quinta-feira, 29 de julho de 2021

Fraquezas físicas e espirituais


O que fazer em relação a elas? O ser humano não nasceu doente, tornou-se doente por conta de suas escolhas. Se elas o afastam das coisas do alto, das coisas de Deus, elas ampliam o que de mal existe dentro de cada um. O mesmo vale, graças a Deus, ao que é bom, se as escolhas nos aproximam do que vem de Deus, crescemos cada vez mais no amor divino e alma caminha rumo à pátria celeste a passos largos.

No entanto, o que fazer no caso de a pessoa decidir pela conversão e buscar sem sucesso uma reviravolta na vida? Ela se arrepende da vida que levava até ali, decide voltar-se para Deus, mas não consegue fazer um esforço que seja suficiente para se erguer e retomar a vida cristã. Falta-lhe forças além das que possui.

E o diabo, sempre atento e muito esperto, ao perceber a intenção do sujeito, corre ao seu encontro numa empreitada maior ainda, confundindo-lhe os sentidos e pensamentos, tudo, para procurar mantê-lo afastado da vida da graça. E assim a pessoa irá ficar se não recorrer ao braço sempre estendido de Jesus Cristo.

A ajuda está ao alcance de um braço, certamente está, mas por muito pouco que satanás oferece ela é deixada de lado. Jesus, para colocar um ponto final na questão deixou bem claro: “Sem mim, nada podeis fazer” – João 15.5.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 27 de julho de 2021

Paixões diabólicas


Segunda carta São Pedro, capítulo dois: “Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Com palavras tão vãs quanto enganadoras, atraem pelas paixões carnais e pela devassidão aqueles que mal acabam de escapar dos homens que vivem no erro”.

E contra essas paixões o mesmo apóstolo lança a seguinte exortação em sua primeira carta, capítulo quatro: “Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo, já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus. Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos, em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias”.

Como vemos, a sagrada escritura é clara: precisa haver um rompimento e definitivo, pois, caso não seja assim, a recaída é uma realidade iminente a se conviver. De qualquer forma, o aviso divino fica dado e o cuidado redobrado. São Paulo vai dizer em sua carta aos Coríntios que “quem está de pé (na vida da graça), cuide para que não caia”. Tudo aquilo que o diabo odeia significa que devemos amar muito. Agindo dessa forma não correremos o risco da assumirmos paixões contrárias àquilo que Deus quer em nossas vidas, pois, estaremos sempre em conformidade com o que ele nos ensina e espera de cada um.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Só coisa boa, só coisa boa


Sofrimentos, tribulações, preocupações, dificuldades, provações, tentações, problemas e a lista pode ainda seguir em frente; porém, todos esses acontecimentos, por mais que pareçam ruins, de acordo com o olhar sobrenatural e divino não o são, ao contrário, além de necessários são benefícios e oportunidades que Deus, ou concede ou permite, para o crescimento da alma no amor, atingindo a estatura de Cristo e como consequência, admitidas no reino dos céus, destino predestinado final.

Pois bem, a natureza humana sente grande dificuldade em compreender como uma dor pode ser algo bom, como algo amargo pode fazer bem, como sofrimentos podem purificar o homem. Essa natureza, que é facilmente corrompida, quer dominar a situação e comandar o modo de vida da pessoa. Satanás, sempre à espreita como um leão procurando a quem dar o bote, prontamente, ao ouvir qualquer sussurro reclamando de Deus ou desejando algo em detrimento da alma, entra nesse cenário e oferece o seu “produto”, suas opções.

O diabo só tem coisa boa, só fala coisa boa, só oferece coisa boa; é só coisa boa! Puxa vida, que Deus mentiroso e desmancha prazer, imperialista e dominador, me criou para sofrer nessa vida e me negar praticamente tudo que eu desejo. Esse Deus e sua lista interminável de proibições. Pobre da alma que cai nesse erro de colocar um olhar mundano sobre sua existência, sua vida, seus desdobramentos e a balança do bem e do mal. Relativizar o que é bom é uma das artimanhas do demônio; por isso aprendemos de Deus que devemos “ser sóbrios e vigiar e orar sem cessar, pois tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém e isso, podemos discernir com o auxílio do Espírito Santo de Deus”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Más Paixões


“Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste das Dominações, para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos, e de nos corrigir de nossas más paixões. Amém!” Essa é a quarta saudação que fazemos quando rezamos o terço de São Miguel. Sobre as paixões, recordemos alguns trechos bíblicos.

São Paulo quando se dirige a Tito, sobre Jesus, nos exorta que ele “veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, que se entregou por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniquidade, nos purificar e nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática do bem” – Tito 2,12-14.

E o apóstolo continua no capítulo seguinte sua exortação: “não falem mal dos outros, sejam pacíficos, afáveis e saibam dar provas de toda mansidão para com todos os homens. Porque também nós outrora éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de paixões de toda espécie, vivendo na malícia e na inveja, detestáveis, odiando-nos uns aos outros. Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna. Certa é esta doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que os que abraçaram a fé em Deus se esforcem por se aperfeiçoar na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens”.

Certamente a exortação traz ótimos lembretes e sérios apontamentos e, mais uma vez, percebemos que se trata de uma escolha: abraçamos a ruína da alma através das más paixões ou a glória vindoura dos céus exercendo no agora uma vida consciente e sóbria, pautada na palavra de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 23 de julho de 2021

A lembrança dos valores


Nossa vida é cheia de propósitos; passamos ano após ano prometendo aos outros, prometendo a nós mesmos e prometendo a Deus muitas coisas. Todavia, em nosso caminhar toda essa gama de promessas vai cotidianamente sendo peneirada. Lucas 22,31-32 – “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos”.

Como vemos, somos física e espiritualmente provados, tentados, desafiados ou como vimos no trecho bíblico: peneirados.

Deus quer uma elite de filhos e herdeiros do seu reino com ele, na felicidade eterna do paraíso. Por aqui, vivemos uma preparação para essa realidade que nos aguarda, exercendo no agora o cumprimento de nossas atitudes e decisões. A Virgem Maria nos garantiu em suas aparições que seu filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, deixou tudo que precisamos para nos salvar.

Seu filho nos ensinou que temos o dia de hoje para vivermos como é do agrado de Deus, nosso tempo restante é sempre uma incógnita, devemos sempre presumir que a passagem desta etapa de vida para a outra é iminente, pois, não somos senhores do minuto seguinte de nossas vidas. Ademais, e para piorar as coisas, ficamos embotados, quase que eufóricos pela tentativa mundana de transformar nossas vidas num constante parque de diversões, longe de qualquer compromisso sério com Deus ou com o próximo. Ele que selou alianças com suas criaturas predestinadas ao céu, espera também que o imitemos aqui em vida. Se olhamos para a beleza de sua criação, feita para nos servir, isso deve nos lembrar da seriedade das coisas, dos valores que possuem. O mesmo quando em nossas vidas carregamos as marcas dos compromissos assumidos, como uma aliança ao dedo; ela vale mais que o valor gasto para comprar, cada ano em que foi honrada vale muito, assim como a cruz de madeira de Jesus, o que aconteceu ali vale mais, muito mais que o valor monetário que aquele madeiro possuía.

As atitudes transformam, dão significado e valor, e sempre nos lembram que nunca devemos desacreditar em algo que veio do céu, aquele sangue derramado em toda a paixão de Jesus, cada gota, tem um valor imensurável.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 20 de julho de 2021

Algo pode estar errado


Uma vida de erros e desacertos e insistentes tentativas fúteis de se conseguir o que quer passando por cima e prejudicando os outros por conta de motivos egoístas tem, além de seu preço, a sua causa. Por causa disso o sujeito não pode esperar que tudo vá bem em sua vida cem por cento do tempo. Uma hora a fatura será apresentada, ou em parcelas ou tudo de uma vez só.

Eclesiastes 12,13-14 – “Teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Como vemos, o crivo da justiça irá peneirar cada um. Deus, insistente que é, mesmo que abandone as criaturas as suas más paixões (carta aos Romanos), nos fala de modos diversos e certamente tanto murro em ponta de faca que damos é um aviso dos céus, pois não fomos criados para sofrimentos além dos enviados ou permitidos por Deus. Agindo com má conduta e tentando o sucesso dos homens vamos nos comportando com vistas a promover da parte do altíssimo uma abominação.

Tiago 4,2-10 – “Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões. Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou imaginais que em vão diz a Escritura: Sois amados até o ciúme pelo espírito que habita em vós? Deus, porém, dá uma graça ainda mais abundante. Por isso, ele diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes (Provérbios 3,34). Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Não queira chamar a atenção


Mateus 6,1-6 – “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á. Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.

Como vemos, Jesus nos alerta que Deus não está atrás de assistir demonstrações de vangloria de nossa parte; ele sempre vigia nosso cerne, nosso coração. Mais vale para ele que fujamos dos holofotes expositivos, apontados para os egos carentes de atenção, plateia e aplausos se o que motivou isso não se originou dos princípios cristãos.

Como Jesus Cristo nos ensinou que tudo brota do coração e que os olhos são a janela da alma, somos medidos pelo resultado daquilo que fazemos (Apocalipse 22,12). Precisamos das razões certas atuando em nossas vidas para que frutifiquem na medida que Deus espera de cada um. Naturalmente podemos atrair o bem praticando-o, mesmo que o mal queira que nos movimentemos em sua direção e com seu apoio. “Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos” – 1ª Tessalonicenses 5,15.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Não adianta teimar com Deus


Tem gente que acha que adianta, teima em ser rebelde quanto aos seus mandamentos, sua palavra e tudo que dele vem, porque Deus quer nos permitir entrar em “seu céu” somente se padecermos aqui na terra, comermos o pão que o diabo amassou, sofrermos para lá de nossas capacidades em troca de pouquíssimas migalhas de felicidade terrena e abundantes proibições e sofrimentos.

Pois bem, se parece que é assim a boa notícia é que é assim mesmo. Todavia, por causa do olhar que é lançado sobre tudo, temos uma tendência diabólica de descordar de Deus em praticamente tudo. Esse Deus aí me nega tudo que quero, tudo que peço, se eu me humilhar aos seus pés, aí conforme seu querer e em seu tempo, ele vai me concedendo o que preciso. O que eu quero? É um sonho distante, quanta falta de consideração: assim reclama o pecador, que julga que Deus precisa agir como o vovô – que mima o netinho – ou como o papai Noel, que sempre irá dar um presentinho para a criança travessa.

As pessoas não param para refletir que não adianta insistir nessa queda de braço.

Deus se inclina para nos ouvir, para nos ensinar, para nos corrigir, para nos educar, para nos acompanhar, para nos amar. Deus castiga e corrige aqueles que ama, diz sua santa palavra. A teimosia sempre parte de nós, não é ele que teima em não nos dar “os presentinhos e mimos” que tanto queremos.

Feliz quem pede a ele forças para parar de ser uma pessoa fora da realidade que o cerca, uma realidade que é espiritual e que move o sujeito para um propósito muito maior e duradouro do que uma vida terrena nos moldes de um parque de diversões, regada a farras e todo tipo de divertimento desregrado. Se queremos ser teimosos e insistentes, que sejamos contra o diabo, incansável inimigo que quer nos ver no inferno para toda a eternidade.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A mulher depois que casa, estraga


Não é assim? O rapaz encontra uma moça, começa o namoro, tudo vai bem, passa pelo noivado, tudo se intensifica e depois assume o matrimônio para a vida toda. Mal começam a viver juntos e as diferenças que estiveram ocultas em tetos separados agora precisam conviver sob o mesmo espaço.

Os homens ficam sem entender; o que foi que aconteceu com minha mulher? Era tudo uma beleza antes de casar, mas mal começamos a viver juntos ela se transformou. Não é o que eu quero, nem o que eu esperava, nem o que eu imaginava e tudo se tornou uma frustração. Deus disse que não era bom que o homem ficasse só e para isso criou a mulher, sua companheira; só que detalhe: parece que esqueceu de avisa-la – assim resmunga o homem.

Mas o homem, muito esperto e ligeiro, resolve com maestria esse problema: arruma outra mulher para completar o que está faltando dentro de casa, e não se trata apenas de relação sexual. Mas existe um detalhe nisso tudo, se pelo ponto de vista do homem foi a mulher que “estragou”, como é que ele encontrou outra mulher que possui o que a que está em sua casa não possui ou deixou de possuir? E mais, então no outro matrimônio foi o homem quem “estragou”, quem “deu defeito”? Que maluquice!

Na verdade, é o mesmo veneno que atinge a todos. O marido deixa de tratar a mulher como sua esposa e espera dela uma empregada, uma provedora dos prazeres e uma substituta para as funções que sua mãe exercia antes do casamento. A esposa deixa de tratar o homem como seu marido e espera dele um mestre da bricolagem na casa, um hóspede que não faça nada de errado em seu reduto maior (o lar) e que não a cobre a respeito de nada, seja qual for a natureza. Faz o que a mulher então? Imita o homem e busca ter outro homem em sua vida para completar o que lhe falta dentro de casa, já que esse marido “estragou”.

O diabo é esperto e bom ouvinte, como todos não buscam a ajuda de Deus e o colocam dentro de suas vidas, de suas famílias, de seus lares e de seus corações, abrem espaço para a investida desgraçada do demônio que, no final das contas, promove um “estrago” muito maior na vida daqueles que escolheram virar as costas para Jesus e tentar resolver a vida sem o seu auxílio.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Promessas divinas e terrenas


Pois bem, todo cristão sabe e até mesmo aqueles que se dispuseram a conhecer um pouco sobre a “pessoa” de Jesus Cristo e a mensagem que ele trouxe do Pai, que sua palavra é definitiva. O que está dito não será mudado. Malaquias 3,6 – “Sou o Senhor e não mudo”. Isaías 45,23 – “Minhas palavras não serão revogadas”. Como vemos, se ele é nosso senhor, não muda e o que diz não será superado, então fica lógico acatar que suas promessas, atitudes e fidelidade para consigo (honestidade) e para conosco é algo que irá perdurar eternamente.

Pode parecer que não algumas vezes, quando passamos por dificuldades e somos contrariados naquilo que desejamos, pois, ele não nos dá o que pedimos e sim o que precisamos – já que “não quer uma multidão de filhos infiéis e inúteis” – Eclesiástico 15,22. Para isso, termos o que queremos, nosso querer precisa estar alinhado ao dele; do contrário iremos nos debater como peixe em água rasa e sucumbir às práticas soluções do inimigo.

Sabemos que suas promessas funcionam assim, no grau e estatura de sua realidade. Mas e nós, que não conseguimos corresponder na mesma envergadura que essa situação – de filhos do altíssimo pelo batismo e herdeiros, portanto, do reino dos céus – nos move a fazer?

Prometemos a Deus mundos e fundos; em épocas de “vacas gordas” e calmarias na vida, somos inteiramente gratos e é fácil colocar em prática toda a nossa disposição e comprometimento com ele. Se, no entanto, no caminhar de nossas vidas as pedras e os ventos contrários chegam ao nosso encontro, desanimamos e mui rapidamente comutamos o que nós próprios tínhamos decidido fazer. Quanta fraqueza e falta de firmeza, propomos e nos comprometemos, durante a vida, com Deus e com o próximo e cedemos tão facilmente, vamos nos adaptando a nossa fragilidade e sequer violentamos nossa natureza obrigando-a a nos obedecer. Claro, lutamos desarmados por escolha própria, não conseguimos sozinhos fazer nada que esteja apontado para o céu, isso nos garantiu Jesus. Para honrarmos o que temos que fazer e ser nessa caminhada, o auxílio divino e a comunhão com o Cristo devem estar acima de tudo, pois o sangue derramado na cruz cobra de cada um, no mínimo, o máximo de esforço.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Morte, alegria e tristeza


A morte tem sua veia paradoxal; ela é benvinda e também não é. Tudo depende do olhar que lançamos sobre a questão. Sabemos que é necessária, “ao pó voltarás” – disse nosso criador. Ela é recheada de atributos, marca o final de uma etapa e o início de outra. Se pela fé cremos que temos uma alma eterna, então reconhecemos que ela está mais próxima do que podemos imaginar; pois o que é uma vida terrena de muitos anos comparando-se à vida eterna?

Todavia, essa passagem de estado de vida que ela marca, além de caracteriza-la como um portal, marca o fim de nossa temporalidade. Hoje, temos tempo para nos esforçar em viver uma vida pautada no evangelho, nos mandamentos e que agrade a Deus. Temos tempo para deixar os erros, deixar as reincidências do mal que praticamos insistentemente e nos movimentarmos no sentido de uma verdadeira, sincera, profunda e definitiva conversão.

Ela causa medo para alguns? Causa sim! Medo da forma como se vai morrer? Também! Morte repentina ou não? Também, afinal, já dissemos, assim que morrermos não teremos mais tempo para nos endireitarmos na vida. Caberá, na frente do justo juiz – Nosso Senhor Jesus Cristo, dar explicações, não desculpas, e recebermos o prêmio ou a condenação, pois, acabou o tempo e as chances que recebemos em vida, antes do episódio da morte.

E ela sucede a morte das mortes. A morte na cruz de nosso redentor, que aceitou precisar viver isso para que cada um depois de sua própria morte pudesse retornar para a pátria celeste, na felicidade eterna no reino dos céus. Então podemos dizer: que alegria será morrer! Não diz São Paulo que morrer é lucro? Se assim pensava é porque vivia uma vida em conformidade com o que Deus nos pede. Ao contrário, tristeza seria ser ceifado por ela em meio a uma vida totalmente desviada do caminho que Jesus abriu para nós (João 14,6).

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 13 de julho de 2021

O presente nosso de cada dia


Nossa vida percorre uma trajetória de início, meio e fim. Quanto ao período em que ela se passa nunca soubemos, nem saberemos; não sabemos quando começará, nem se estamos no fim, tampouco se irá acabar naquele exato momento. Ela é assim, tem uma duração que desconhecemos e por isso, se torna um acontecimento, uma bênção divina muito especial.

Nosso passado virou história, nosso futuro é um mistério, nosso presente é uma dádiva divina; por isso recebe o nome de “presente”! A cada dia recebemos de Deus um novo presente, recheado de boas e/ou más surpresas, porém, certamente dentro dele podemos nos movimentar na direção daquilo que é certo. Agir na retidão afasta arrependimentos.

1ª Pedro 1,13-17 – “Sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (Levítico 11,44). Se invocais como Pai aquele que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas obras, vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação”.

Então, durante esse período de nosso caminhar, nossa peregrinação, esse temor, que consiste em ter medo de desagradar a Deus e que ele se afaste de nós, entristecido porque escolhemos ser amigos do mundo, deve pesar com muita intensidade em nossa cruz do dia a dia. Amor e temor andam juntos e florescem a cada dia a certeza, pautados na esperança e fé, que devem ser inabaláveis, de que um dia estaremos na felicidade eterna do reino dos céus onde, olhando para trás, iremos agradecer por termos escolhido o “sim” e “resistidos até o sangue na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Deus e o anonimato


Essa é uma escolha que cabe a cada um; isso mesmo, pois, podemos escolher vivermos debaixo de seu especial cuidado ou podemos escolher vivermos apenas sob seus cuidados genéricos, como das espécies animais ou vegetais, por exemplo. Deus cuida de toda a fauna e cuida de toda a flora, mas, com o ser humano, feito à sua imagem e semelhança, Deus trata a cada um pela sua individualidade, a menos, como já dissemos, que a pessoa escolha isolar-se dessa especial atenção divina.

Se assim decidir, a santa palavra nos ensina que o altíssimo nos entrega às nossas paixões desregradas; ao contrário, se optamos em amá-lo e servi-lo, colhemos sua fidelidade que é eterna onde, já aqui na terra, tudo contribui para o bem daqueles que o amam – Romanos 8,26.

Dessa forma, colocadas as coisas neste patamar, a fé apresenta-se como “ingrediente” fundamental nessa “receita” comportamental que nos conduzirá para a felicidade eterna do reino dos céus. Por ela, temos a certeza de que uma conduta reta nos livrará, já no aqui e agora, de um anonimato prejudicial para a alma. E as coisas não são assim mesmo? Quem nesta vida já se aventurou relacionar-se com Deus e foi atendido não lhe pareceu que a “pontualidade” apresentada ao criador do céu e da terra foi ouvida e devidamente tratada? Com a devida e exclusiva atenção? Pois bem, para Deus somos uma pessoa, temos um nome e somos únicos; por que escolhermos uma posição de anonimato quando temos o direito – pelo batismo – de sermos filhos e herdeiros da glória celeste? Sempre dizemos: é questão de escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 6 de julho de 2021

Virando páginas


Quando estamos numa leitura atenta, mergulhados em seu enredo – até fazendo parte da mesma – vamos adentrando cada vez mais fundo na história do livro e, página por página, vamos virando, virando e virando, ansiosos por chegarmos ao final. Para o leitor, as horas passam tão rapidamente ao ponto de ser fácil nem se dar conta do tempo transcorrido; isso porque havia o maior interesse naquilo que se estava fazendo.

Pois bem, não dizem as “línguas” por aí que a vida dá para escrever um livro? Pois é, nossa vida, de fato, não deixa de ser uma história que a cada dia vamos virando a página. E página virada na vida ou pode ser lembrada, relembrada, lamentada ou agradecida. Podemos colher boas lembranças ou não, podemos lembrar por mais de uma vez, sentir verdadeiro pesar por causa dos erros ou um agradecimento por termos feito a coisa certa.

O problema, no entanto, do pobre pecador, é que ele não quer virar páginas e mais páginas, não quer avançar em sua jornada de vida, quer ficar estacionado neste ou naquele assunto de sua jornada. Pior é quando são assuntos que desagradam a Deus, que espera de cada um uma caminhada que busque alcançar a estatura do Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1).

Não adianta, é como dizia o Padre Duarte Sousa Lara: “é preciso romper com o pecado definitivamente; não adianta tentar encher um balde de água que está furado, primeiro é preciso tampar o buraco”. Ou seja, vire a página, tome uma atitude, converta-se e volte para os braços abertos de Deus. E mais, é preciso ainda deixar o egoísmo de lado para que, a cada virada de página, aqueles que fazem parte de sua vida o acompanhem, pois, não estamos sozinhos e não devemos viver como se o fôssemos transformando todos e tudo em objetos a nosso dispor. Temos uma reputação (de filhos de Deus) para cuidar e um dever de nos comportarmos como tal. Certamente não iríamos querer que quando chegar a última virada de página que Deus irá dar no dia do juízo final, no fim dos tempos, ficássemos do lado que foi virado (condenados) e sim do lado que foi aberto (a entrada no reino dos céus).

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Ninguém morre em paz se não perdoar


O perdão, que exige abrir mão da justiça, liberta a alma pois, existe mais alegria em dar do que receber, lemos nas sagradas escrituras. Quando se perdoa a alma é lavada, de ambos os lados, porque é dado maior crédito para os frutos do amor do que para sentimentos menores, que aprisionam o coração e o impedem de voar ao encontro de Deus.

Ademais, sobre o assunto Jesus “lança” uma luz devastadora sobre nós: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai Celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará” – Mateus 6,14-15. Eis aí o aviso dos avisos e não se trata de desculpar, de deixar para lá e ainda advertir o próximo que se fizer de novo não tem mais perdão.

O que seria dos seres humanos se Deus agisse assim, na mesma moeda? Quantos de nós somos reincidentes e constantes pecadores. Vamos lá, Jesus tem mais a dizer sobre o assunto, pois, em resposta a indagação de Pedro sobre quantas vezes perdoar, o Cristo não impõe limite: “Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” – Mateus 18,21-22.

Então, como sempre precisamos do perdão de Deus, não devemos nega-lo a quem precisa, pois, deste mesmo veneno poderemos experimentar se for negado a nós. Outra dica do Cristo: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas” – Mateus 7,12. Como vemos, precisamos pedir que nosso coração seja sempre semelhante ao coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre pronto para amar e perdoar e isso, a qualquer custo, pois, essa atitude está elencada entre as que contribuem para alcançarmos o céu eterno.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Nossa vida valeu a vida de Jesus


As dificuldades oriundas da desobediência humana causaram em toda a caminhada sobre esta terra inúmeros percalços e tropeços durante o passo a passo rumo as moradas eternas. Deus não abandonou suas criaturas, ao contrário, até aliança eterna com elas ele fez. Todavia, apesar dos esforços divinos, como acompanhamos em toda a história da humanidade nos relatos bíblicos, foi necessário, como se lê – na plenitude dos tempos – que fosse enviado a solução definitiva para reatar o elo quebrado e impagável por causa da natureza humana: Jesus Cristo.

Vindo ao convívio com os homens, precisou de uma peregrinação pública de três anos para colocar os “pingos nos ‘is’” e assumir para si o pagamento da dívida que o ser humano tinha contraído com o ser divino. Assim, Jesus Cristo, ser divino, vindo ao mundo para adquirir a natureza humana, colocou-se em condições de mediar as duas partes e quitar a grave desobediência cometida.

Fazendo isso reabriu o caminho do céu e nossa vida foi remida pelo seu sangue na cruz, a expiação definitiva foi feita e, além disso: o Cristo nos garantiu que estará conosco todos os dias. Pois bem, uma pessoa que se dispôs a viver o que viveu neste vale de lágrimas para suportar o peso do fardo de cada pessoa em toda a existência humana, apenas para que possamos fazer a nossa parte para ir ao céu, se esse for nosso desejo, sem dúvida alguma expressou a mais alta forma de amor e não merece, em instância qualquer, uma resposta/reação menor que aponte na mesma direção: a direção do amor.

Agora, se esse for nosso desejo – ir ao céu – então, Jesus Cristo no concede a cruz da salvação, a cruz de cada dia, para que vivamos segundo os mandatos divinos, sua palavra e seu evangelho e, ao final, possamos, através de nosso esforço e sua ajuda, trocarmos a cruz (a dor que é filha do amor) pela felicidade eterna do paraíso. Sempre dizemos por aqui: é uma questão de escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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