domingo, 31 de outubro de 2021

Comemorações e celebrações


À primeira vista um olhar mais destreinado sobre a questão pode imaginar que as palavras são sinônimas; o que não estaria errado, pois, de fato, são. Todavia, embora sejam, para certos casos e ocasiões, uma se encaixa melhor do que a outra. Em verdade, não é assim em muitas circunstâncias da vida? Aquela palavra mal colocada não causa estrago? Depois o sujeito tem que correr a se explicar e se desculpar dizendo que não era bem aquilo que queria dizer, ou que não se explicou direito?

Pois é, essas situações que estreitam delicadamente o uso das palavras é uma das grandes artimanhas que nosso inimigo número um (o diabo e seu séquito de seguidores) usa para oferecer-nos suas tentações. Não é de hoje que a pessoa sofre o ataque para que “pense de forma diferente” as realidades como elas realmente são.

É a velha história: um pecado sempre será pecado, não importa sobre qual vestimenta os inimigos de Deus o coloquem, o cristão conhece essa situação muito bem, trata-se do lobo vestido de pele de ovelha. Por isso em suas cartas São Paulo vai nos dizer que temos acesso a tudo, mas que devemos reter o que é bom. E o bom aqui é aquilo que se originou dos ensinos de Deus. Ensinos bem diferentes das propostas adversas ao bem, que procuram a nossa amizade e o afastamento do caminho que conduz ao céu. Quem quer ser amigo do mundo, torna-se inimigo de Deus – Tiago 4,4.

Para finalizar, é sempre bom lembrarmos que tudo, ao final das contas, é preto no branco: certo e errado, luz e trevas, bom e mau, verdade e mentira. E sempre cabe a cada um, como sempre gostamos de lembrar nesse site: escolher um lado. Eclesiástico 15,13-22 – “O Senhor detesta todo o erro e toda a abominação; aqueles que o temem não amam essas coisas. No princípio Deus criou o homem, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Cristão graças à mãe


Muitas pessoas conhecem o ditado que diz que é de pequenino que se torce o pepino. Mais tarde, quando a educação transmitida de pais para filhos precisava ser corrigida, era comum para essas gerações ouvirem pais e avós dizerem que “Deus está vendo”. E afinal, isso nunca foi mentira, pois, aprenderam nas sagradas escrituras que “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14.

Então, para os cristãos, isso não é novidade alguma. Fomos ensinados pelo bom Deus que devemos tremer e temer o altíssimo: “Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor” – Filipenses 2,12. Temor e tremor que se irradia na salvação da própria para a salvação das demais e isso inclui as almas das famílias.

Por isso, os filhos encontram em suas mães e pais um tesouro e um presente inigualáveis na caminhada rumo ao céu. Assim, por ser verdade, sempre fazemos memória daqueles que transmitiram aos filhos seu bem mais precioso: Deus. Ademais, também o ocorrido não deve causar espanto, pois, seguindo o ensinamento bíblico que devemos ser imitadores do Cristo – 1ªCoríntios 11,1 – agem visando o bem e a salvação do próximo. Não agem assim Jesus e sua mãe, Maria Santíssima? Um disse que estará conosco até o fim dos tempos, a outra também nunca se ausenta da missão de auxiliar maternalmente os que seu filho confiou no dia da crucificação. Em suas próprias palavras: “não estou aqui que sou sua mãe?” (Nossa Senhora em Guadalupe).

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Glorificai a Deus, não os desejos


Eclesiástico 23, 22-28 – “A alma que queima como um fogo ardente (de desejo) não se apagará antes de ter devorado alguma coisa. O homem que abusa de seu próprio corpo, não terá sossego enquanto não acender uma fogueira. Para o fornicador todo o alimento é doce; não se cansará de pecar até à morte. O homem que profana seu leito prejudica-se a si mesmo, e diz: Quem me vê? As trevas me rodeiam, as paredes me escondem; ninguém me olha; a quem temerei? O Altíssimo não se recordará de meus pecados. E ele não compreende que o olhar de Deus tudo vê, que um semelhante temor humano exclui dele o temor a Deus, e que os olhos dos homens o temem. Ele não sabe que os olhos do Senhor são muito mais luminosos que o sol, que examinam por todos os lados o procedimento dos homens, as profundezas do abismo, e investigam o coração humano até em seus mais íntimos esconderijos”.

E assim, fica muito claro que não se escapa do braço pesado da justiça divina, pois Deus, como lemos acima, vê a cada um com um olhar sobrenatural, superior aos sentidos humanos e a consciência sempre fragilizada pelas ofertas mundanas.

O homem procura brincar de Deus com sua própria vida e com a vida dos demais; o castigo não vem rapidamente e isso lhe tenta a achar que esse Deus não é tudo aquilo que pregam. Mas engana-se: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna” – Gálatas 6,7-8.

Salmo 75,8 – “Terrível sois – ó Deus - quem vos poderá resistir, diante do furor de vossa cólera?” Salmo 88,8 – “Terrível é Deus na assembleia dos santos, maior e mais tremendo que todos os que o cercam”.

Como vemos, Deus ama, mas também corrige e castiga seus amados; agora no tempo de sua misericórdia, podemos nos aproximar dele e viver com ele todos os dias da vida, agradando-o e comportando-nos como seus filhos. Isso inclui glorificar a Deus com nosso corpo – 1ª Coríntios 6,20.

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Acomodados no pecado


Os confortos da vida, os prazeres terrenos, as muitas facilidades que a modernidade oferece para as pessoas podem ser relativizadas; isso mesmo, tudo depende do olhar que colocamos sobre estas questões. E a grande dica vem de Jesus Cristo, que nos disse que devemos em primeiro lugar buscar o reino de Deus. Isso, afinal de contas nem é uma novidade porque antes desse pronunciamento o primeiro de todos os mandatos divinos nos alerta para que em primeiro lugar amemos a Deus sobre todas as coisas.

Como vemos é primeiro isso e primeiro aquilo, depois vem o restante. Desta forma, poderemos aproveitar os confortos, as facilidades e as modernidades, pois saberemos colocar cada coisa em seu lugar. Como disse São Paulo, iremos reter somente o que for bom. Já que agindo conforme o agrado de Deus nunca iremos nos acomodar numa vida de pecados, pecados de vários tipos, várias gravidades e várias quantidades.

Estaremos preocupados em não desagradar a Deus e não o afastar de nós. Muitos partem do princípio de que: se Deus é tão bom não irá condenar o sujeito por causa de um só pecado, por menor que seja. Pois bem, as coisas não são assim, o pecado intencional e grave, não arrependido pode sim, colocar a pessoa na perdição eterna. Os que não acreditam e vivem como querem para pagar o preço por acharem que estão pautados numa conduta e linha de pensamento diferentes que estejam avisados.

Marcos 13, 23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo. Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo”

Viver acomodado no pecado, agindo na imprudência de uma vida que parece não cobrar as atitudes diárias é engano pessoal. Gálatas 6,7-8 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Triângulo amoroso


Aprendemos nas sagradas escrituras que certos tipos de triângulo amoroso são abominados por Deus. Antes, porém, de partirmos para esta reflexão, poderíamos nos perguntar: então, quais são ou qual é o triângulo amoroso que é permitido? Se é que existe ou existem? Pois bem, podemos apontar alguns sabidamente conhecidos por todas as pessoas.

Um deles é entre você, Deus e sua família; outro é entre você, seu cônjuge e seus filhos; outro é entre você, a mãe de Jesus e seu filho; outro é entre você, seu anjo da guarda e Deus; outro é entre você, a igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo e o próximo. Bom, já podemos ter uma boa noção do que estamos a tratar. Já é possível ver que o amor “permitido” tem origem primeiro sobrenatural, depois material.

Sendo assim – como aprendemos no primeiro mandato divino que devemos amar a Deus sobre todas a coisas – fica claro que os amores do mundo correm o risco de se perderem pois aceitam um conceito que foge as regras divinas implantadas em nossos corações. Em nossas fraquezas permitimos a corrupção dos corpos através desses desregramentos acatados pela opção B no quesito amor.

Todavia, é preciso perceber que mesmo o amor carnal foi concebido por nosso Deus, mas como Jesus nos alertou, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E é através dos sentidos que as tentações tentam corromper o corpo e faze-lo tomar a rédea de nossas atitudes, pois, sabemos que quem peca é a alma, com maior ou menor participação do corpo. Por isso o demônio se empenha para embotar a mente, escravizar o coração e manipular as sensações dos sentidos.

O cônjuge, portanto, para um exemplo prático, não pode relacionar-se, envolvendo-se com o amor do mundo, com outra pessoa; tampouco, qualquer solteiro pode fazer o mesmo com outras duas ao mesmo tempo. As sagradas escrituras nomeiam este tipo de triângulo amoroso, essa falta de duas formas: fornicação e adultério. Resumindo o que aprendemos na santa palavra de Deus temos: não pode o casado(a) com o cônjuge e mais uma terceira pessoa; não pode um solteiro com um casado(a) ou com mais dois solteiros. Cabe por sua vez ao sujeito fazer a sua escolha: viver e praticar o amor que vem de Deus ou o amor que vem do mundo. No dia do juízo seremos julgados por nossas obras – Apocalipse 22,12.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

As razões do juízo final


Aprendemos na doutrina católica que logo após a morte vem o juízo particular e futuramente no final dos tempos virá, após a ressurreição o juízo final e universal. Ora bolas, se já fomos julgados após a morte, de que servirá o julgamento final? Com as palavras retiradas da homilia do Padre Paulo Ricardo (padrepauloricardo.org), ficamos com a bela reflexão sobre as realidades bíblicas que nos aguardam.

“Em primeiro lugar, considerem aqui um Hitler, um Marx ou um Mao Tsé-Tung: suponhamos que eles, na hora de suas mortes, tenham sido condenados ao Inferno; para além disso, é preciso ter em mente que eles tiveram “filhos espirituais”, ou seja, o mal que eles fizeram brotou durante a história, suas más ideias influenciaram outras pessoas, e tudo isso vai ser julgado por Deus. O Juízo universal não altera o fato de eles estarem no Inferno — de fato, eles já estão lá; lá será mostrado, porém, o castigo que eles mereceram, todo o mal que eles fizeram também na história da humanidade.

Sim, trata-se de algo terrível, mas imaginem também o contrário: os santos! Também eles tiveram filhos espirituais, os santos também fizeram grandes coisas. Mas não somente eles: eu, você, os atos que fazemos, as coisas que você vai ensinando para os outros, as almas que, por bondade de Deus, com o nosso apostolado, nós vamos conquistando para Deus, isso aumenta a glória de Deus, não aumenta? Pois bem, no Juízo Final tudo isso contará para aumentar o nosso prêmio no Céu. Então, não, o Juízo universal não irá alterar o destino de uma alma, mas ele fará, sim, um balanço da história: Deus julgará a história, pois os meus atos, os seus atos, têm consequências históricas; você, se fizer o mal, se dele não se arrepender e se, Deus o livre, for condenado ao Inferno, você será castigado também pelas almas que se perderam por sua culpa; por outro lado, se nos esforçarmos e no nosso apostolado fizermos coisas boas, quanta glória para Deus! E Ele é justo juiz; Ele, que nos dá o privilégio de ser instrumentos de sua graça, irá também glorificar os seus instrumentos.

A segunda razão pela qual deve haver um Juízo universal, e não somente o particular, é o fato de que Deus fará justiça com seus justos que foram caluniados. Muitas pessoas más morrem neste mundo com boa fama, sim, mas também muitas pessoas santas morrem difamadas e não são reabilitadas pela história, até porque nós não sabemos todas as coisas. No Juízo universal, porém, Deus irá chamar os seus servos fiéis e dirá a eles: “Bem-aventurados sois vós, quando vos caluniaram e, mentindo, disseram todo tipo de injustiça contra vós. Alegrai-vos e exultai”. Será o momento da glória para todos os que morreram na infâmia. E não é maravilhoso saber disto: que Deus fará justiça com seus eleitos? Que Ele vai reabilitar os justos? Que Ele irá desmascarar também os maus que morreram com fama de justos?

O terceiro motivo pelo qual é necessário que haja um Juízo universal, e não somente o particular, é que no Juízo Final nós seremos ressuscitados. A morte e a natureza ficarão atônitas, boquiabertas. Por quê? Porque, quando virem a criatura ressurgir, quando nos virem ressuscitar, elas dirão: “Ora, mas nós não a havíamos matado? Por que foi que ela voltou à vida?” Para responder ao juiz, aquele que vai julgar. A Palavra de Deus é tão tremenda que a sua presença já ressuscita; é como se Jesus, sentado no trono, dissesse: “Quem fez isso?”, e então, para dar a Ele satisfação, para lhe responder, os mortos ressuscitassem. Neste dia, além de nossas almas, também os nossos corpos, se fizeram o bem — quantas pessoas se penitenciaram, fizeram caridade, ficaram noites sem dormir, jejuaram! —, receberão a recompensa do Céu; e as pessoas condenadas ao Inferno, por sua vez, serão castigadas e responsabilizadas, no corpo, pelo mal que praticaram.

 

A quarta razão pela qual é necessário um Juízo universal é que, nele, Deus irá mostrar a todos a sua Providência. Porque, afinal, quantos de nós já não tivemos aquele momento de fraqueza de dizer: “Meu Deus, por que isto e aquilo? Meu Deus, por que permitis isto com a vossa Igreja? Por que há tanta impiedade dentro da Igreja, tanta infidelidade? A Esposa imaculada do Cordeiro tão desfigurada, tão vilipendiada por gente incrédula… Por que, ó Senhor, permitis isto com vossa Igreja? Por que permitis a tragédia — estas coisas históricas que estamos presenciando: conflitos ideológicos, guerras, fraudes eleitorais?”

Nós rezamos e pedimos a Ele que tenha misericórdia, que intervenha, e Deus ouve, sim, mas às vezes, parece que não, parece que acontece tudo ao contrário… a gente pedia a Deus um bom pastor, de repente vem um lobo em pele de ovelha. Pois bem, por que Deus permite essas coisas? No Juízo Final, Ele irá mostrar por quê, Ele irá mostrar a sua Providência e nós, então, entenderemos tudo, entenderemos como havia uma mão bondosa que guiava todas estas coisas. Agora, estas coisas nos confundem e até nos tentam a duvidar da bondade de Deus, mas no fim tudo ficará claro e a sua sabedoria se manifestará.

Por fim — quinto ponto —, o Juízo Final servirá para a consolação dos bons e o terror dos maus. É o dia da justiça de Deus, depois deste tempo da misericórdia, que nós estamos vivendo. Meu irmão, ainda é tempo; enquanto ainda se disser “hoje”, como diz o Salmo, há tempo de mudarmos o nosso coração e abraçarmos a misericórdia. Mas haverá um momento em que se fará justiça, e é bom que seja assim. Afinal, se não houver a justiça final, a última palavra não será do bem; a última palavra, a última gargalhada, será a gargalhada infernal dos demônios, que dirão: “Viu só? Não precisava ter obedecido a Deus; não precisava ter feito nada de bom. Deus não irá julgar ninguém…”. Como Deus poderia ser bom, se no fim Ele não ouvisse o sangue dos inocentes clamando por justiça, se Ele não fizesse justiça a tantas vítimas, crianças inocentes, pessoas que, em sua miséria e impotência, nada podiam fazer para responder a seus agressores? Não, Deus fará justiça e a fará rápido, disse Jesus”.

Fonte: Jefferson Roger

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Jesus e os testamentos bíblicos


Hebreus 9,17-28 – “Um testamento só entra em vigor depois da morte do testador. Permanece sem efeito enquanto ele vive. Por essa razão, nem mesmo o primeiro testamento foi inaugurado sem uma efusão de sangue. Moisés, ao concluir a proclamação de todos os mandamentos da lei, em presença de todo o povo reunido, tomou o sangue dos touros e dos cabritos imolados, bem como água, lã escarlate e hissopo, aspergiu com sangue não só o próprio livro, como também todo o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança que Deus contraiu convosco (Êxodo 24,8).

E da mesma maneira aspergiu o tabernáculo e todos os objetos do culto. Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase todas as purificações, e sem efusão de sangue não há perdão. Se os meros símbolos das realidades celestes exigiam uma tal purificação, necessário se tornava que as realidades mesmo fossem purificadas por sacrifícios ainda superiores.

Eis por que Cristo entrou, não em santuário feito por mãos de homens, que fosse apenas figura do santuário verdadeiro, mas no próprio céu, para agora se apresentar intercessor nosso ante a face de Deus. E não entrou para se oferecer muitas vezes a si mesmo, como o pontífice que entrava todos os anos no santuário para oferecer sangue alheio.

Do contrário, lhe seria necessário padecer muitas vezes desde o princípio do mundo; quando é certo que apareceu uma só vez ao final dos tempos para destruição do pecado pelo sacrifício de si mesmo. Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam”.

Desta maneira, caro leitor, fica muito claro com a explicação de São Paulo, a razão do primeiro e do segundo testamento, assim como, a razão da morte de Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Deus e a distinção de pessoas


Muitas pessoas são facilmente ludibriadas pelo demônio – que conhece muito bem as escrituras – quando são convencidas a aderir, praticar e ensinar o mal assim que aceitam a expressão, vinda diretamente do inimigo de que Deus não faz distinção de pessoas. Não importa o que você faz, como pense, no que acredite, você, diz o diabo, que é uma criatura gerada por Deus, basta agir com correção e não prejudicar o próximo, para que Deus não desaprove suas atitudes; afinal: Deus não faz distinção de pessoas.

Atos 10,34-36 – “Então Pedro tomou a palavra e disse: Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas, mas em toda nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo. Deus enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos”.

Como vemos existe um pequeno detalhe nessa indistinção de pessoas por parte de Deus e ela está dividida em duas partes: a todos Deus está aberto para o acolhimento, está escrito, vale repetir, ele não faz distinção de pessoas, a salvação está aberta a todos por Jesus Cristo, senhor de todos como lemos linhas atrás. Todavia, lemos que existe um “mas”: lhe é agradável quem o teme, recordando que a bíblia nos diz que o temor é o início da sabedoria – Eclesiástico 1,16. Outrossim, o que é claro que ele faz distinção de atitudes.

E no mesmo livro bíblico, no mesmo capítulo, encontramos mais ainda sobre o temor a Deus: “O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado. O temor ao Senhor é a religião da ciência. Essa religião guarda e santifica o coração; ela lhe traz satisfação e alegria. Aquele que teme ao Senhor achar-se-á confortado, no dia da morte será abençoado. O temor ao Senhor expulsa o pecado, pois aquele que não tem esse temor não poderá tornar-se justo. A violência de sua paixão causará sua ruína”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

São Lucas sobre Nossa Senhora


Seu evangelho é o que mais dedica espaço para narrativas sobre a mãe de Jesus. Nas santas missas de Maria Santíssima boa parte de seus textos são tomados do seu evangelho, pois foi quem mais longamente expos sua moralidade e bondade da alma. A oração do magnificat aprendemos em seus textos.

Ele que também foi médico e autor do livro Atos dos Apóstolos, onde vemos o nascimento da igreja e seus primeiros anos de vida. Companheiro inseparável após sua evangelização que aconteceu por meio de São Paulo, esteve com ele em várias viagens apostólicas inclusive nas duas vezes em que foram presos.

Preocupado em apontar o laço entre Maria e Jesus desde o início de seus escritos, já no primeiro capítulo do evangelho, foi descrevendo a narrativa dos acontecimentos que entre a Virgem Maria e os céus, envolveriam Jesus Cristo, num laço de amor que perdurará para todo o sempre, ou alguém acha que o amor entre uma mãe e seu filho – com a natureza que eles possuem – é algo que um dia irá acabar?

E é em seu evangelho que aprendemos a primeira oração que Maria nos ensina: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre” – Lucas 1,46-55.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 17 de outubro de 2021

O perigo de sucumbir


Nos dicionários encontramos para a definição da expressão ‘sucumbir’: cair sob o peso ou a força de, dobrar-se, vergar. Como vemos é exatamente isso que acontece quando a pessoa cede a pressão das tentações. Eclesiástico 19, 1-3 – “O operário dado ao vinho não se enriquecerá, e aquele que se descuida das pequenas coisas, cairá pouco a pouco. O vinho e as mulheres fazem sucumbir até mesmos os sábios, e tornam culpados os homens sensatos. Aquele que se une às prostitutas é um homem de nenhuma valia; tornar-se-á pasto da podridão e dos vermes; ficará sendo um grande exemplo, e sua alma será suprimida do número dos vivos”.

Desta forma aprendemos que o ilícito e as tentações, e as condutas desregradas, aliadas ao descuido, contribuem para que o mal se instale em nossas vidas e nos dobre à sua vontade. A constante luta que enfrentamos em vida é um verdadeiro cabo de guerra: de um lado o bem, do outro o mal. Parece até uma disputa pela propriedade de nossa alma.

O que devemos então é nos aliar a Deus e pedir a sua ajuda e proteção: “Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não me abandoneis ao conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam sucumbir” – Eclesiástico 23,1.

Mas e caso tenhamos sucumbido? Simples! Precisamos nos arrepender e renunciar as condutas erradas: “a malícia do pecador não há de fazê-lo sucumbir, se ele, um dia, renunciar à sua perversidade” – Ezequiel 33,12.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 16 de outubro de 2021

Blasfêmias contra a Virgem Maria


Aqui na Terra, se alguém ofende sua mãe, certamente isso lhe trará sentimentos devastadores; a menos que não a ame, você sentirá que a apunhalada foi direta em seu coração. Pelo amor que temos por ela, a ofensa feita por alguém ou alguma coisa, fere o coração e a indignação bate à porta, querendo reparar o ocorrido. As coisas são assim, vejamos nossos bens materiais, aqueles mais estimados, que custaram o suor de nosso trabalho, claro que mesmo no desapego, se ele é intencionalmente quebrado ou roubado por alguém, sentimos a perda. Quem dirá com as pessoas que amamos em frente a atos maldosos e ofensas.

E com Jesus Cristo não é diferente, o ressuscitado, nascido da Virgem Maria, que está sentado a direita do Pai donde há de vir a julgar os vivos e os mortos, você acha que ele assiste como a todas as ofensas e blasfêmias que são feitas a sua mãe? E com um agravante para o agressor: foi com a mãe de quem que eles “foram mexer?”. Pois é, duvido – isso a fé e a palavra de Deus garantem – que tudo isso irá passar impune.

Este site não poderia ficar de fora, nós expressamos a profunda tristeza e desrespeito. Jesus disse no alto da cruz para que Deus perdoasse os agressores porque não sabia o que faziam contra ele. E os blasfemadores da sua mãe? Uma imagem como essa demonstra que sabem muito bem o que estão fazendo e o que pensam a respeito da veneração que os católicos tem em relação a mãe de Jesus. Zombam das imagens distorcendo e denigrindo a devoção e fé católicas e agindo assim promovem um estado espiritual muito perigoso para a própria salvação e para as demais que aceitem uma verdade diferente da que Deus apresenta.

Aos católicos cabe a oração de reparação e desagravo pelas ofensas cometidas contra os sagrados corações de Jesus e de Maria Santíssima, pois o bem e o mal nos é apresentado, aquilo que escolhermos nos será dado (Eclesiástico). Ademais, essa ofensa afeta também o Deus criador de todas as criaturas porque isso inclui a Virgem Maria: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos” – Gálatas 6,7-9.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O perigo das blasfêmias

 


Lucas 3,28-30 – “Em verdade vos digo: todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, mesmo as suas blasfêmias; mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo jamais terá perdão, mas será culpado de um pecado eterno. Jesus falava assim porque tinham dito: Ele tem um espírito imundo”. Todavia, uma coisa precisa, certamente, ficar muito clara, em evidência: os pecados em sua totalidade, como nos afirma Jesus Cristo, serão perdoados, obviamente se “perdoarmos aqueles que nos tem ofendido” – Mateus 6,12. Pois, pecados não são perdoados automaticamente, tomando-se algum remédio ou tentando substituir o arrependimento por atitudes movidas de remorso que visam compensar o erro. Mesmo assim, existe gravidade em um deles que nem o arrependimento pode conceder o perdão. Vamos ler novamente?

“Em verdade vos digo: todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, mesmo as suas blasfêmias; mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo jamais terá perdão, mas será culpado de um pecado eterno”. E se o pecado é eterno, a sentença é justamente a condenação, já que no céu, lugar dos remidos, perdoados, justificados e santificados, pessoa alguma com essa ofensa eterna poderá ser admitido.

O pecado contra o Espírito Santo... Já pensou uma ofensa apenas contra ele ser suficiente para perder o céu? Integrante da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – o consolador e santificador prometido por Jesus Cristo antes de subir aos céus, pode tudo em nossas vidas e tem sua parte conosco: “Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus” – Romanos 8,26-27.

Ademais, isso não significa dizer que as demais blasfêmias, as que podem ser perdoadas possam acontecer. Elas participam da influência do relativismo. Ele pode fazer com que a pessoa ache que uma coisa não é pecado justamente quando é. Dessa forma, qualquer atitude pode passar pelo perigo de se afastar da verdade e conceitos divinos e colocar a alma em perigo de não se salvar. Aprendemos na bíblia que devemos agir com sobriedade, sermos vigilantes e orarmos sem cessar e assim, concluímos que o perigo das blasfêmias, além da sua natureza obvia, pode acontecer em outras vertentes, caso nos afastemos da conduta que a palavra de Deus nos ensina.

Fonte: Jefferson Roger


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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Jesus sabe das coisas


“Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Nestas palavras do Cristo, como em muitas outras que lemos em todo o evangelho, uma coisa é certa: ele sabe das coisas. Não é à toa que Deus lhe concedeu a missão de julgar aos vivos e os mortos e de comandar um reino que não terá fim. Ele que disse que tinha o poder de tomar a vida e que é a pessoa que tem poder, poder para perdoar os pecados, poder para com seu sopro, conferir o Espírito Santo.

João 1,12-13 – “Mas a todos aqueles que o receberam (receberam Jesus Cristo), aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus”.

Jesus, o que vê dentro dos corações, abre as comportas do seu sagrado coração e permite que sua misericórdia seja derramada em abundância a todos que a quiserem, pois todos dela precisam. Jesus, que com seu sangue de poder infinito, brota em cada um, essas gotas milagrosas que emanam de suas chagas, conferidas em razão da desobediência no início dos tempos.

Mas ele, que sabe de tudo e sonda os corações, conhece as fraquezas humanas e se compadece pelo pecador, pelo pecador que é apresentado por sua mãe, destinada a auxiliar a humanidade, pelo pecador que o busca sozinho, pois Deus não faz distinção de pessoas. Não importa como for, o conhecimento do bem e do mal está aí, a disposição de todos, as graças, as dádivas, as correções, a santidade, mas também o castigo.

Aquilo que o homem escolher, isso lhe será dado (Eclesiástico). Por que não aceitar tudo que Deus nos concede? Isso inclui as correções também! Afinal, o apóstolo já dizia que devemos sofrer com paciência o tempo de Deus. Eclesiástico 2,1-7 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Decisões difíceis


Na batalha do composto humano – corpo e alma – o homem vive dilemas de várias naturezas no curso de sua vida. Razão versus emoção ficam se enfrentando na busca pela conquista do comando da vida. E a tarefa humana de conciliar essas duas vertentes e fazer com que ajam com equilíbrio não é das mais fáceis; todo mundo sabe muito bem.

Por vezes é preciso uma decisão racional, e o sujeito adota uma decisão emocional. Outras vezes o que necessita é uma solução emocional e então adota uma solução racional. Vezes ainda precisa fazer uma escolha equilibrada e adota uma solução desequilibrada. Foge-lhe a ponderança, a inteligência e o conselho divino do Espírito Santo (que foi deixado de pedir) e o sujeito bate cabeça errando ao tentar acertar.

Se o alicerce de sua vida não está em bases sólidas (em Deus), ela se abala com os ventos contrários e o aceite das tentações destruidoras.

Ademais, o perigo se agrava se a pessoa quer forçar soluções que vão na contramão daquilo que Deus lhe pede. As decisões são mais difíceis quanto mais distantes de Deus; quanto mais próximas, serão menos dolorosas. Trata-se do desapego que Jesus disse que devemos cultivar em nossas vidas, para que possamos vive-la com a felicidade eterna, já aqui nesta etapa de nossa existência.

Os apegos escravizam a alma, como exceção, o apego a Deus que a torna livre para vivermos com aquela sensação de leveza diária; mesmo nas dificuldades – tão necessárias para o aprimoramento e crescimento espiritual – conseguimos caminhar, pois sentimos que Deus está conosco, olhando por nós e cuidando de nossa vida.

Salmo 17,31-33 – “Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus? É Deus quem me cinge de coragem e aplana o meu caminho”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A padroeira


Aquele ou aquela que foi escolhida para ser o intercessor junto de Deus. Essa é uma das melhores definições atribuídas para a palavra padroeira. No caso do nosso tão sofrido e chacoalhado Brasil – Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida – tem essa missão: diante de seu filho Jesus, pede por todos, com aquele amor que uma mãe tem por seu filho, um amor que não deseja que ele jamais se perca.

Ela é “nossa”, pois nos foi confiada por seu filho Jesus no alto da cruz. Ela é “senhora”, pois é mãe de ninguém menos que o Rei do Universo – o Cristo Rei, que está sentado a direita do pai, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos e o seu reino não terá fim.

É “imaculada conceição”, pois por desígnio especial de Deus – criador do céu e da terra, de toda as coisas visíveis e invisíveis – concedeu-lhe a graça da pureza virginal (depois de uma concepção de pais santos), para preparar seu útero para a chegada do menino Jesus, que veio ao mundo padecer na carne o preço de nossa ofensa contra o altíssimo e resgatar para sempre a salvação e o retorno ao paraíso.

É “aparecida” porque não se omitiu ao seu papel perante a humanidade; não ficou escondida com medo de enfrentar as batalhas e dificuldades. Como Jesus que disse que não se escondeu para pregar o evangelho, em sua glória, ela não cansa de trabalhar em favor dos refugiados pecadores; poderia cruzar os braços e viver a felicidade eterna do paraíso junto de seu filho, mas sua missão se encerra quando estivermos com ela e a santíssima trindade na glória e felicidade eternas no reino dos céus, preparado para os que irão ouvir de Jesus o ‘vinde benditos de meu pai’.

Em vida não recorremos durante a caminhada, mesmo depois de adultos – para aqueles que ainda possuem – ao auxílio e assistência materna de nossas mães, para questões de natureza corporal, material e até mesmo espiritual? Ora bolas, Deus quis agraciar a todos com uma mãe poderosíssima que não substitui o papel do Cristo, único mediador entre Deus e os homens. O papel de nossa padroeira é interceder por cada um junto de Deus. E convenhamos: não é melhor contar com uma ajuda a mais na subida rumo aos céus? Jesus já garantiu que sem ele nada podemos fazer (João 15,5); e como onde está o filho ali está sua mãe, contar com a ajuda de Maria Santíssima para nos configurarmos ao modelo de Jesus, contribui ainda mais para que a ajuda do crucificado aconteça em nós com maior profundidade e intensidade, pois, se Maria intercede por nós, para seu filho isso significa que queremos ele em nossas vidas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Os perigos da Igreja


Não é de hoje que o atual papa sofre no tabuleiro de xadrez de seu pontificado. A partida é dura pois não consegue colocar do mesmo lado os católicos conservadores-ortodoxos com os progressistas-modernistas. Com base doutrinal tradicionalmente ortodoxa a igreja sofreu, sofre e sempre irá sofrer – segundo nos ensinou o Cristo – a pressão do mundo sobre o homem e os ensinos divinos, que são imutáveis. Recordemos: “as portas do inferno não prevaleceram sobre ela”.

O debate sempre irá existir e o lado que escolhermos, com nossas consequentes atitudes e obras, irá pesar no dia do juízo – Apocalipse 22,12. Sabidamente teocrática a conduta da igreja nunca democratizou nada alegando que é detentora da verdade a ser pregada. Como os políticos, os religiosos corrompidos criam leis e documentos que se recomendam não serem desobedecidos. Todavia, se os dirigentes o fazem (desobedecem), tudo bem, sempre existe o pano quente para se colocar em cima e abafar o caso. No final das contas, com um jeitinho aqui e ali, eles posam de corretos. Não aos olhos de Deus que “fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Agora, em mais um teatro que visa agradar a maioria, Francisco colocará a igreja em mar revolto outra vez, com uma proposta de se ouvir a população declaradamente católica sobre questões muito delicadas, polêmicas, controversas e que caminham na contramão da autêntica palavra de Deus, visando – segundo ele – “criar uma igreja diferente”. O perigo é claro e espreita buscando a oportunidade do bote. São Paulo dizia em suas cartas que deve ser anátema quem pregar um evangelho diferente do que foi recebido de Jesus Cristo. Claramente não se aplica a este papa. Mas, ao católico comprometido com o Ressuscitado não existe novidade, pois Jesus já havia alertado a todos e ordenado vigilância e oração constantes.

Por aqui, seguimos defendendo o que vem de Deus assim como tantos e tantas que buscam primeiro o seu reino; entre eles o bispo Dom Athanasius Schneider que aqui expressa publicamente uma de suas opiniões sobre a conduta deste dirigente ‘católico’:

“O ataque de Francisco à Missa Romana revela sua ideologia centrada no homem, que é principalmente sobre realidades terrenas como "mudança climática" e ambientalismo, disse o bispo Schneider a Steve Bannon. Ele chamou isso de "uma visão materialista" que não é a missão da Igreja, porque Cristo veio para salvar dos pecados e redimir da condenação eterna.

“Infelizmente, nas décadas após o Vaticano II - e agora temos o culminar com o pontificado de Francisco - houve uma ênfase excessiva nas realidades terrenas, no homem”, observou o Bispo Dom Athanasius Schneider. Ele nota que a Missa coloca o primado na eternidade e, portanto, Francisco [com razão] teme que isso esteja atrapalhando seu secularismo” – por gloria.tv

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 10 de outubro de 2021

Sem expectativa, sem frustração


Existe uma linha de pensamento e filosofia de vida que prega que se você não gera expectativa sobre as coisas não corre o risco de passar por alguma frustração. Esse estilo defende a ideia de que se pode evitar dissabores na vida não alimentando desejos que poderão não se realizar. De fato, o fundamento disso pode ser visto na história de vida das pessoas. Muitos desejos são perseguidos insistentemente e aqueles que não são alcançados, dependendo da maturidade da pessoa, podem causar sentimentos que pegam o sujeito despreparado colocando-o para baixo, muito para baixo, ao ponto de se gerar uma grande frustração que pode derrubar a pessoa e priva-la de uma vida feliz.

Parece um paradoxo, mas não é. Como assim, para ser feliz preciso me arriscar na vida? Pois viver sem propósitos e desafios irão me levar a lugar nenhum? Acho que é melhor viver um marasmo para não correr riscos, prefiro quase vegetar, ficar na sombra, à margem da vida, aguardando o tempo passar, evitando o que puder para chegar no dia da morte mais ileso possível.

Pois é, não funciona assim; Jesus nos explicou na parábola dos talentos que aquele que se escondeu por medo e enterrou o talento não produzindo nada, foi penalizado pelo patrão, pois devia, justamente, ter feito o contrário como os demais. Ele mesmo nos ensina que somos sal da terra e luz do mundo e que devemos não cruzar os braços; ao contrário, sermos seus imitadores e pregadores do evangelho. Recordemos dos apóstolos que depois que Jesus subiu aos céus, ficaram acuados e com medo e foi preciso o Espírito Santo de Deus com seu “chacoalhão” para coloca-los de volta aos trilhos da vida. E só para constar, mesmo nesse apuro por perder o norte chamado Jesus, a Virgem Santíssima com eles estava, sempre presente apoiando, confortando a todos, auxiliando e os motivando.

Para finalizar, podemos compreender que esse lema de vida é útil se configurarmos nosso coração ao coração de Jesus Cristo: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” – Mateus 11,29. Pois assim, não iremos gerar expectativas em relação a querer aquilo que é abominável aos olhos de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Será que Maria passa na frente?


Entre as muitas devoções que a população experimenta durante sua jornada rumo a pátria celeste, muitas estão relacionadas com Jesus Cristo e sua mãe, Maria Santíssima. A humanidade atribui vários títulos aos dois prescrevendo ou rotulando características e funções específicas para ambos. Chega, para os desavisados, a ser até motivo de confusão; vejamos um exemplo.

O sujeito está passando por alguma dificuldade na vida e resolve ir até uma igreja para se prostrar diante de uma imagem para fazer sua oração de súplica, a fim de receber a graça desejada. Pois bem, chegando lá, se depara com umas quatro estátuas diferentes de Jesus e mais quatro diferentes da Virgem Maria. Uma de Jesus Crucificado, uma de Jesus Misericordioso, uma de Jesus com suas chagas e uma de Jesus com seu sagrado coração. Também uma de Nossa Senhora das Graças, uma de Nossa Senhora de Lourdes, uma de Nossa Senhora Rosa Mística e uma de Nossa Senhora de Fátima. Pronto! Confusão feita, na frente de qual delas a pessoa irá se ajoelhar?

Na prática o fiel resolve o seu problema muito facilmente e nem para muito para pensar a respeito. Todavia, confusões devem ser evitadas, pois existe uma só Maria e um só Jesus, as representações apontam particularidades que o homem rotulou, mas, não significa que ajoelhando-se em frente a uma imagem e pedindo por algo seremos atendidos ou não, caso nos ajoelhemos em frente a imagem errada. São apenas imagens, lembranças do sagrado que nos permitem, já que não podemos ainda nos ajoelharmos em frente aos dois, o fazermos para expressarmos nossa fé no sobrenatural.

Pois bem, se é assim, Maria passa na frente como diz a crença popular? Passa na frente de quem? Resposta: passa na frente da nossa fraqueza quando reconhecemos que não conseguimos seguir o Cristo e nos aproximarmos dele como deveríamos, pois, nosso coração está desagradando a Deus. É o momento em que reconhecemos precisar da ajuda materna, exatamente como fazemos em vida, com nossas mães, só que recorrendo a uma mãe divina, que tem autorização celeste para nos auxiliar a sermos imitadores de seu filho Jesus – 1ª Coríntios 11,1 e Hebreus 6,12.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Ofensas e Afrontas


Nossa Senhora disse em suas aparições que não devemos ofender mais seu filho Jesus Cristo que já está muito ofendido pelos pecados da humanidade. Pessoal, isso foi século passado! E como bem podemos ver dia após dia, o que o mundo faz? Mais ofensas e mais afrontas contra Jesus Cristo. O povo esquece que ele é o justo juiz que irá julgar a cada um pelas suas obras – Apocalipse 22,12.

Não bastasse isso, infelizmente, se as pessoas agem assim em relação a Deus, quem dirá em relação a elas mesmas. Não é incomum as rebeldias e desobediências acontecerem. Vejamos os exemplos dos filhos; por mais que sejam ensinados no temor e amor de Deus, segundo promessa feita no altar perante Deus no dia do matrimônio, as crianças vão crescendo e até aceitando e compreendendo a verdade que lhes é ensinada. Mas aí vem o mundo e suas influências e em pouquíssimo tempo, o mau se transforma em bom, com aparência de belo e lá se vai o jovem a afrontar a autoridade, inicialmente de Deus e depois dos pais, ofendendo os que procuraram transmitir o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo e os mandatos divinos.

Trazem para dentro de casa as abominações de Deus e ainda acham que os pais lhe devem tudo e mais um pouco.

Eclesiástico 7,25 – “Tens filhos? Educa-os, e curva-os à obediência desde a infância”.

Colossenses 3,20 – “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor”.

Efésios 6,4 – “Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor”.

Pois é, pais e filhos precisam fazer cada um a sua parte, pois é sabido que temos uma atitude a tomar: “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,13-14.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Descansar ao invés de desistir


É o que as pessoas precisam aprender. Muitas vezes cansam durante a caminhada para a porta estreita, a porta do céu, a entrada para a Jerusalém Celeste, pois, fala sério, dá trabalho subir toda essa ladeira ainda mais com nossa cruz nas costas, e quando cansam fazem o que? Desistem! Buscam o plano B, que não tem origem divina e por consequência leva para um lugar diferente.

Jesus foi taxativo, ele disse que sem ele não podemos fazer nada (João 15,5). Se não podemos fazer nada podemos concluir que nem subir até lá – o paraíso – conseguiremos sem sua ajuda. Ademais, ele não é um radical nesse aspecto e sabe que a caminhada é dura e cansativa e por conta disso faz o que? Nos acompanha, caso queiramos, durante a caminhada; e ainda mais: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” – Mateus 11,28-30.

Que maravilha, além de nos garantir que estará conosco até o final dos tempos, o Cristo confirma que nos acompanha em todos os momentos, os bons e os ruins. Quando esse detalhe é esquecido o sujeito corre atrás do plano B, faz birra com Deus, fica de mal com o ressuscitado já que ele não lhe atende e abraça, até com um ar de afronta, as ofertas do inimigo. Não adianta teimarmos, momentos ruins sempre existirão e nesse momento se tem uma coisa que não devemos fazer é soltar da mão de Jesus.

A carta aos Hebreus 12,4 nos recorda que não devemos agir como uns frouxos, que desistem por qualquer coisinha! Por maior que possa parecer, pois, se colocarmos os pingos nos “is” e utilizarmos os termos de comparação corretos, iremos perceber que ainda não lutamos até o sangue contra o pecado. Se a vida eterna é almejada todo esforço não é em vão. São João Maria Vianney dizia que agora é hora de trabalharmos pela nossa salvação; no céu descansaremos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Ser pego com as calças na mão


Quem não pensa em seus novíssimos, como nos recorda o livro do Eclesiástico, a parábola das virgens imprudentes e outras passagens bíblicas, corre o risco de ser pego como diz o ditado popular, pois,  a vigilância que Jesus nos mandou ter durante toda a vida, se pensamos um dia morar no céu, esbarra numa consciência de que a vida eterna tem pré-requisito; estamos exatamente passando por ele: nossa vida terrena, cercada de variedades de todos os tipos, variedades de coisas a se fazer, coisas a não se fazer e muita ocupação necessária e não necessária.

Comparemos a um período de experiência numa contratação trabalhista; passado o período de avaliação podemos ser efetivados ou dispensados.

Nossa vida se trata exatamente disso, a diferença é que não sabemos quando termina o período de experiência, que graças a Deus, por não sabermos quando acaba, podemos transforma-lo em período de preparação, fazendo tudo dia após dia como se este fosse o último. Claro que não é fácil ficar pensando que iremos morrer, ainda mais quando a vida vai bem, é plena e as felicidades e prosperidades acontecem. Parece um assunto negativo e que vai na contramão da vida.

Pois é, parece; mas faz parte e é nossa certeza de que é a última coisa que vai nos acontecer nesta etapa de nossas jornadas. Então nos apressemos, façamos as pazes com Deus, com nosso coração, nossa consciência, com os que amamos e vigiemos e oremos sem cessar. Afinal, todos sabem que depois o leite derramado não adianta ser chorado. É preciso acostumar-se com a ideia para que ela não nos cause estranheza e medo e sim, uma esperança e tranquilidade de que quando chegar a nossa vez, não teremos do que nos arrepender pela vida que foi levada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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No controle da vida


Os santos já diziam que “o homem planeja e Deus ri”. Com isso querem nos recordar que nossa vida tem uma extensão desconhecida para nós. É certo que ouvimos falar da liberdade que Deus nos concedeu para agirmos por aqui; no entanto, parece ser uma liberdade perigosa, pois ela sempre remete a duas escolhas: tudo que é bom ou tudo que é mal.

Depois da escolha feita, essa liberdade, esse livre-arbítrio dá lugar para uma vida escravizada por nossas decisões. Direcionamos nossa bússola moral e ética para uma direção ou a substituímos por uma flecha afiada do egoísmo e decidimos por esse ou aquele caminho trilhar. Se o sucesso terreno vai aparecendo nos sentimos no controle e esquecemos que tudo tem um preço. Esquecemos também que a prestação de contas, querendo ou não, chegará um dia: “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,13-14.

Como vemos neste lembrete bíblico, precisamos temer e observar. Não conseguimos sozinhos? Saímos da linha para muito além e agora nossas forças não são suficientes para retornar? Não insistamos no egoísmo e peçamos ajuda como o filho da parábola que retorna a lar; os braços de Jesus estão abertos e sua mão estendida.

Num episódio animado da liga da justiça sem limites o super-homem foi aprisionado por uma planta chamada clemência negra que embotava a mente e o escravizava e sozinho não conseguia escapar dessa cilada colocada por seu vilão Mongul e, só conseguiu ser liberto do mal com a ajuda de seus amigos: o Batman e a Mulher Maravilha, que enfrentaram o mal e o ajudaram a superar e se libertar do cárcere maligno. Se num simples desenho animado podemos perceber a ajuda sendo necessária para se conseguir superar dificuldades quem dirá em algo muito mais sério como a salvação de nossas almas isso não seria diferente, muito ao contrário. Na vida real Jesus e Maria podem nos ajudar, temos que querer, ser humildes em reconhecer que nosso heroísmo – se é que julgamos tê-lo – não vai muito longe sem a mão de Deus em nossas vidas. Ele é nosso dono e ele está no controle das coisas. Uma consciência a esse respeito, admitida em período integral, nos liberta para vivermos já aqui, as felicidades que nos aguardam na eternidade.

Fonte: Jefferson Roger

 

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Perpétuo Socorro


Esse é um dos títulos que Nossa Senhora confessou ser um dos preferidos porque é um dos papéis que ela assumiu em frente a cruz de Jesus no dia de sua morte. O apóstolo João, representando toda a humanidade entregue ao auxílio de Maria, ouviu as palavras do mestre dirigidas à sua mãe: “eis aí o teu filho”.

E uma mãe que se preze não cuida dos filhos? Tirando da sua boca para dá-los de comer? Tirando do seu corpo para dá-los de vestir? Transformando o seu tempo num tempo para assistir as necessidades de cada um de seus filhos? Pois bem, todo mundo já viu sua mãe terrena agir assim. Certamente com a Virgem Maria não foi diferente; ora bolas, uma das provas disso foi sua ida apressadamente na casa de sua parente grávida para auxilia-la nos meses finais de gestação.

A mãe do perpétuo socorro não mede esforços para ajudar os que a ela recorrem. Imaginemos elas aos pés de seu filho “perturbando” o justo juiz com seus pedidos misericordiosos em favor da humanidade pobre pecadora. Pedindo por cada um e derramando as graças e bênçãos queridas do céu.

Infelizmente muitos não gozam desse privilégio porque querem ganhar coisas que querem e não ganhar coisas que precisam e assim, esbarram no problema de não receber porque fazem pedidos que não contribuem para a salvação de suas almas. O perpétuo socorro da mãe de Jesus passa primeiro pelas necessidades alinhadas a vontade de Deus, depois, e só depois que aquele que pede tiver aceitado, como disse Jesus, “nascer de novo” (João 3,3), nascer do espírito, deixando as coisas velhas para trás e buscando as coisas do alto, as coisas de Deus em primeiro lugar, para que tudo mais lhe seja acrescentado – Mateus 6,33.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 2 de outubro de 2021

Ainda existe pureza?


É possível imaginar algo assim no mundo em que vivemos? Pureza de espírito, pureza de coração, pureza de ações, enfim, atitudes, pensamentos e comportamentos que são afastados da linha que origina tudo que é abominável por Deus? Começamos o artigo dizendo que sim! Sabedoria 7,24-28 – “Mais ágil que todo o movimento é a Sabedoria, ela atravessa e penetra tudo, graças à sua pureza. Ela é um sopro do poder de Deus, uma irradiação límpida da glória do Todo-poderoso; assim mancha nenhuma pode insinuar-se nela. É ela uma efusão da luz eterna, um espelho sem mancha da atividade de Deus, e uma imagem de sua bondade. Embora única, tudo pode; imutável em si mesma, renova todas as coisas. Ela se derrama de geração em geração nas almas santas e forma os amigos e os intérpretes de Deus, porque Deus somente ama quem vive com a sabedoria!”

Como vemos, é muito salutar para a alma achegar-se para bem perto da sabedoria divina, possui-la e conviver com ela por toda a vida. Ela é oposta as vaidades e é claro, as luxúrias: 1ª Pedro 3,3-4 – “Não seja o vosso adorno o que aparece externamente: cabelos trançados, ornamentos de ouro, vestidos elegantes; mas tende aquele ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, o que é tão precioso aos olhos de Deus”.

E por fim: 2ª Timóteo 2,22-26 – “Foge das paixões da mocidade, busca com empenho a justiça, a fé, a caridade, a paz, com aqueles que invocam o Senhor com pureza de coração. Rejeita as discussões tolas e absurdas, visto que geram contendas. Não convém a um servo do Senhor altercar; bem ao contrário, seja ele condescendente com todos, capaz de ensinar, paciente em suportar os males. É com brandura que deve corrigir os adversários, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento e o conhecimento da verdade, e voltem a si, uma vez livres dos laços do demônio, que os mantém cativos e submetidos aos seus caprichos”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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