E então, a vida é uma sucessão de horas em meio a um caminhar
sem sentido? Trabalhamos, comemos, dormimos, pagamos as contas, sofremos, nos
preocupamos e, pincelado no meio disso tudo, estão timidamente colocadas as alegrias.
Puxa vida! Nossa vida, que é eterna, exige de cada um nesta primeira etapa, um
empenho de proporções épicas e titânicas.
Convenhamos, o ser humano, essa extraordinária máquina viva,
composta por corpo e alma, gerenciada por um cérebro incrível, exigida
diariamente ao máximo, assim como sua cara metade, a alma, passa por poucas e boas
mas é preciso sempre ter algo mente: é preciso sabermos os porquês para
compreendermos o “como estamos passando a vida”.
O ditado popular diz que “tudo tem um porquê”; de fato, precisa
ser assim pois imaginemos quão mais difícil ainda seria a vida, ou será para
muitos, se ela não tiver um propósito maior, que vai muito além de vegetar em
meio as alegrias do mundo e as dificuldades diárias.
Mas aí aparece um problema, o sujeito resolve se aprofundar
nas coisas de Deus e acaba descobrindo que ele foi feito para servir e amar a
Deus e isso, essa descoberta, lhe tira toda a autonomia, pois, ao descobrir que
sua vida própria possui uma pertença, muita coisa precisa ser abandonada.
Nesse momento a descoberta feita, lhe move a viver uma vida
com outra perspectiva, pois, mais dia, menos dia, a morte lhe descerá de súbito
ou não, mas inevitavelmente transformará a pessoa para a próxima realidade, a próxima
etapa de sua vida eterna e essa, não irá mais sofrer transformações. Jesus foi
muito claro e taxativo ao dizer que nos avisou de tudo e de que esse dia virá
como um ladrão. Ou estamos sempre prontos não deixando nada para amanhã, isso inclui
arrependimentos e fazer a coisa certa, ou sofreremos como o exemplo das virgens
imprudentes relatadas no evangelho.
Fonte: Jefferson Roger
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