As dificuldades oriundas da desobediência humana causaram em
toda a caminhada sobre esta terra inúmeros percalços e tropeços durante o passo
a passo rumo as moradas eternas. Deus não abandonou suas criaturas, ao
contrário, até aliança eterna com elas ele fez. Todavia, apesar dos esforços
divinos, como acompanhamos em toda a história da humanidade nos relatos bíblicos,
foi necessário, como se lê – na plenitude dos tempos – que fosse enviado a
solução definitiva para reatar o elo quebrado e impagável por causa da natureza
humana: Jesus Cristo.
Vindo ao convívio com os homens, precisou de uma peregrinação
pública de três anos para colocar os “pingos nos ‘is’” e assumir para si o
pagamento da dívida que o ser humano tinha contraído com o ser divino. Assim,
Jesus Cristo, ser divino, vindo ao mundo para adquirir a natureza humana,
colocou-se em condições de mediar as duas partes e quitar a grave desobediência
cometida.
Fazendo isso reabriu o caminho do céu e nossa vida foi
remida pelo seu sangue na cruz, a expiação definitiva foi feita e, além disso:
o Cristo nos garantiu que estará conosco todos os dias. Pois bem, uma pessoa
que se dispôs a viver o que viveu neste vale de lágrimas para suportar o peso do
fardo de cada pessoa em toda a existência humana, apenas para que possamos
fazer a nossa parte para ir ao céu, se esse for nosso desejo, sem dúvida alguma
expressou a mais alta forma de amor e não merece, em instância qualquer, uma
resposta/reação menor que aponte na mesma direção: a direção do amor.
Agora, se esse for nosso desejo – ir ao céu – então, Jesus Cristo
no concede a cruz da salvação, a cruz de cada dia, para que vivamos segundo os
mandatos divinos, sua palavra e seu evangelho e, ao final, possamos, através de
nosso esforço e sua ajuda, trocarmos a cruz (a dor que é filha do amor) pela
felicidade eterna do paraíso. Sempre dizemos por aqui: é uma questão de
escolha.
Fonte: Jefferson Roger
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