terça-feira, 14 de setembro de 2021

O cordão umbilical dos pecados


O artigo começa com essa analogia ao cordão umbilical porque é isso que na maioria avassaladora das vezes acontece em relação ao ser humano e sua interação com aquilo que não faz bem para seu corpo e sua alma. A pessoa enamora-se com as tentações, convive com perigos desastrosos para seu bem estar espiritual e coloca em risco a única vida (única chance) que tem para “trabalhar” pela sua entrada na glória eterna dos céus.

Eclesiástico 3,27 – “quem ama o perigo nele perecerá”. Provérbios 28,26 – “quem caminha com sabedoria, escapará do perigo”.

Quando a criança vem ao mundo seu cordão umbilical, que o ligava a mãe fornecendo todos os nutrientes e provendo seus sustento e saúde, é rompido, cortado, desligado, separado, enfim, não é mais capaz de nutrir a criança, que agora passa a contar com outras formas para fazer isso.

Com relação ao pecado, um rompimento dessa natureza deve acontecer, pois, não faz sentido tentar aliviar a consciência com arrependimentos mixurucas se continuamos a dar o tapa e esconder a mão. Mão esta que precisa apresentar obras, pois elas serão úteis no dia do juízo (Apocalipse 22,12).

Do contrário, caso isso não aconteça, essa separação das tentações não se defina de forma permanente, esse cordão umbilical irá nos envolver e dele não mais conseguiremos nos livrar. Um comportamento na direção de Deus, pautado na sólida rocha de sua palavra, irá, assim como na vida real, fazer com que esse cordão perca a vida, atrofie, seque e se separe de nós para sempre. Difícil? Não conseguimos sozinhos? Jesus deu a dica: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5.

Fonte: Jefferson Roger


 

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