Hebreus 9,17-28 – “Um testamento só entra em vigor depois da morte do testador. Permanece sem efeito enquanto ele vive. Por essa razão, nem mesmo o primeiro testamento foi inaugurado sem uma efusão de sangue. Moisés, ao concluir a proclamação de todos os mandamentos da lei, em presença de todo o povo reunido, tomou o sangue dos touros e dos cabritos imolados, bem como água, lã escarlate e hissopo, aspergiu com sangue não só o próprio livro, como também todo o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança que Deus contraiu convosco (Êxodo 24,8).
E da mesma maneira aspergiu o tabernáculo e todos os objetos do culto. Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase todas as purificações, e sem efusão de sangue não há perdão. Se os meros símbolos das realidades celestes exigiam uma tal purificação, necessário se tornava que as realidades mesmo fossem purificadas por sacrifícios ainda superiores.
Eis por que Cristo entrou, não em santuário feito por mãos de homens, que fosse apenas figura do santuário verdadeiro, mas no próprio céu, para agora se apresentar intercessor nosso ante a face de Deus. E não entrou para se oferecer muitas vezes a si mesmo, como o pontífice que entrava todos os anos no santuário para oferecer sangue alheio.
Do contrário, lhe seria necessário padecer muitas vezes desde o princípio do mundo; quando é certo que apareceu uma só vez ao final dos tempos para destruição do pecado pelo sacrifício de si mesmo. Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam”.
Desta maneira, caro leitor, fica muito claro com a explicação de São Paulo, a razão do primeiro e do segundo testamento, assim como, a razão da morte de Jesus Cristo.
Fonte: Jefferson Roger
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