Esse Deus, que Jesus diz ser “amor” – 1ª João 4,8, está
descrito na bíblia como “bom (Mateus 19,17) e rico em misericórdia” (Efésios
2,4). Todavia, se as coisas não são feitas por nós como ele quer, a bíblia
declara que “a vingança é dele” (Deuteronômio 32,35) e que seremos julgados “segundo
nossas obras” (Apocalipse 22,12). Pois bem, não é de se espantar que o ser
humano seja algo complicado, pois se “fomos criados a imagem e semelhança de
Deus” (Tiago 3,9), podemos deduzir muito facilmente que ele é a complicação das
complicações.
Exemplos são sempre benvindos, vamos a um deles. O sujeito
conhece uma pessoa, começa a se relacionar com ela, namora, fica noivo e casa.
Na hora que está contraindo o matrimônio ele promete a Deus, na frente de testemunhas
e perante o altar da igreja, que será fiel a ela, amando-a e respeitando-a em
todos os momentos da vida e até que a morte os separe. Pronto! Esta feita a
cagada!
Por mais que tenha buscado conhecer essa pessoa, todo
esforço não resulta em cem por cento de sucesso, pois, tudo será esclarecido
somente depois que começarem uma vida a dois debaixo do mesmo teto. Ai de quem
se preparou menos para o casamento, esse sim, está mais que ferrado. Mas e a
pegadinha, onde fica nessa história? Em lugar nenhum; lemos na bíblia que não
podemos colocar a culpa em Deus porque ele não tenta ninguém. Uma investigação
bem profunda em nossas vidas e relacionamentos sempre irá descobrir que em
algum ponto deixamos de lutar até o sangue contra o pecado abrindo espaço para
que nosso cruel inimigo proliferasse em nossos corações e mentes toda espécie
de malefícios. Desconformes aos mandatos divinos e ao que orienta o evangelho
vamos aos poucos definhando e nos voltando para um comportamento que é
abominado por ele [por Deus]. A consequência é sempre uma.
Fonte: Jefferson Roger
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