quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mais dia, menos dia


E então, a vida é uma sucessão de horas em meio a um caminhar sem sentido? Trabalhamos, comemos, dormimos, pagamos as contas, sofremos, nos preocupamos e, pincelado no meio disso tudo, estão timidamente colocadas as alegrias. Puxa vida! Nossa vida, que é eterna, exige de cada um nesta primeira etapa, um empenho de proporções épicas e titânicas.

Convenhamos, o ser humano, essa extraordinária máquina viva, composta por corpo e alma, gerenciada por um cérebro incrível, exigida diariamente ao máximo, assim como sua cara metade, a alma, passa por poucas e boas mas é preciso sempre ter algo mente: é preciso sabermos os porquês para compreendermos o “como estamos passando a vida”.

O ditado popular diz que “tudo tem um porquê”; de fato, precisa ser assim pois imaginemos quão mais difícil ainda seria a vida, ou será para muitos, se ela não tiver um propósito maior, que vai muito além de vegetar em meio as alegrias do mundo e as dificuldades diárias.

Mas aí aparece um problema, o sujeito resolve se aprofundar nas coisas de Deus e acaba descobrindo que ele foi feito para servir e amar a Deus e isso, essa descoberta, lhe tira toda a autonomia, pois, ao descobrir que sua vida própria possui uma pertença, muita coisa precisa ser abandonada.

Nesse momento a descoberta feita, lhe move a viver uma vida com outra perspectiva, pois, mais dia, menos dia, a morte lhe descerá de súbito ou não, mas inevitavelmente transformará a pessoa para a próxima realidade, a próxima etapa de sua vida eterna e essa, não irá mais sofrer transformações. Jesus foi muito claro e taxativo ao dizer que nos avisou de tudo e de que esse dia virá como um ladrão. Ou estamos sempre prontos não deixando nada para amanhã, isso inclui arrependimentos e fazer a coisa certa, ou sofreremos como o exemplo das virgens imprudentes relatadas no evangelho.

Fonte: Jefferson Roger


 

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