Nossa vida percorre uma trajetória de início, meio e fim. Quanto
ao período em que ela se passa nunca soubemos, nem saberemos; não sabemos
quando começará, nem se estamos no fim, tampouco se irá acabar naquele exato
momento. Ela é assim, tem uma duração que desconhecemos e por isso, se torna um
acontecimento, uma bênção divina muito especial.
Nosso passado virou história, nosso futuro é um mistério,
nosso presente é uma dádiva divina; por isso recebe o nome de “presente”! A
cada dia recebemos de Deus um novo presente, recheado de boas e/ou más
surpresas, porém, certamente dentro dele podemos nos movimentar na direção
daquilo que é certo. Agir na retidão afasta arrependimentos.
1ª Pedro 1,13-17 – “Sede sóbrios e colocai toda vossa
esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. À
maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis
antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos
chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito:
Sede santos, porque eu sou santo (Levítico 11,44). Se invocais como Pai aquele
que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas obras, vivei com
temor durante o tempo da vossa peregrinação”.
Então, durante esse período de nosso caminhar, nossa
peregrinação, esse temor, que consiste em ter medo de desagradar a Deus e que
ele se afaste de nós, entristecido porque escolhemos ser amigos do mundo, deve
pesar com muita intensidade em nossa cruz do dia a dia. Amor e temor andam juntos
e florescem a cada dia a certeza, pautados na esperança e fé, que devem ser
inabaláveis, de que um dia estaremos na felicidade eterna do reino dos céus
onde, olhando para trás, iremos agradecer por termos escolhido o “sim” e “resistidos
até o sangue na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4.
Fonte: Jefferson Roger
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