Na carta aos Hebreus lemos que fé é uma certeza a respeito
daquilo que não se vê. Aprendemos que ela precisa ser exercitada e alimentada
com grande frequência pois, do contrário, vai enfraquecendo até que seja manchada
por outras realidades. O sujeito arrisca alimenta-la usando a “técnica” de São
Tomé. Quer acreditar só naquilo que vê, naquilo que é comprovável.
De cara podemos dizer que a coisa toda é uma grande burrice!
Está escrito na santa palavra que é preciso primeiro acreditar. Jesus disse: “quem
crê e for batizado, será salvo, quem não crer, já está condenado”. Como vemos,
nesta verdade exposta por Jesus, primeiro é preciso acreditar para ser batizado
e colher os frutos, os “resultados”; não o contrário, nada de primeiro quero
ver os “benefícios” de ser batizado para só então depois eu me decidir por tal.
Nada disso, não é assim. Milagres para que a confirmação
aconteça é algo raro. Jesus mesmo disse isso quando pediu a Deus Pai pela
ressuscitação de Lázaro para que fosse comprovado a sua palavra. E mais, isso
além de raro podemos dizer que é ou foi passageiro, não é a regra. Isso, de não
ser regra, o próprio Cristo nos explica quando diz que “Felizes aqueles que creem
sem ter visto!”
Mas a pessoa, desatenta ao que a palavra de Deus ensina, vai
tirando a autenticidade da fé e modificando o seu modo de agir (agir da fé). Passa
então somente a acreditar naquilo que vê, lembra-se da técnica de Tomé? A pessoa
quer resultados, quer apalpar, quer, mesmo que não perceba, de forma
inconsciente, coisas menos espirituais e sobrenaturais, pois estas verdades (as
sobrenaturais e espirituais) exigem mais do que os sentidos podem experimentar.
E isso, sem dúvida é uma dificuldade. No meio dessa dificuldade o que faz então
a pessoa? Ao invés de procurar ajuda para aquele que disse que “sem mim nada
podeis fazer” – João 15,5, procura ajuda na opção alternativa, a opção maligna.
Boa coisa não pode resultar.
Fonte: Jefferson Roger
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