Disse Jesus: “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não
podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na
geena” – Mateus 10,28. De fato, sempre com um olhar sobrenatural, Jesus vai
logo esclarecendo que, apesar de sermos hoje um composto de corpo e alma, ainda
assim, a alma no aqui e agora não pode ser prejudicada não importando as
escolhas que façamos.
Aí mora o perigo porque as más escolhas em vida podem sim
decretar prejuízo para ela depois que deixarmos essa primeira etapa de nossas
vidas eternas. Claramente é sobre isso que Jesus está alertando o povo de Deus.
“Eis que vos avisei sobretudo” – menciona o Cristo em outro versículo bíblico. São
verdades meio aterradoras, convenhamos; saber que o sofrimento do corpo, abraçado
por amor a Deus é meritório.
E é exatamente nessa preciosidade concedida por Deus que o
demônio se aproveita para explorar a fraqueza humana, muito fragilizada pela doutrina
do mundo. Desta forma o que passa a assustar a pessoa não é mais ter “sua alma
precipitada por Deus (é do que trata o aviso de Jesus) nos tormentos eternos” e
sim os medos terrenos. Claro que é difícil administrar a questão e é por isso
que o ressuscitado nos acalantou dizendo “que sem ele nada podemos fazer” –
João 15,5.
Se o cristão parar para refletir em que realidade
verdadeiramente está inserido, a soma de todos os medos possíveis nessa vida
nunca irá superar o medo de perder por toda a eternidade uma vida de
felicidades no paraíso.
Fonte: Jefferson Roger
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