Já dizia o ditado sobre: “puxar a sardinha para o próprio
lado”. Expressão usada para se referir sobre a atitude de promover alguma coisa
em benefício próprio, dando aquela famosa entortadinha no modo de ver e entender
as coisas. Ora bolas, facilmente podemos colocar aqui o exemplo dos exemplos, e
é bíblico. O diabo é mestre na arte de modificar aos olhares humanos o modo de
ver as verdades de Deus.
Com ele [o diabo] ao lado da pessoa, facilmente é possível colocar
novas interpretações sobre aquilo que é irrevogável (Isaías 45,23): a palavra
de Deus. E não se importam com as consequências, pois Deus foi destronado de
sua majestade tão definitivamente na vida dessas pessoas que sequer temor ou
tremor sentem em relação à sua pessoa.
Dessa forma, cada vez mais evolui uma coisa que nunca
precisaria evoluir: as interpretações da palavra de Deus. Por que dizem que em
novos tempos é preciso novas interpretações sobre a santa palavra do Deus Altíssimo,
se um pecado sempre foi, é e será, um pecado? Aprendemos pela santa palavra que
uma coisa má não poderá se converter em algo ruim; veneno nunca poderá ser
bebido como água potável.
Mas, para que o mal cresça e espalhe cada vez mais seu veneno
é preciso um emaranhado de jogo de palavras, recursos linguísticos e forçosas
interpretações sobre o modo como as coisas foram colocadas por Deus. Azul é
azul e não temos como ser convencidos de que, dependendo do ângulo que olhemos
para a cor ela poderá ser definida como amarelo. Só por aí percebemos a
maestria do mal, que consegue transformar o que obviamente é bom em algo ruim e
o que não é bom em algo muito atrativo.
Isaías 5,20 – “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem,
mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é
amargo, e amargo o que é doce!”
Fonte: Jefferson Roger