terça-feira, 13 de julho de 2021

O presente nosso de cada dia


Nossa vida percorre uma trajetória de início, meio e fim. Quanto ao período em que ela se passa nunca soubemos, nem saberemos; não sabemos quando começará, nem se estamos no fim, tampouco se irá acabar naquele exato momento. Ela é assim, tem uma duração que desconhecemos e por isso, se torna um acontecimento, uma bênção divina muito especial.

Nosso passado virou história, nosso futuro é um mistério, nosso presente é uma dádiva divina; por isso recebe o nome de “presente”! A cada dia recebemos de Deus um novo presente, recheado de boas e/ou más surpresas, porém, certamente dentro dele podemos nos movimentar na direção daquilo que é certo. Agir na retidão afasta arrependimentos.

1ª Pedro 1,13-17 – “Sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (Levítico 11,44). Se invocais como Pai aquele que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas obras, vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação”.

Então, durante esse período de nosso caminhar, nossa peregrinação, esse temor, que consiste em ter medo de desagradar a Deus e que ele se afaste de nós, entristecido porque escolhemos ser amigos do mundo, deve pesar com muita intensidade em nossa cruz do dia a dia. Amor e temor andam juntos e florescem a cada dia a certeza, pautados na esperança e fé, que devem ser inabaláveis, de que um dia estaremos na felicidade eterna do reino dos céus onde, olhando para trás, iremos agradecer por termos escolhido o “sim” e “resistidos até o sangue na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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