Nos dicionários encontramos para a definição da expressão ‘sucumbir’:
cair sob o peso ou a força de, dobrar-se, vergar. Como vemos é exatamente isso
que acontece quando a pessoa cede a pressão das tentações. Eclesiástico 19, 1-3
– “O operário dado ao vinho não se enriquecerá, e aquele que se descuida das
pequenas coisas, cairá pouco a pouco. O vinho e as mulheres fazem sucumbir até
mesmos os sábios, e tornam culpados os homens sensatos. Aquele que se une às
prostitutas é um homem de nenhuma valia; tornar-se-á pasto da podridão e dos
vermes; ficará sendo um grande exemplo, e sua alma será suprimida do número dos
vivos”.
Desta forma aprendemos que o ilícito e as tentações, e as condutas
desregradas, aliadas ao descuido, contribuem para que o mal se instale em
nossas vidas e nos dobre à sua vontade. A constante luta que enfrentamos em
vida é um verdadeiro cabo de guerra: de um lado o bem, do outro o mal. Parece
até uma disputa pela propriedade de nossa alma.
O que devemos então é nos aliar a Deus e pedir a sua ajuda e
proteção: “Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não me abandoneis ao
conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam sucumbir” – Eclesiástico
23,1.
Mas e caso tenhamos sucumbido? Simples! Precisamos nos
arrepender e renunciar as condutas erradas: “a malícia do pecador não há de
fazê-lo sucumbir, se ele, um dia, renunciar à sua perversidade” – Ezequiel 33,12.
Fonte: Jefferson Roger
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