segunda-feira, 18 de outubro de 2021

São Lucas sobre Nossa Senhora


Seu evangelho é o que mais dedica espaço para narrativas sobre a mãe de Jesus. Nas santas missas de Maria Santíssima boa parte de seus textos são tomados do seu evangelho, pois foi quem mais longamente expos sua moralidade e bondade da alma. A oração do magnificat aprendemos em seus textos.

Ele que também foi médico e autor do livro Atos dos Apóstolos, onde vemos o nascimento da igreja e seus primeiros anos de vida. Companheiro inseparável após sua evangelização que aconteceu por meio de São Paulo, esteve com ele em várias viagens apostólicas inclusive nas duas vezes em que foram presos.

Preocupado em apontar o laço entre Maria e Jesus desde o início de seus escritos, já no primeiro capítulo do evangelho, foi descrevendo a narrativa dos acontecimentos que entre a Virgem Maria e os céus, envolveriam Jesus Cristo, num laço de amor que perdurará para todo o sempre, ou alguém acha que o amor entre uma mãe e seu filho – com a natureza que eles possuem – é algo que um dia irá acabar?

E é em seu evangelho que aprendemos a primeira oração que Maria nos ensina: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre” – Lucas 1,46-55.

Fonte: Jefferson Roger


 

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