Essa é uma escolha que cabe a cada um; isso mesmo, pois,
podemos escolher vivermos debaixo de seu especial cuidado ou podemos escolher
vivermos apenas sob seus cuidados genéricos, como das espécies animais ou
vegetais, por exemplo. Deus cuida de toda a fauna e cuida de toda a flora, mas,
com o ser humano, feito à sua imagem e semelhança, Deus trata a cada um pela
sua individualidade, a menos, como já dissemos, que a pessoa escolha isolar-se
dessa especial atenção divina.
Se assim decidir, a santa palavra nos ensina que o altíssimo
nos entrega às nossas paixões desregradas; ao contrário, se optamos em amá-lo e
servi-lo, colhemos sua fidelidade que é eterna onde, já aqui na terra, tudo
contribui para o bem daqueles que o amam – Romanos 8,26.
Dessa forma, colocadas as coisas neste patamar, a fé
apresenta-se como “ingrediente” fundamental nessa “receita” comportamental que
nos conduzirá para a felicidade eterna do reino dos céus. Por ela, temos a
certeza de que uma conduta reta nos livrará, já no aqui e agora, de um
anonimato prejudicial para a alma. E as coisas não são assim mesmo? Quem nesta
vida já se aventurou relacionar-se com Deus e foi atendido não lhe pareceu que a
“pontualidade” apresentada ao criador do céu e da terra foi ouvida e
devidamente tratada? Com a devida e exclusiva atenção? Pois bem, para Deus somos
uma pessoa, temos um nome e somos únicos; por que escolhermos uma posição de
anonimato quando temos o direito – pelo batismo – de sermos filhos e herdeiros
da glória celeste? Sempre dizemos: é questão de escolha.
Fonte: Jefferson Roger
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