Não é de hoje que o atual papa sofre no tabuleiro de xadrez
de seu pontificado. A partida é dura pois não consegue colocar do mesmo lado os
católicos conservadores-ortodoxos com os progressistas-modernistas. Com base
doutrinal tradicionalmente ortodoxa a igreja sofreu, sofre e sempre irá sofrer –
segundo nos ensinou o Cristo – a pressão do mundo sobre o homem e os ensinos
divinos, que são imutáveis. Recordemos: “as portas do inferno não prevaleceram
sobre ela”.
O debate sempre irá existir e o lado que escolhermos, com
nossas consequentes atitudes e obras, irá pesar no dia do juízo – Apocalipse 22,12.
Sabidamente teocrática a conduta da igreja nunca democratizou nada alegando que
é detentora da verdade a ser pregada. Como os políticos, os religiosos corrompidos
criam leis e documentos que se recomendam não serem desobedecidos. Todavia, se
os dirigentes o fazem (desobedecem), tudo bem, sempre existe o pano quente para
se colocar em cima e abafar o caso. No final das contas, com um jeitinho aqui e
ali, eles posam de corretos. Não aos olhos de Deus que “fará prestar contas de
tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Agora,
em mais um teatro que visa agradar a maioria, Francisco colocará a igreja em mar
revolto outra vez, com uma proposta de se ouvir a população declaradamente
católica sobre questões muito delicadas, polêmicas, controversas e que caminham
na contramão da autêntica palavra de Deus, visando – segundo ele – “criar uma
igreja diferente”. O perigo é claro e espreita buscando a oportunidade do bote.
São Paulo dizia em suas cartas que deve ser anátema quem pregar um evangelho
diferente do que foi recebido de Jesus Cristo. Claramente não se aplica a este
papa. Mas, ao católico comprometido com o Ressuscitado não existe novidade, pois
Jesus já havia alertado a todos e ordenado vigilância e oração constantes.
Por aqui, seguimos defendendo o que vem de Deus assim como
tantos e tantas que buscam primeiro o seu reino; entre eles o bispo Dom Athanasius
Schneider que aqui expressa publicamente uma de suas opiniões sobre a conduta
deste dirigente ‘católico’:
“O ataque de Francisco à Missa Romana revela sua ideologia
centrada no homem, que é principalmente sobre realidades terrenas como
"mudança climática" e ambientalismo, disse o bispo Schneider a Steve
Bannon. Ele chamou isso de "uma visão materialista" que não é a
missão da Igreja, porque Cristo veio para salvar dos pecados e redimir da
condenação eterna.
“Infelizmente, nas décadas após o Vaticano II - e agora
temos o culminar com o pontificado de Francisco - houve uma ênfase excessiva
nas realidades terrenas, no homem”, observou o Bispo Dom Athanasius Schneider. Ele
nota que a Missa coloca o primado na eternidade e, portanto, Francisco [com
razão] teme que isso esteja atrapalhando seu secularismo” – por gloria.tv
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário