Na batalha do composto humano – corpo e alma – o homem vive
dilemas de várias naturezas no curso de sua vida. Razão versus emoção ficam se enfrentando
na busca pela conquista do comando da vida. E a tarefa humana de conciliar
essas duas vertentes e fazer com que ajam com equilíbrio não é das mais fáceis;
todo mundo sabe muito bem.
Por vezes é preciso uma decisão racional, e o sujeito adota
uma decisão emocional. Outras vezes o que necessita é uma solução emocional e
então adota uma solução racional. Vezes ainda precisa fazer uma escolha equilibrada
e adota uma solução desequilibrada. Foge-lhe a ponderança, a inteligência e o
conselho divino do Espírito Santo (que foi deixado de pedir) e o sujeito bate cabeça errando ao tentar
acertar.
Se o alicerce de sua vida não está em bases sólidas (em
Deus), ela se abala com os ventos contrários e o aceite das tentações
destruidoras.
Ademais, o perigo se agrava se a pessoa quer forçar soluções
que vão na contramão daquilo que Deus lhe pede. As decisões são mais difíceis
quanto mais distantes de Deus; quanto mais próximas, serão menos dolorosas. Trata-se
do desapego que Jesus disse que devemos cultivar em nossas vidas, para que
possamos vive-la com a felicidade eterna, já aqui nesta etapa de nossa existência.
Os apegos escravizam a alma, como exceção, o apego a Deus que
a torna livre para vivermos com aquela sensação de leveza diária; mesmo nas
dificuldades – tão necessárias para o aprimoramento e crescimento espiritual –
conseguimos caminhar, pois sentimos que Deus está conosco, olhando por nós e
cuidando de nossa vida.
Salmo 17,31-33 – “Os caminhos de Deus são perfeitos, a
palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. Pois
quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus? É Deus quem
me cinge de coragem e aplana o meu caminho”.
Fonte: Jefferson Roger
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