Tem gente que acha que adianta, teima em ser rebelde quanto
aos seus mandamentos, sua palavra e tudo que dele vem, porque Deus quer nos
permitir entrar em “seu céu” somente se padecermos aqui na terra, comermos o
pão que o diabo amassou, sofrermos para lá de nossas capacidades em troca de
pouquíssimas migalhas de felicidade terrena e abundantes proibições e
sofrimentos.
Pois bem, se parece que é assim a boa notícia é que é assim
mesmo. Todavia, por causa do olhar que é lançado sobre tudo, temos uma tendência
diabólica de descordar de Deus em praticamente tudo. Esse Deus aí me nega tudo
que quero, tudo que peço, se eu me humilhar aos seus pés, aí conforme seu querer
e em seu tempo, ele vai me concedendo o que preciso. O que eu quero? É um sonho
distante, quanta falta de consideração: assim reclama o pecador, que julga que
Deus precisa agir como o vovô – que mima o netinho – ou como o papai Noel, que
sempre irá dar um presentinho para a criança travessa.
As pessoas não param para refletir que não adianta insistir
nessa queda de braço.
Deus se inclina para nos ouvir, para nos ensinar, para nos corrigir,
para nos educar, para nos acompanhar, para nos amar. Deus castiga e corrige
aqueles que ama, diz sua santa palavra. A teimosia sempre parte de nós, não é
ele que teima em não nos dar “os presentinhos e mimos” que tanto queremos.
Feliz quem pede a ele forças para parar de ser uma pessoa
fora da realidade que o cerca, uma realidade que é espiritual e que move o
sujeito para um propósito muito maior e duradouro do que uma vida terrena nos
moldes de um parque de diversões, regada a farras e todo tipo de divertimento
desregrado. Se queremos ser teimosos e insistentes, que sejamos contra o diabo,
incansável inimigo que quer nos ver no inferno para toda a eternidade.
Fonte: Jefferson Roger
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