terça-feira, 5 de outubro de 2021

Perpétuo Socorro


Esse é um dos títulos que Nossa Senhora confessou ser um dos preferidos porque é um dos papéis que ela assumiu em frente a cruz de Jesus no dia de sua morte. O apóstolo João, representando toda a humanidade entregue ao auxílio de Maria, ouviu as palavras do mestre dirigidas à sua mãe: “eis aí o teu filho”.

E uma mãe que se preze não cuida dos filhos? Tirando da sua boca para dá-los de comer? Tirando do seu corpo para dá-los de vestir? Transformando o seu tempo num tempo para assistir as necessidades de cada um de seus filhos? Pois bem, todo mundo já viu sua mãe terrena agir assim. Certamente com a Virgem Maria não foi diferente; ora bolas, uma das provas disso foi sua ida apressadamente na casa de sua parente grávida para auxilia-la nos meses finais de gestação.

A mãe do perpétuo socorro não mede esforços para ajudar os que a ela recorrem. Imaginemos elas aos pés de seu filho “perturbando” o justo juiz com seus pedidos misericordiosos em favor da humanidade pobre pecadora. Pedindo por cada um e derramando as graças e bênçãos queridas do céu.

Infelizmente muitos não gozam desse privilégio porque querem ganhar coisas que querem e não ganhar coisas que precisam e assim, esbarram no problema de não receber porque fazem pedidos que não contribuem para a salvação de suas almas. O perpétuo socorro da mãe de Jesus passa primeiro pelas necessidades alinhadas a vontade de Deus, depois, e só depois que aquele que pede tiver aceitado, como disse Jesus, “nascer de novo” (João 3,3), nascer do espírito, deixando as coisas velhas para trás e buscando as coisas do alto, as coisas de Deus em primeiro lugar, para que tudo mais lhe seja acrescentado – Mateus 6,33.

Fonte: Jefferson Roger


 

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