É o que as pessoas precisam aprender. Muitas vezes cansam durante
a caminhada para a porta estreita, a porta do céu, a entrada para a Jerusalém
Celeste, pois, fala sério, dá trabalho subir toda essa ladeira ainda mais com
nossa cruz nas costas, e quando cansam fazem o que? Desistem! Buscam o plano B,
que não tem origem divina e por consequência leva para um lugar diferente.
Jesus foi taxativo, ele disse que sem ele não podemos fazer
nada (João 15,5). Se não podemos fazer nada podemos concluir que nem subir até
lá – o paraíso – conseguiremos sem sua ajuda. Ademais, ele não é um radical
nesse aspecto e sabe que a caminhada é dura e cansativa e por conta disso faz o
que? Nos acompanha, caso queiramos, durante a caminhada; e ainda mais: “Vinde a
mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu
jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de
coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e
meu peso é leve” – Mateus 11,28-30.
Que maravilha, além de nos garantir que estará conosco até o
final dos tempos, o Cristo confirma que nos acompanha em todos os momentos, os
bons e os ruins. Quando esse detalhe é esquecido o sujeito corre atrás do plano
B, faz birra com Deus, fica de mal com o ressuscitado já que ele não lhe atende
e abraça, até com um ar de afronta, as ofertas do inimigo. Não adianta
teimarmos, momentos ruins sempre existirão e nesse momento se tem uma coisa que
não devemos fazer é soltar da mão de Jesus.
A carta aos Hebreus 12,4 nos recorda que não devemos agir
como uns frouxos, que desistem por qualquer coisinha! Por maior que possa
parecer, pois, se colocarmos os pingos nos “is” e utilizarmos os termos de comparação
corretos, iremos perceber que ainda não lutamos até o sangue contra o pecado.
Se a vida eterna é almejada todo esforço não é em vão. São João Maria Vianney
dizia que agora é hora de trabalharmos pela nossa salvação; no céu
descansaremos!
Fonte: Jefferson Roger
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