segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Escondido nas profundezas


Mateus 6,19-24 – “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração. O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado.3 Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas trevas. Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas! Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza”.

Pois é, Jesus não é de mandar recados, vai logo explicando como funciona a dura verdade celeste. Um destaque para este trecho de suas palavras se refere ao sentido da visão, porta de entrada dos vícios e doenças espirituais. Um corpo iluminado, saudável espiritualmente, é alimentado por um olhar sadio, que não busca a escuridão e o isolamento que os prazeres desregrados exigem, pois estes, precisam inutilmente isolarem-se dos olhares retos; dizemos inutilmente porque não se pode estar oculto a tudo. É como lemos em Eclesiastes 12,13-14 – “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Mais claro que isso nem precisa ser: prestaremos contas de “tudo” que está oculto. A pessoa se engana, tentando afirmar-se que está fazendo algo para seu bem que não faz mal a outrem; engana-se porque o mal concebido no coração é disseminado de alguma forma. Aos cristãos que Jesus conclama a serem “luz do mundo e sal da terra” o dever é “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, indo por toda a parte para pregar o evangelho a toda criatura”, e não se escondendo para praticar seus pecados.

Fonte: Jefferson Roger


 

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