“Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste das
Dominações, para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos, e
de nos corrigir de nossas más paixões. Amém!” Essa é a quarta saudação que
fazemos quando rezamos o terço de São Miguel. Sobre as paixões, recordemos
alguns trechos bíblicos.
São Paulo quando se dirige a Tito, sobre Jesus, nos exorta
que ele “veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e
a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, na expectativa da
nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador,
Jesus Cristo, que se entregou por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniquidade,
nos purificar e nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática do bem”
– Tito 2,12-14.
E o apóstolo continua no capítulo seguinte sua exortação: “não
falem mal dos outros, sejam pacíficos, afáveis e saibam dar provas de toda
mansidão para com todos os homens. Porque também nós outrora éramos insensatos,
rebeldes, transviados, escravos de paixões de toda espécie, vivendo na malícia
e na inveja, detestáveis, odiando-nos uns aos outros. Mas um dia apareceu a
bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por
causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude
de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e
renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de
Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne,
em esperança, herdeiros da vida eterna. Certa é esta doutrina, e quero que a
ensines com constância e firmeza, para que os que abraçaram a fé em Deus se
esforcem por se aperfeiçoar na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens”.
Certamente a exortação traz ótimos lembretes e sérios
apontamentos e, mais uma vez, percebemos que se trata de uma escolha: abraçamos
a ruína da alma através das más paixões ou a glória vindoura dos céus exercendo
no agora uma vida consciente e sóbria, pautada na palavra de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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