quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Os perigos da Igreja


Não é de hoje que o atual papa sofre no tabuleiro de xadrez de seu pontificado. A partida é dura pois não consegue colocar do mesmo lado os católicos conservadores-ortodoxos com os progressistas-modernistas. Com base doutrinal tradicionalmente ortodoxa a igreja sofreu, sofre e sempre irá sofrer – segundo nos ensinou o Cristo – a pressão do mundo sobre o homem e os ensinos divinos, que são imutáveis. Recordemos: “as portas do inferno não prevaleceram sobre ela”.

O debate sempre irá existir e o lado que escolhermos, com nossas consequentes atitudes e obras, irá pesar no dia do juízo – Apocalipse 22,12. Sabidamente teocrática a conduta da igreja nunca democratizou nada alegando que é detentora da verdade a ser pregada. Como os políticos, os religiosos corrompidos criam leis e documentos que se recomendam não serem desobedecidos. Todavia, se os dirigentes o fazem (desobedecem), tudo bem, sempre existe o pano quente para se colocar em cima e abafar o caso. No final das contas, com um jeitinho aqui e ali, eles posam de corretos. Não aos olhos de Deus que “fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Agora, em mais um teatro que visa agradar a maioria, Francisco colocará a igreja em mar revolto outra vez, com uma proposta de se ouvir a população declaradamente católica sobre questões muito delicadas, polêmicas, controversas e que caminham na contramão da autêntica palavra de Deus, visando – segundo ele – “criar uma igreja diferente”. O perigo é claro e espreita buscando a oportunidade do bote. São Paulo dizia em suas cartas que deve ser anátema quem pregar um evangelho diferente do que foi recebido de Jesus Cristo. Claramente não se aplica a este papa. Mas, ao católico comprometido com o Ressuscitado não existe novidade, pois Jesus já havia alertado a todos e ordenado vigilância e oração constantes.

Por aqui, seguimos defendendo o que vem de Deus assim como tantos e tantas que buscam primeiro o seu reino; entre eles o bispo Dom Athanasius Schneider que aqui expressa publicamente uma de suas opiniões sobre a conduta deste dirigente ‘católico’:

“O ataque de Francisco à Missa Romana revela sua ideologia centrada no homem, que é principalmente sobre realidades terrenas como "mudança climática" e ambientalismo, disse o bispo Schneider a Steve Bannon. Ele chamou isso de "uma visão materialista" que não é a missão da Igreja, porque Cristo veio para salvar dos pecados e redimir da condenação eterna.

“Infelizmente, nas décadas após o Vaticano II - e agora temos o culminar com o pontificado de Francisco - houve uma ênfase excessiva nas realidades terrenas, no homem”, observou o Bispo Dom Athanasius Schneider. Ele nota que a Missa coloca o primado na eternidade e, portanto, Francisco [com razão] teme que isso esteja atrapalhando seu secularismo” – por gloria.tv

Fonte: Jefferson Roger


 

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