Não é assim? O rapaz encontra uma moça, começa o namoro,
tudo vai bem, passa pelo noivado, tudo se intensifica e depois assume o
matrimônio para a vida toda. Mal começam a viver juntos e as diferenças que
estiveram ocultas em tetos separados agora precisam conviver sob o mesmo
espaço.
Os homens ficam sem entender; o que foi que aconteceu com
minha mulher? Era tudo uma beleza antes de casar, mas mal começamos a viver
juntos ela se transformou. Não é o que eu quero, nem o que eu esperava, nem o
que eu imaginava e tudo se tornou uma frustração. Deus disse que não era bom
que o homem ficasse só e para isso criou a mulher, sua companheira; só que
detalhe: parece que esqueceu de avisa-la – assim resmunga o homem.
Mas o homem, muito esperto e ligeiro, resolve com maestria esse
problema: arruma outra mulher para completar o que está faltando dentro de casa,
e não se trata apenas de relação sexual. Mas existe um detalhe nisso tudo, se
pelo ponto de vista do homem foi a mulher que “estragou”, como é que ele encontrou
outra mulher que possui o que a que está em sua casa não possui ou deixou de
possuir? E mais, então no outro matrimônio foi o homem quem “estragou”, quem “deu
defeito”? Que maluquice!
Na verdade, é o mesmo veneno que atinge a todos. O marido
deixa de tratar a mulher como sua esposa e espera dela uma empregada, uma provedora
dos prazeres e uma substituta para as funções que sua mãe exercia antes do
casamento. A esposa deixa de tratar o homem como seu marido e espera dele um
mestre da bricolagem na casa, um hóspede que não faça nada de errado em seu
reduto maior (o lar) e que não a cobre a respeito de nada, seja qual for a natureza.
Faz o que a mulher então? Imita o homem e busca ter outro homem em sua vida
para completar o que lhe falta dentro de casa, já que esse marido “estragou”.
O diabo é esperto e bom ouvinte, como todos não buscam a
ajuda de Deus e o colocam dentro de suas vidas, de suas famílias, de seus lares
e de seus corações, abrem espaço para a investida desgraçada do demônio que, no
final das contas, promove um “estrago” muito maior na vida daqueles que
escolheram virar as costas para Jesus e tentar resolver a vida sem o seu
auxílio.
Fonte: Jefferson Roger
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