terça-feira, 30 de novembro de 2021

O perigo das interpretações

Já dizia o ditado sobre: “puxar a sardinha para o próprio lado”. Expressão usada para se referir sobre a atitude de promover alguma coisa em benefício próprio, dando aquela famosa entortadinha no modo de ver e entender as coisas. Ora bolas, facilmente podemos colocar aqui o exemplo dos exemplos, e é bíblico. O diabo é mestre na arte de modificar aos olhares humanos o modo de ver as verdades de Deus.

Com ele [o diabo] ao lado da pessoa, facilmente é possível colocar novas interpretações sobre aquilo que é irrevogável (Isaías 45,23): a palavra de Deus. E não se importam com as consequências, pois Deus foi destronado de sua majestade tão definitivamente na vida dessas pessoas que sequer temor ou tremor sentem em relação à sua pessoa.

Dessa forma, cada vez mais evolui uma coisa que nunca precisaria evoluir: as interpretações da palavra de Deus. Por que dizem que em novos tempos é preciso novas interpretações sobre a santa palavra do Deus Altíssimo, se um pecado sempre foi, é e será, um pecado? Aprendemos pela santa palavra que uma coisa má não poderá se converter em algo ruim; veneno nunca poderá ser bebido como água potável.

Mas, para que o mal cresça e espalhe cada vez mais seu veneno é preciso um emaranhado de jogo de palavras, recursos linguísticos e forçosas interpretações sobre o modo como as coisas foram colocadas por Deus. Azul é azul e não temos como ser convencidos de que, dependendo do ângulo que olhemos para a cor ela poderá ser definida como amarelo. Só por aí percebemos a maestria do mal, que consegue transformar o que obviamente é bom em algo ruim e o que não é bom em algo muito atrativo.

Isaías 5,20 – “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!”

Fonte: Jefferson Roger


 

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