Deus espera de cada um as obras (Apocalipse 22,12), espera
mais ação e menos falação. Porém, não se deve pensar que toda fala deve ser
evitada uma vez que “a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da
palavra de Cristo” – Romanos 10,17. Pois bem, lemos em Tiago 3,19-22 que “todo
homem deve ser pronto para ouvir, porém tardo para falar e tardo para se irar;
porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus. Rejeitai, pois, toda
impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós
semeada, que pode salvar as vossas almas. Sede cumpridores da palavra e não
apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos”.
Eclesiástico 18,19 – “Antes de julgar, procura ser justo;
antes de falar, aprende”. Pois, como vemos, de nada adianta multiplicar palavras
vazias formando imenso vozerio perturbador dos sentidos e do coração. “Há quem
se cale e é considerado sábio, e quem se torne odioso pela intemperança no
falar. Há quem se cale por não saber falar, e há quem se cale porque reconhece
quando é tempo (de falar). O sábio permanece calado até o momento (oportuno),
mas o leviano e imprudente não espera a ocasião. Aquele que se expande em
palavras, prejudica-se a si mesmo; quem se permite todo o desregramento
torna-se odioso. Para o homem desprovido de instrução há proveito na
infelicidade, mas há certas descobertas que lhe acarretam a ruína” –
Eclesiástico 20,5-9.
E com esses trechos bíblicos nos fica bem claro a importância
da fala em nossas vidas, tão importante quanto saber falar e o que falar,
aprendemos a primordialidade do saber ouvir, para aprender.
Fonte: Jefferson Roger
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