Pois bem, todo cristão sabe e até mesmo aqueles que se dispuseram
a conhecer um pouco sobre a “pessoa” de Jesus Cristo e a mensagem que ele trouxe
do Pai, que sua palavra é definitiva. O que está dito não será mudado. Malaquias
3,6 – “Sou o Senhor e não mudo”. Isaías 45,23 – “Minhas palavras não serão
revogadas”. Como vemos, se ele é nosso senhor, não muda e o que diz não será
superado, então fica lógico acatar que suas promessas, atitudes e fidelidade
para consigo (honestidade) e para conosco é algo que irá perdurar eternamente.
Pode parecer que não algumas vezes, quando passamos por
dificuldades e somos contrariados naquilo que desejamos, pois, ele não nos dá o
que pedimos e sim o que precisamos – já que “não quer uma multidão de filhos
infiéis e inúteis” – Eclesiástico 15,22. Para isso, termos o que queremos,
nosso querer precisa estar alinhado ao dele; do contrário iremos nos debater
como peixe em água rasa e sucumbir às práticas soluções do inimigo.
Sabemos que suas promessas funcionam assim, no grau e
estatura de sua realidade. Mas e nós, que não conseguimos corresponder na mesma
envergadura que essa situação – de filhos do altíssimo pelo batismo e herdeiros,
portanto, do reino dos céus – nos move a fazer?
Prometemos a Deus mundos e fundos; em épocas de “vacas
gordas” e calmarias na vida, somos inteiramente gratos e é fácil colocar em
prática toda a nossa disposição e comprometimento com ele. Se, no entanto, no caminhar
de nossas vidas as pedras e os ventos contrários chegam ao nosso encontro,
desanimamos e mui rapidamente comutamos o que nós próprios tínhamos decidido
fazer. Quanta fraqueza e falta de firmeza, propomos e nos comprometemos,
durante a vida, com Deus e com o próximo e cedemos tão facilmente, vamos nos
adaptando a nossa fragilidade e sequer violentamos nossa natureza obrigando-a a
nos obedecer. Claro, lutamos desarmados por escolha própria, não conseguimos
sozinhos fazer nada que esteja apontado para o céu, isso nos garantiu Jesus.
Para honrarmos o que temos que fazer e ser nessa caminhada, o auxílio divino e a
comunhão com o Cristo devem estar acima de tudo, pois o sangue derramado na
cruz cobra de cada um, no mínimo, o máximo de esforço.
Fonte: Jefferson Roger
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