O artigo começa com essa analogia ao cordão umbilical porque
é isso que na maioria avassaladora das vezes acontece em relação ao ser humano
e sua interação com aquilo que não faz bem para seu corpo e sua alma. A pessoa
enamora-se com as tentações, convive com perigos desastrosos para seu bem estar
espiritual e coloca em risco a única vida (única chance) que tem para “trabalhar”
pela sua entrada na glória eterna dos céus.
Eclesiástico 3,27 – “quem ama o perigo nele perecerá”. Provérbios
28,26 – “quem caminha com sabedoria, escapará do perigo”.
Quando a criança vem ao mundo seu cordão umbilical, que o
ligava a mãe fornecendo todos os nutrientes e provendo seus sustento e saúde, é
rompido, cortado, desligado, separado, enfim, não é mais capaz de nutrir a criança,
que agora passa a contar com outras formas para fazer isso.
Com relação ao pecado, um rompimento dessa natureza deve acontecer,
pois, não faz sentido tentar aliviar a consciência com arrependimentos mixurucas
se continuamos a dar o tapa e esconder a mão. Mão esta que precisa apresentar
obras, pois elas serão úteis no dia do juízo (Apocalipse 22,12).
Do contrário, caso isso não aconteça, essa separação das
tentações não se defina de forma permanente, esse cordão umbilical irá nos
envolver e dele não mais conseguiremos nos livrar. Um comportamento na direção
de Deus, pautado na sólida rocha de sua palavra, irá, assim como na vida real,
fazer com que esse cordão perca a vida, atrofie, seque e se separe de nós para
sempre. Difícil? Não conseguimos sozinhos? Jesus deu a dica: “sem mim nada
podeis fazer” – João 15,5.
Fonte: Jefferson Roger
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