terça-feira, 27 de julho de 2021

Paixões diabólicas


Segunda carta São Pedro, capítulo dois: “Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Com palavras tão vãs quanto enganadoras, atraem pelas paixões carnais e pela devassidão aqueles que mal acabam de escapar dos homens que vivem no erro”.

E contra essas paixões o mesmo apóstolo lança a seguinte exortação em sua primeira carta, capítulo quatro: “Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo, já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus. Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos, em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias”.

Como vemos, a sagrada escritura é clara: precisa haver um rompimento e definitivo, pois, caso não seja assim, a recaída é uma realidade iminente a se conviver. De qualquer forma, o aviso divino fica dado e o cuidado redobrado. São Paulo vai dizer em sua carta aos Coríntios que “quem está de pé (na vida da graça), cuide para que não caia”. Tudo aquilo que o diabo odeia significa que devemos amar muito. Agindo dessa forma não correremos o risco da assumirmos paixões contrárias àquilo que Deus quer em nossas vidas, pois, estaremos sempre em conformidade com o que ele nos ensina e espera de cada um.

Fonte: Jefferson Roger


 

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