Traduzido para o bom e direto português é exatamente isso de
que trata o versículo quatro, do capítulo doze da carta aos Hebreus. O limite
mínimo que devemos alcançar no combate diário, diga-se de passagem, é bem alto
e bem caro. Afinal, nem poderia ser diferente a menos que alguém julgue que a
salvação da sua alma é algo não tão importante assim.
E olha... Pior é que existem pessoas que acham isso! Tratam
muitos assuntos da sua vida com uma dedicação imensa. Bom, até aí não existe
nada demais e nada de mal, se... Tem sempre o se... Primeiro buscarmos o reino
de Deus (Mateus 6,33). Já ouviram falar do ditado que diz que “não devemos
colocar a carroça na frente dos bois?” Pois é, e muitos não só fazem isso como
deixam os pobres dos bois esquecidos lá atrás pelo caminho a perder de vista.
Eis aí o problema: o sujeito pega pesado, mas pega pesado mesmo naquilo que é
do seu interesse.
Já o que não lhe apetece o interesse qualquer esforço se
torna um grande esforço e parece até pesaroso e punitivo o desenrolar de tais
tarefas. E mesmo que tenha consciência de sua importância vai estar sempre de
sentidos apostos para abraçar o canto da sereia que sempre irá caminhar na
contramão do divino e na esteira rolante dos prazeres. Pobre alma que corre um
risco imenso, se não pegar pesado agora, o peso que irá receber depois da morte
é a sentença do braço da justiça divina, que chegará para todos: “Em conclusão:
tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de
todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja
ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,13-14.
E para encerrar, ficamos com o lembrete do apóstolo em
relação ao nosso modo de proceder na batalha: “Considerai, pois, atentamente
aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores (Jesus Cristo), e não vos
deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta
contra o pecado” – Hebreus 12,3-4.
Fonte: Jefferson Roger
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