segunda-feira, 5 de julho de 2021

Ninguém morre em paz se não perdoar


O perdão, que exige abrir mão da justiça, liberta a alma pois, existe mais alegria em dar do que receber, lemos nas sagradas escrituras. Quando se perdoa a alma é lavada, de ambos os lados, porque é dado maior crédito para os frutos do amor do que para sentimentos menores, que aprisionam o coração e o impedem de voar ao encontro de Deus.

Ademais, sobre o assunto Jesus “lança” uma luz devastadora sobre nós: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai Celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará” – Mateus 6,14-15. Eis aí o aviso dos avisos e não se trata de desculpar, de deixar para lá e ainda advertir o próximo que se fizer de novo não tem mais perdão.

O que seria dos seres humanos se Deus agisse assim, na mesma moeda? Quantos de nós somos reincidentes e constantes pecadores. Vamos lá, Jesus tem mais a dizer sobre o assunto, pois, em resposta a indagação de Pedro sobre quantas vezes perdoar, o Cristo não impõe limite: “Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” – Mateus 18,21-22.

Então, como sempre precisamos do perdão de Deus, não devemos nega-lo a quem precisa, pois, deste mesmo veneno poderemos experimentar se for negado a nós. Outra dica do Cristo: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas” – Mateus 7,12. Como vemos, precisamos pedir que nosso coração seja sempre semelhante ao coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre pronto para amar e perdoar e isso, a qualquer custo, pois, essa atitude está elencada entre as que contribuem para alcançarmos o céu eterno.

Fonte: Jefferson Roger


 

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