Esse é um dos títulos que Nossa Senhora confessou ser um dos
preferidos porque é um dos papéis que ela assumiu em frente a cruz de Jesus no
dia de sua morte. O apóstolo João, representando toda a humanidade entregue ao auxílio
de Maria, ouviu as palavras do mestre dirigidas à sua mãe: “eis aí o teu filho”.
E uma mãe que se preze não cuida dos filhos? Tirando da sua
boca para dá-los de comer? Tirando do seu corpo para dá-los de vestir? Transformando
o seu tempo num tempo para assistir as necessidades de cada um de seus filhos?
Pois bem, todo mundo já viu sua mãe terrena agir assim. Certamente com a Virgem
Maria não foi diferente; ora bolas, uma das provas disso foi sua ida
apressadamente na casa de sua parente grávida para auxilia-la nos meses finais
de gestação.
A mãe do perpétuo socorro não mede esforços para ajudar os
que a ela recorrem. Imaginemos elas aos pés de seu filho “perturbando” o justo
juiz com seus pedidos misericordiosos em favor da humanidade pobre pecadora.
Pedindo por cada um e derramando as graças e bênçãos queridas do céu.
Infelizmente muitos não gozam desse privilégio porque querem
ganhar coisas que querem e não ganhar coisas que precisam e assim, esbarram no
problema de não receber porque fazem pedidos que não contribuem para a salvação
de suas almas. O perpétuo socorro da mãe de Jesus passa primeiro pelas
necessidades alinhadas a vontade de Deus, depois, e só depois que aquele que
pede tiver aceitado, como disse Jesus, “nascer de novo” (João 3,3), nascer do
espírito, deixando as coisas velhas para trás e buscando as coisas do alto, as
coisas de Deus em primeiro lugar, para que tudo mais lhe seja acrescentado –
Mateus 6,33.
Fonte: Jefferson Roger
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