Quem não pensa em seus novíssimos, como nos recorda o livro
do Eclesiástico, a parábola das virgens imprudentes e outras passagens bíblicas,
corre o risco de ser pego como diz o ditado popular, pois, a vigilância que Jesus nos mandou ter durante
toda a vida, se pensamos um dia morar no céu, esbarra numa consciência de que a
vida eterna tem pré-requisito; estamos exatamente passando por ele: nossa vida
terrena, cercada de variedades de todos os tipos, variedades de coisas a se
fazer, coisas a não se fazer e muita ocupação necessária e não necessária.
Comparemos a um período de experiência numa contratação
trabalhista; passado o período de avaliação podemos ser efetivados ou
dispensados.
Nossa vida se trata exatamente disso, a diferença é que não
sabemos quando termina o período de experiência, que graças a Deus, por não
sabermos quando acaba, podemos transforma-lo em período de preparação, fazendo
tudo dia após dia como se este fosse o último. Claro que não é fácil ficar
pensando que iremos morrer, ainda mais quando a vida vai bem, é plena e as
felicidades e prosperidades acontecem. Parece um assunto negativo e que vai na
contramão da vida.
Pois é, parece; mas faz parte e é nossa certeza de que é a
última coisa que vai nos acontecer nesta etapa de nossas jornadas. Então nos
apressemos, façamos as pazes com Deus, com nosso coração, nossa consciência,
com os que amamos e vigiemos e oremos sem cessar. Afinal, todos sabem que
depois o leite derramado não adianta ser chorado. É preciso acostumar-se com a
ideia para que ela não nos cause estranheza e medo e sim, uma esperança e
tranquilidade de que quando chegar a nossa vez, não teremos do que nos arrepender
pela vida que foi levada.
Fonte: Jefferson Roger
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