Segunda carta São Pedro, capítulo dois: “Assim como houve
entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que
introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Com palavras tão vãs quanto
enganadoras, atraem pelas paixões carnais e pela devassidão aqueles que mal
acabam de escapar dos homens que vivem no erro”.
E contra essas paixões o mesmo apóstolo lança a seguinte
exortação em sua primeira carta, capítulo quatro: “Assim, pois, como Cristo
padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na
carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo,
já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus.
Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos,
em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas
idolatrias”.
Como vemos, a sagrada escritura é clara: precisa haver um
rompimento e definitivo, pois, caso não seja assim, a recaída é uma realidade
iminente a se conviver. De qualquer forma, o aviso divino fica dado e o cuidado
redobrado. São Paulo vai dizer em sua carta aos Coríntios que “quem está de pé (na
vida da graça), cuide para que não caia”. Tudo aquilo que o diabo odeia significa
que devemos amar muito. Agindo dessa forma não correremos o risco da assumirmos
paixões contrárias àquilo que Deus quer em nossas vidas, pois, estaremos sempre
em conformidade com o que ele nos ensina e espera de cada um.
Fonte: Jefferson Roger
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