quinta-feira, 23 de setembro de 2021

O sorriso que faz bem


Na bíblia a palavra sorriso aparece apenas duas vezes, no livro do Eclesiástico, capítulo 13. Lá ela ensina que o sorriso pode ser usado para o mal e que devemos, portanto, estarmos atentos. Já em outra parte da bíblia, aprendemos que se nosso olhar é sadio, todo nosso corpo também o será. Muito bem, percebemos aqui uma conexão: o olhar fita o sorriso.

E se um sorriso faz bem, sua ausência também tem seus efeitos.

Um sorriso bonito, um sorriso amarelo, um sorriso sem graça, um sorriso maroto, um sorriso forçado... Pobre do sorriso, passa por cada uma! Está sempre incumbido de transmitir alguma coisa ou de receber alguma. Existe hora certa para que ele apareça e faça o bem que está destinado a fazer, mas cuidemos, sua ausência do cenário da vida por períodos muito longos ou sua falta de naturalidade pode ser um indicativo de que algo não vai bem e que é preciso investigar, pois, “mesmo no sorrir, o coração pode estar triste; a alegria pode findar na aflição” – Provérbios 14,13.

Eclesiástico 21,23 – “O insensato eleva a voz quando ri, mas o homem sábio sorri discretamente”. Como vemos, também o bom sorriso pode demonstrar aos outros como somos enquanto pessoas e como nos comportamos perante as situações. A pessoa feliz e de bem com vida, apesar dos momentos difíceis que inevitavelmente passou, passa e passará, encontra tempo para sorrir, pois lhe faz bem e faz bem ao próximo. Um vendedor não nos atende com uma cara carrancuda e fechada, nem pode ou não vai vender nada. Quem quer conquistar alguém em sua simpatia e dedicação certamente sorri para esse alguém; ninguém pede o outro em casamento com cara de velório e ninguém aceita fazendo cara de enterro.

Ademais, importante também é, levarmos uma vida com fins a promover no final da jornada o sorriso dos sorrisos, quando Jesus nos receber e puder, por conta de nossas obras (Apocalipse 22,12) pronunciar o “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo” – Mateus 25,34.

Fonte: Jefferson Roger


 

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