Gênesis 3,19 – “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto,
até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar”.
Mateus 8,22 – “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos” Certos da
finidade deste invólucro provisório chamado corpo, precisamos, conforme nos ensina
Jesus deixa-lo em paz no momento de seu retorno às origens. Jesus expressa esse
cuidado ao ensinar que os mortos enterrem os mortos, pois, por eles tínhamos
que fazer em vida o que devíamos fazer.
Não acontece assim com muitas pessoas? Depois que o ente
falece, ou fica a saudade ou fica um sentimento ruim porque não se agiu com ele
como se deveria. Para Santa Gema Galgani, que perdeu muitos parentes em sua curta
vida nesta terra, seu anjo da guarda – mensageiro de Deus – a recordava que não
se devia chorar pelos que já se foram.
Duras palavras porque a natureza humana provoca durante o
luto, na tristeza, as lágrimas. Afinal, choramos por vários motivos e por que uma
repreensão dessas quando a jovem santa iria chorar pelos falecidos que amava?
Mais tarde, ela mesma explicou em seu diário de vida: ela se consumia pela
perda de tal maneira que sua vida custava a continuar. Porém, aprendendo com
Jesus que as coisas são assim mesmo e morrem os outros e morremos nós, o curso
deve continuar fazendo com que a certeza da morte seja sempre, além disso, um
aprendizado.
Que neste dia dedicado a memória dos que já partiram para a
próxima etapa de nossas vidas tenhamos a certeza de que estamos fazendo pelos
vivos tudo que podemos e devemos; mas pelos mortos também, com nossas orações,
recordando-nos que com eles aprendemos em vida e ainda aprendemos na morte.
Aprendemos no Eclesiástico que devemos pensar constantemente na morte para que
não pequemos. Duro ensino, mas de muita importância, pois, não podemos ser pegos
de surpresa por ela vivendo uma vida acomodada no pecado.
Fonte: Jefferson Roger
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