quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Decisões difíceis


Na batalha do composto humano – corpo e alma – o homem vive dilemas de várias naturezas no curso de sua vida. Razão versus emoção ficam se enfrentando na busca pela conquista do comando da vida. E a tarefa humana de conciliar essas duas vertentes e fazer com que ajam com equilíbrio não é das mais fáceis; todo mundo sabe muito bem.

Por vezes é preciso uma decisão racional, e o sujeito adota uma decisão emocional. Outras vezes o que necessita é uma solução emocional e então adota uma solução racional. Vezes ainda precisa fazer uma escolha equilibrada e adota uma solução desequilibrada. Foge-lhe a ponderança, a inteligência e o conselho divino do Espírito Santo (que foi deixado de pedir) e o sujeito bate cabeça errando ao tentar acertar.

Se o alicerce de sua vida não está em bases sólidas (em Deus), ela se abala com os ventos contrários e o aceite das tentações destruidoras.

Ademais, o perigo se agrava se a pessoa quer forçar soluções que vão na contramão daquilo que Deus lhe pede. As decisões são mais difíceis quanto mais distantes de Deus; quanto mais próximas, serão menos dolorosas. Trata-se do desapego que Jesus disse que devemos cultivar em nossas vidas, para que possamos vive-la com a felicidade eterna, já aqui nesta etapa de nossa existência.

Os apegos escravizam a alma, como exceção, o apego a Deus que a torna livre para vivermos com aquela sensação de leveza diária; mesmo nas dificuldades – tão necessárias para o aprimoramento e crescimento espiritual – conseguimos caminhar, pois sentimos que Deus está conosco, olhando por nós e cuidando de nossa vida.

Salmo 17,31-33 – “Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus? É Deus quem me cinge de coragem e aplana o meu caminho”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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