quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Confiar em Deus ou no homem?


Será que devemos confiar em um ou em outro? Ou será que podemos confiar em ambos? A santas palavras de Deus falam muito a esse respeito e por ela podemos tirar grandes e delicados proveitos. Para início de reflexão, as leis bíblicas ensinam ao ser humano um comportamento adequado para a interrelação entre as pessoas e entre estas e seu criador. De exemplo, entre tantas passagens, podemos destacar o sermão da montanha de Jesus Cristo, os aconselhamentos de Tobit no livro de Tobias e as valiosas exortações do livro do Eclesiástico.

Todavia, eis que em Jeremias, a palavra de Deus nos ensina a não confiarmos no homem, vejamos: “Eis o que diz o Senhor: Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor! – Jeremias 17,5. Ou seja, como estamos vendo, em certos tipos de pessoas não devemos confiar.

Porém, em Eclesiástico 2,6 – “Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice”. Eclesiástico 4,17-20 – “Quem nela (na sabedoria divina) põe sua confiança tê-la-á como herança e sua posteridade a possuirá, pois na provação ela anda com ele, e escolhe-o em primeiro lugar. Ela traz-lhe o temor, o pavor e a aprovação. Ela o atormenta com sua penosa disciplina, até que, tendo-o experimentado nos seus pensamentos, ela possa confiar nele. Então ela o porá firme, voltará a ele em linha reta e o acumulará de alegria”.

Eclesiástico 9,22-23 – “Põe tua glória no temor de Deus. Que o pensamento de Deus ocupe o teu espírito, e os preceitos do Altíssimo sejam a tua conversa”. Eclesiástico 11,21-33 – “Permanece firme em tua aliança com Deus; que isto seja sempre o assunto de tuas conversas. E envelhece praticando os mandamentos. Não prestes atenção ao que fazem os pecadores; põe tua confiança em Deus, e limita-te ao que fazes. É, com efeito, coisa fácil aos olhos de Deus enriquecer repentinamente o pobre. A bênção divina não se faz esperar para recompensar o justo. Em pouco tempo ele o faz crescer e dar fruto. Não digas: De que preciso eu? Que tenho a esperar doravante? Não digas tampouco: Eu me basto a mim mesmo; que mal posso temer para o futuro? No dia feliz não percas a recordação dos males, nem a recordação do bem no dia infeliz. Pois no dia da morte é fácil para Deus dar a cada um conforme o seu comportamento. A dor de um instante faz esquecer os maiores prazeres; com a morte do homem, todos os seus atos serão desvendados. Não louves a homem algum antes de sua morte, pois é em seus filhos que se reconhece um homem. Não tragas um homem qualquer à tua casa, pois numerosas são as armadilhas do que engana. Assim como sai um hálito fétido de um estômago estragado, assim como a perdiz atrai para a armadilha, e o cabrito para os laços, assim é o coração dos soberbos, e daquele que está à espreita para ver a ruína do próximo. Transformando o bem em mal, ele arma ciladas, e põe nódoas nas coisas mais puras”.

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Maldito o homem que confia em outro homem

Fonte: Jefferson Roger


 

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