Seu evangelho é o que mais dedica espaço para narrativas
sobre a mãe de Jesus. Nas santas missas de Maria Santíssima boa parte de seus
textos são tomados do seu evangelho, pois foi quem mais longamente expos sua
moralidade e bondade da alma. A oração do magnificat aprendemos em seus textos.
Ele que também foi médico e autor do livro Atos dos
Apóstolos, onde vemos o nascimento da igreja e seus primeiros anos de vida.
Companheiro inseparável após sua evangelização que aconteceu por meio de São
Paulo, esteve com ele em várias viagens apostólicas inclusive nas duas vezes em
que foram presos.
Preocupado em apontar o laço entre Maria e Jesus desde o
início de seus escritos, já no primeiro capítulo do evangelho, foi descrevendo
a narrativa dos acontecimentos que entre a Virgem Maria e os céus, envolveriam
Jesus Cristo, num laço de amor que perdurará para todo o sempre, ou alguém acha
que o amor entre uma mãe e seu filho – com a natureza que eles possuem – é algo
que um dia irá acabar?
E é em seu evangelho que aprendemos a primeira oração que Maria
nos ensina: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em
Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora,
me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim
maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se
estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu
braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e
exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os
ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme
prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre” –
Lucas 1,46-55.
Fonte: Jefferson Roger
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