Mateus 6,19-24 – “Não ajunteis para vós tesouros na terra,
onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai
para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e
os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também
está teu coração. O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo
será iluminado.3 Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas
trevas. Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as
trevas! Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o
outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à
riqueza”.
Pois é, Jesus não é de mandar recados, vai logo explicando
como funciona a dura verdade celeste. Um destaque para este trecho de suas
palavras se refere ao sentido da visão, porta de entrada dos vícios e doenças
espirituais. Um corpo iluminado, saudável espiritualmente, é alimentado por um
olhar sadio, que não busca a escuridão e o isolamento que os prazeres desregrados
exigem, pois estes, precisam inutilmente isolarem-se dos olhares retos; dizemos
inutilmente porque não se pode estar oculto a tudo. É como lemos em Eclesiastes
12,13-14 – “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem.
Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou
mau”.
Mais claro que isso nem precisa ser: prestaremos contas de “tudo”
que está oculto. A pessoa se engana, tentando afirmar-se que está fazendo algo
para seu bem que não faz mal a outrem; engana-se porque o mal concebido no coração
é disseminado de alguma forma. Aos cristãos que Jesus conclama a serem “luz do
mundo e sal da terra” o dever é “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a ti mesmo”, indo por toda a parte para pregar o evangelho a toda criatura”,
e não se escondendo para praticar seus pecados.
Fonte: Jefferson Roger
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