Jesus diz que a verdade vos libertará. De fato, a
intensidade e a força de suas palavras, se mergulharmos bem a fundo em cada,
causará em nós uma transformação vitalícia e incapaz de ser modificada por
força alguma, mesmo se esta for além de nossas capacidades. Deus não precisaria,
mas quis nos entregar vários “votos de confiança”.
A lista é grande e só não é acolhida de plenos braços
abertos pelas pessoas porque Deus “tempera e recheia” nossas vidas com muitas
durezas. Todas necessárias para que cada um perceba que ele “castiga e corrige
aqueles que ama”. Ora, ora, não fazem assim os pais e as mães para com seus
filhos? Ao castigar a criança a mãe não vai deixando de amá-la a cada
repreensão necessária. Se assim faz o ser humano, criado a imagem e semelhança
de seu criador, logicamente sabemos que isso tem origem divina e, portanto,
assim nosso criador age para conosco.
Santa Catarina de Sena dizia que é preciso abraçar a cruz
dos sofrimentos para que paremos de padecer. Ou seja, ficar se debatendo nesse
oceano que estamos imergidos, chamado de palavra de Deus, o que inclui seus
mandatos e o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo é, no mínimo, inútil. As
pessoas a transformam em mordaça e correntes culpando tudo que vem do céu ou é
permitido por Deus em suas vidas como causa de suas dificuldades e
infelicidades.
Talvez tenham tentado segui-la (a sua santa palavra) e
vive-la, mas, tentaram o insuficiente e como “não lutaram até o sangue contra o
pecado” – Hebreus 12,4, tudo que vem de Deus passa a incomodar. Seguir a Deus
não é fácil, mas isso confere a glória eterna, não o seguir não é fácil, pois
isso confere a condenação eterna e os corações e mentes possuem uma sementinha
divina que todo dia procura alertar a alma no sentido de move-la para a direção
correta. Quanto mais a palavra de Deus incomodar significa que menos estamos seguindo
e vivendo o que ela nos ensina.
Fonte: Jefferson Roger
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