quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

O amor é um sentimento poderoso, mas perigoso


Quanto a isso não deve restar dúvida alguma; pois, ouvimos da boca do próprio Cristo uma fala relacionada diretamente a isso: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” – João 15,13. Ademais, também Jesus Cristo, dizendo aos apóstolos que não os chamava mais de discípulos, mas de amigos, endossa ainda mais o valor do amor por alguém que chega ao ponto de não medir esforços indo ao preço da própria vida.

E para que não restassem dúvidas, não só nos falou dessa maneira, como também assim o fez.

Todavia, até aqui, vimos que se trata do amor genuíno, com raízes divinas que devem ser praticadas entre as pessoas. No entanto, o diabo, sempre astuto e ligeiro, mexe seus pauzinhos, para que essa grande maravilha que é a capacidade de amar, seja maculada e adulterada, levando uma grande dose de perigo para a salvação das almas.

Começa a rotular sentimentos impróprios com o nome de amor e recheá-lo com outras sensações corpóreas perigosamente danosas se incentivadas e promovidas num contexto diferente da natureza pensada, desejada e criada por Deus. O mundo se esforça muito para isso: promover o amor do mundo por toda a parte.

E quem adere ao adultério do amor, promovido pelo mal, corre o risco de desagradar a Deus e perder a vida da graça: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4. Como vemos, o cuidado é sempre pouco e deve ser constante, pois, não foi à toa e sim, para nosso bem, que Jesus Cristo nos mandou vigiar e orar sem cessar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

O natal passou, ficou alguma coisa?


Ou será que a data passou e só o que ficou foi ressaca por causa da farra gastronômica e divertimentos desregrados, além dos presentes? Todo ano o natal é comemorado, infelizmente, a data vem recheada de mais de um motivo para as comemorações. Bom, até aí nada de mais, afinal, não existe problema em se comemorar junto com o nascimento de Jesus Cristo, enviado por Deus para salvar a humanidade de seus pecados e reabrir a porta do céu, alguma outra ocasião.

As pessoas se desejam um feliz natal meio que automaticamente, será que colocam nesse desejo, ou ao menos têm consciência do que deve estar incluído quando se deseja um feliz natal? Será que pensam que desejamos que mais uma vez, além de se comemorar a vinda do menino Jesus, que o natal sirva para agradecermos nessa vinda do Cristo, por tudo que ele nos concede diariamente?

Também e, além de agradecermos, pedir que sua luz não nos abandone durante a jornada de retorno para a pátria celeste, que ela sempre ilumine nossos corações e mentes para que permaneçamos firmes nos mandatos divinos e na imitação de Cristo e sua mãe, como também São Jose, até que sejamos chamados por Deus para a prestação de contas ou que testemunhemos sua segunda vinda?

Pois bem, que o natal sirva para tudo isso e tudo isso, acima dos presentes, das comemorações desregradas, dos consumismos além da conta e das atitudes originalmente contrárias ao puro espírito natalino. Frisamos mais uma vez, o que é proibido, segundo a santa palavra, é colocar algo ou alguma coisa acima do primeiro lugar, que deve ser a busca pelo reino de Deus (onde se inclui a verdadeira comemoração do natal), já que dessa maneira, pela regra divina, tudo mais nos será acrescentado – Mateus 6,33.

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Cuidado com o Natal

Os presentes e o Natal

Natal sem festa

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O pecado da Sodomia não é mais pecado?


Quem sabe muitos nem reconheçam que tipo de pecado é este, mas ele existe mundo afora e, infelizmente ganha muito espaço dia após dia dentro do seio da humanidade. De forma tão organizada pelo mal que seu aspecto – de abominável por Deus – ganha uma roupagem de algo natural, parte da evolução humana nos relacionamentos interpessoais.

Jesus Cristo é sempre o mesmo, não possui modas, não é possível, portanto, ao cristão, compactuar com as ofertas da moda que o mundo tenta impor sem restrições a todos e ainda dizer que ama a Deus. Não é possível ao homem amar a dois senhores, nos disse o Cristo. Ou amamos o que vem de Deus ou o que vem do mundo, cinquenta por cento para cada parte não pode existir, é um quesito que não pode encontrar equilíbrio. A primazia é sempre pelas coisas do céu, de Deus, pois, em jogo está a salvação de nossas almas.

“E os homens de Sodoma eram muito perversos, e pecadores diante da face do Senhor, além da medida” – Gênesis. 13,13. Porém, em nossos dias sombrios, a homossexualidade, um vício vergonhoso sempre abominável pela consciência cristã, encontra apologistas proeminentes dentro do próprio seio da Santa Madre Igreja. Mesmo sabendo-se que a Escritura Sagrada, Tradição, e o Magistério condenaram poucos pecados de forma mais consistente ou severa do que os pecados de Sodoma e Gomorra que estabeleceram uma medida do mal pela qual outros pecados são julgados, como registrado em toda a Bíblia Sagrada.

Vale destacar as palavras de São Tomás de Aquino quando diz que "ao pecar, o homem se afasta da ordem da razão e, consequentemente, se afasta da dignidade de sua masculinidade". Isso porque o pecado não é compatível com a verdadeira dignidade humana, que provém da natureza racional do homem. Ao cometer um pecado grave, o homem não age de acordo com a razão certa e a lei de Deus e, assim, perde sua dignidade.

E para encerrar, cabe a nós católicos, por mandato de Deus e exemplo de Jesus Cristo, nos enchermos de compaixão e rezarmos por aqueles que lutam contra a tentação violenta de pecar, seja em direção ao pecado homossexual ou não. Estamos conscientes da enorme diferença entre esses indivíduos que lutam com suas fraquezas e se esforçam para superá-las e outros que transformam seu pecado em uma razão de orgulho, e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e ao direito natural. No entanto, rezamos por eles também.

De acordo com a expressão atribuída a Santo Agostinho, "odiamos o pecado, mas amamos o pecador". E amar o pecador, como explica o mesmo Doutor da Igreja, é desejar a ele o melhor que podemos desejar para nós mesmos, ou seja, "que ele possa amar a Deus com um afeto perfeito" e como disse Jesus, renunciar a si mesmo (isso inclui as más paixões), tomar sua cruz dia após dia e segui-lo – Lucas 9,23.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O cristão não deve viver de dilemas


Romanos 12,2 – “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. Pois bem, é isso que que Deus espera de seus filhos, aqueles que desejam ardentemente um dia viverem para sempre na felicidade eterna do reino dos céus.

Não devemos nos conformar com o mundo, nos moldarmos a ele, aderirmos a ele, pois o mundo oferece coisas contrárias ao que Deus nos oferece. Quiçá sermos amigos do mundo: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Ademais, já que é necessário e querido por Deus que sejamos purificados nesta etapa passageiras de nossas vidas, o que devemos fazer é “peneirarmos” a avalanche de ofertas que tenta nos soterrar de maldades e, segundo Deus, ficarmos com o que é bom: “Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal” – Tessalonicenses 5,21-22.

Como vemos, são dicas muito simples de serem seguidas; não nos conformarmos com o mundo, não nos tornarmos amigos do mundo, examinarmos tudo que nos aparece durante a caminhada rumo ao céu e evitarmos toda a espécie de mal. E por falarmos em mal, eis que ele está espalhado por toda a parte, estampado nas pessoas, em suas atitudes, aparências, nos meios de consumo, nas mídias socias, lideranças políticas e globais e isso, como podemos atestar, desde os relatos bíblicos. Não se trata de novidade alguma.

Todavia, quando da primeira vinda de Jesus, da boca do próprio Cristo soubemos que ele veio trazer “a boa nova”, que até os dias de hoje ainda é boa! Porém, o mundo se esforça para atualizar suas “boas novas” todos os dias para que a mensagem do céu, as cobranças divinas e a imutável palavra de Deus, se tornem coisas velhas e ultrapassadas, praticamente sem valor ou importância, trazendo para as pessoas e suas famílias, o risco da perdição eterna, disfarçada de prazeres e felicidades terrenas. Mas lemos nos versículos bíblicos: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção [e consequente condenação]; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna” – Gálatas 6,7-8. Eis aí, mais uma vez, a comprovação de que temos que escolher o lado e não vivermos sob o sofrimento dos dilemas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A oração dos três pedidos


O ser humano, pelo que se sabe espiritualmente falando, é o maior dos alvos ambulantes que existe na face da terra. Acho que todo mundo pode concordar que ele é submetido a uma imensa variedade de desafios das mais variadas naturezas. Se ele não estiver com boa saúde em alguma área de sua vida, podemos ter certeza, é ali mesmo que o inimigo vai pisotear até que a fé e a esperança do sujeito caiam por terra.

Ademais, se pararmos para observar o andamento do caminhar, da humanidade como um todo e dos vários grupos, podemos observar que basta ao diabo atacar em três frentes bem distintas. A primeira é a estagnação da alma que se acovarda e para de se sujeitar a Deus; a segunda é o assalto por completo do ímpeto que lhe move para a frente apesar de todas as adversidades; a terceira é o estímulo a impulsividade tamanha que lhe é possível deixar a razão completamente fora do contexto.

Cai então o ser humano em dificuldades ainda maiores que a necessárias e designadas por Deus, pois, fica ela sem paciência, sem coragem e sem sabedoria. Parou de pedir a ajuda dos céus e não conseguindo mais agir em defesa própria, julgando ter mérito suficiente para combater sozinha o mal, é arrebatada da vida da graça e passa então a experimentar toda espécie de males em sua vida.

Deve, pois, enxergar seu estado de abandono próprio, retornar ao seio do Pai, estender a mão pedindo ajuda e rezar: “Senhor, dai-me paciência para suportar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para perceber a diferença”.

E assim configurando-se cada vez mais ao modelo de Cristo e mergulhando numa vida que agrade a Deus, conseguirá, com a ajuda de Jesus (João 15,5) levar todos os dias sua cruz (Lucas 9,23) até o dia do juízo final, na certeza de que Deus não desampara seus filhos que o buscam com um coração sincero e o desejo de servi-lo e seguir seus mandamentos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Nem tudo convém àquele que teme a Deus


Este é um dos muitos assuntos polêmicos que parece que nunca terão solução, embora esta seja muito simples se a pessoa desejar dar ouvidos ao que Deus nos ensina em sua santa palavra. Pois bem, vamos lá, vamos entender o que está por trás da questão para não cair no conto do trapaceiro maldito: o diabo.

Estudando as escrituras se aprende que as mulheres se adornavam com brincos. Também nas escrituras aprendemos que marcar o corpo (tatuagens) e/ou perfura-lo com intenções pagãs ou idólatras (piercings) é proibido por Deus (Levítico). Primeira diferença: o brinco é temporário e o piercing é permanente. Segunda diferença, o brinco não se une ao corpo em definitivo, já o piercing e a tatuagem sim (além das intenções, que são diferentes).

Lemos na bíblia que devemos nos abster de toda a aparência de mal (1ª Tessalonicenses 5,22). Pois bem, isso vale para aqueles que querem usar tatuagens de henna e piercings de pressão (ambos temporários), imaginando com isso que estão, com seu jogo de cintura, burlando a lei divina bem na cara do seu criador.

Ademais, lemos em Coríntios que nosso corpo não nos pertence, pois foi comprado a preço de sangue e é morada do Espírito Santo. (Alguém acha que um corpo impuro pelas adesões as ofertas do mundo servirá de morada ao Espírito Santo? Vale pensar seriamente sobre isso). Também lemos na mesma carta que devemos glorificar a Deus com nosso corpo, que vale lembrar, está ‘emprestado’ para uso até o dia da ressurreição onde, se bem usado, se unirá a nossa alma para entrarmos na glória do céu ou, se mal usado será descartado junto com ela para a condenação eterna ao inferno.

O brinco é colocado em um furo feito no lóbulo da orelha; se o mesmo for colocado em outro lugar torna-se um piercing, pois a intenção foi modificada. Mais que um furo também denota intenção contrária ao que Deus aprova, pois, relembremos também, que o cristão não deve amar ao mundo (1ª João 2,5). E o que se acha belo envenena a vaidade e a adesão a estas práticas contrárias aos valores divinos buscam trazer a atenção dos outros para si (numa idolatria do corpo que é colocado acima de Deus ferindo o primeiro mandamento). A pessoa diz: "Vi em alguém, achei bonito e quis fazer em mim", assim tão facilmente ela se deixa levar pelas ofertas do mundo (Tiago 4,4) quando existem prioridades muito mais importantes e graves em sua vida. Da mesma forma acontece com as roupas da moda, que deixam a modéstia, simplicidade e elegância de lado e promovem olhares impuros e pecados por pensamentos, onde também aí, peca quem promove a ocasião de pecado para os irmãos, segundo o próprio Cristo relata a Santa Angela de Foligno e também sua mãe, a Virgem Maria, quando disse em Fátima que viriam muitas modas que ofenderiam seu filho Jesus. O livre arbítrio está aí, a vigilância que Jesus exigiu de todos também.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Fiz porque acho bonito


Existe sempre algo de muito saboroso em cada pecado; embora lemos na bíblia que sua recompensa é a condenação eterna, a sutileza dos inimigos da alma sempre encontra um meio de que ele seja cometido sem o maior arrependimento. O diabo, sempre mais esperto e inteligente que o ser humano, traça um panorama muito vasto sobre tudo que envolve o pecado. Nesta grande trama que envolve o combate pela vida eterna no paraíso, ele não pode deixar nenhuma ponta solta, nenhum fio desamarrado na teia de sua armadilha, pois, é por ali que o filho de Deus pode ser resgatado.

De fato, parece ser muito fácil o ser humano ser levado a pecar, pois, não é tarefa comum associar o belo ao mal, ao errado. Da mesma maneira associar o que é gostoso a algo mal, errado. Todavia, a fraqueza humana, muito bem sabida por Deus, desde o princípio careceu e ainda carece da ajuda divina. Tão logo nossa inteligência e consciência atingem certo nível, vamos logo aprendendo que vivemos num mundo onde, para sermos salvos, precisamos em nossa vida que sempre seja feita primeiro a vontade de Deus.

Ora bolas, para os esquecidos sobre essa verdade, lembremos de que foi o próprio Cristo que nos afirmou essa realidade necessária quando nos ensinou a oração do pai nosso. Destaco aqui o trecho diretamente relacionado ao artigo: “seja feita a VOSSA vontade, assim na terra como no céu”. Opa! Alguém percebeu? Pedimos que em nossas vidas (já que estamos aqui na terra), seja feita a vontade de Deus.

Não existe pedido mais salutar para nossa alma, pois, na vontade de Deus está incluso tudo que podemos e não podemos fazer durante a vida. Se escolhermos seguir Jesus Cristo que nos disse “que ninguém vai ao pai senão através dele”, todos os nossos discernimentos devem primeiro passar pelo ‘filtro’ divino para nosso bem.

E para finalizarmos, em relação às leis que Deus nos deu para nosso bem, vale relembrar algumas passagens bíblicas. Deuteronômio 6,6 – “Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração”. Eclesiástico 6,37 – “Concentra teu pensamento nos preceitos de Deus, sê assíduo à meditação de seus mandamentos. Ele próprio te dará um coração, e ser-te-á concedida a sabedoria que desejas”. Salmo 111,1 – “Aleluia. Feliz o homem que teme o Senhor, e põe o seu prazer em observar os seus mandamentos”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

O povo tem pressa


Muita pressa; de que as coisas que quer aconteçam principalmente. Todavia, logo que toma conhecimento de que é uma criatura que deve obediência ao seu criador, se quiser na segunda etapa de sua existência que é eterna, vai logo percebendo de que a nossa pressa de nada adianta frente aos desígnios de Deus.

O exemplo desta geração pode ser facilmente visualizado neste tempo pandêmico em que vivemos. A pressa de que as coisas voltem aos eixos cobrou um grande preço dos apressados. Não se isolaram quando deviam, não usaram a máscara cobrindo boca e nariz, não evitaram aglomerações, não praticaram a higiene necessária, tentaram viver como se tudo estivesse normal.

Bateram no peito, desafiando a Deus, alegando que ninguém morre antes da hora e que, se tivessem que morrer por causa desse vírus, assim seria. Para que parar de viver por causa dela (da pandemia)? Adiantou, todavia, agir assim? Apressadamente e desobediente ao altíssimo que resolveu conceder uma pequena amostra grátis leve, um pequeno aperitivo para a humanidade, de que como as coisas serão nos tempos finais da grande tribulação e daqui até lá?

Serviu de aprendizado para alguém? Para quantos? Jesus disse no evangelho de São Marcos que estamos avisados sobre tudo e que devemos ficar de sobreaviso. Nada de dormir como no exemplo das virgens imprudentes. Chega a ser meio engraçado, por que não se tem pressa em endireitar a vida e a amizade com Deus?

Certas pressas são mais importantes que outras. Jesus nos deu a dica: fazei isso, mas não deixai de fazer aquilo; nem poderia ser diferente pois somos um composto de corpo e alma, que um dia iremos ressuscitar e receber o prêmio eterno ou a condenação eterna. Na santa missa as pessoas rezam: vinde Senhor Jesus! Pedem com pressa que sua segunda vinda não tarde; essa sim, para o verdadeiro filho de Deus, é a pressa das pressas, que logo este mundo passe e que o paraíso nos receba com sua felicidade para todo o sempre.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Esperança ou morte


O ser humano tende a acreditar que a esperança é a última que morre; não é assim que ouvimos a afirmação do ditado popular? Pois bem, nada disso, o cristão deve se esforçar ao máximo para que isso nunca seja uma verdade. Vamos entender melhor, analisando a trajetória de nossas vidas com um olhar sobrenatural.

Uma coisa sempre devemos pedir a Deus: que a morte seja a última coisa que nos aconteça, pois, do contrário e por exemplo, se assim não o for, digamos que a esperança seja a última a morrer. Isso significa que ela morreu antes de nós, enquanto ainda estamos vivos. Que perigo é vivermos sem esperança. Basta olharmos para o mundo afora, quantos já não a perderam ou então a substituíram por uma esperança errada.

Pois bem, a pessoa que passa a viver sem ela, já que foi a última a morrer, sofre em sua caminhada rumo ao céu. Perde os propósitos, os sentidos da vida, as motivações, as alegrias, a depressão e o desânimo batem à sua porta. No entanto, Jesus nos disse para não perturbarmos nosso coração. E já no antigo testamento, sobre a esperança lemos: Eclesiástico 4,2 – “Feliz aquele cuja alma não está triste e que não está privado de esperança!”

Eclesiástico 24,24-25 – [Eu, a Sabedoria] “Sou a mãe do puro amor, do temor (de Deus), da ciência e da santa esperança, em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude. Eclesiástico 31,8 – “Bem-aventurado o rico que foi achado sem mácula, que não correu atrás do ouro, que não colocou sua esperança no dinheiro e nos tesouros!”

Eclesiástico 34,16-17 – “Aquele que teme ao Senhor não tremerá; de nada terá medo, pois o próprio Senhor é sua esperança. Feliz a alma do que teme ao Senhor”. 1ª Pedro 1,3,13, 24 – “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança. Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. Por ele tendes fé em Deus, que o ressuscitou dos mortos e glorificou, a fim de que vossa fé e vossa esperança se fixem em Deus”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Acostumados ao mal?


Examinai tudo e ficai com o que é bom – lemos nas sagradas escrituras. O problema é que o mal faz um esforço tremendo para converter o que não é bom, pelo menos, em aparência de bom. É como se lê na bíblia: doce na boca, mas amargo no estômago. Assim é o pecado: primeiro o prazer, depois a dor de ter tão desgraçadamente caído na tentação.

Então, para que não deixemos de cair nelas, o demônio nos convence de que isso é lícito. Aos poucos a pessoa vai se acostumando em ver o que é errado em ação, perambulando pelas calçadas, nas mais variadas formas de mídias sociais. E tende a achar que o que é comum é certo. Longe disso, bem sabem os que buscam primeiro o reino de Deus e a sua justiça.

Por conta disso, estes que o buscam, fazem a cada dia um esforço maior para não serem corrompidos e para não permitir que seus próximos sejam corrompidos pelo pecado. O autêntico filho de Deus, que abraça a causa do evangelho e se dispõe a lutar até o sangue contra o mal, vai, a cada passo que dá a humanidade, tornando-se minoria.

Lembra a cada dia o que exorta o apostolo em suas cartas: não vos conformeis com esse mundo.

E assim, seguindo em seu firme propósito de seguir a Jesus Cristo, não se abala com as imposições do mundo e até se acostuma com isso, pois aproveita para se destacar, junto as suas minorias presentes por toda a parte, para assim – como bem nos explicou o Cristo – ser sal da terra e luz do mundo.

O verdadeiro cristão padece diariamente por causa de Cristo ao ver para qual direção a humanidade caminha. Não é à toa que os castigos clássicos de Deus sempre atingiram o homem (fome, peste e guerra). Não se isenta ninguém já que Deus faz nascer o sol sobre os bons e os maus. Agora, aos maus, dando oportunidade para que se convertam, aos bons, dando oportunidade para serem exemplos do Cristo (1ª Coríntios 11,1).

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Almas desapegadas


Jesus Cristo em sua radicalidade, confirma que Deus pede das pessoas um amor incondicional para com ele e ao próximo também. No entanto, a coisa parece, para olhares destreinados, meio paradoxal, pois, parece que amar assim denota uma grande dose de apego. Como amar sem se apegar? É o que acompanhamos na trajetória bíblica.

Alguns exemplos bíblicos fazem bem. Buscai as coisas do alto em primeiro lugar; buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, deixai que os mortos enterrem os mortos, quem ama seus pais e filhos mais que a mim, não é digno de mim; vende tudo que tens, dá o dinheiro aos pobres e me segue; renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga...

E a lista vai mais longe e os exemplos dentro da tradição católica e vida dos santos também.

No fundo, um olhar bem atento aos ensinamentos da palavra de Deus vai demonstrar que o apego está relacionado a idolatria. E para lembrar, idolatria é colocar alguma coisa ou alguém acima de Deus. 1ª Coríntios 10,14 – “Caríssimos meus, fugi da idolatria”. E a exortação do apóstolo não poderia ser mais sábia, pois, deveríamos pensar: se perdermos a Deus por causa de nossa idolatria, perderemos o céu, enquanto que, quando julgamos perder outras coisas, como bens materiais, empregos, saúde e pessoas, por exemplo, ainda assim, embora venham os sofrimentos e consequências, o céu não está perdido, pois as aparentes perdas não colocam a alma no inferno. Vamos a um exemplo de que perder algo não é tão ruim assim? Dado pelo próprio Jesus:

Mateus 10,39 – “Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Sempre corremos riscos


Certamente não podemos ser ingênuos quando o assunto consiste na salvação de nossa alma. Poderíamos dizer, conforme o olhar que colocamos sobre a questão, que somos disputados pelo bem e pelo mal, como se estivéssemos no meio de um cabo de guerra. No entanto, da parte de Deus, isso se aplica se ele em nossos corações vê a luta diária que fazemos para vencer o mal, pois, se não temos iniciativa nesta direção, ele – como lemos na carta aos Romanos – nos abandona às nossas más paixões.

As coisas são assim, o mal no mundo está muito bem organizado e, desde que acordamos até irmos dormir, diariamente corremos riscos e perigos de muitas naturezas. Tanto corpo quanto alma padecem grandes dores no caminhar rumo ao céu e ficar de pé, é uma coisa muito difícil de se fazer já que nosso inimigo cruel quer nos escravizar, colocar de joelhos na lama dos pecados e fazer com que nos tornemos inimigos de Deus.

1ª Coríntios 10,12-13 – “Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. Como vemos, a culpa pela queda do homem frente ao pecado está intimamente atrelada ao seu desejo de não “contar” com Deus na luta contra o mal. São pessoas que sequer rezam o Pai Nosso pedindo que ele não nos deixe cair em tentação.

Quanto ao diabo, sempre astuto e ligeiro, trata de transformar a convivência com o perigo da danação, uma coisa natural, evolutiva, prazerosa e querida; dessa forma o filho de Deus não empreende resistência e reação alguma, ou se faz, o faz em mínima escala, o que só aumenta o risco dos perigos promoverem os intentos do mal.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Segredos e curiosidades


Lemos na bíblia, em deuteronômio, que o que nos é necessário saber, nos foi revelado por Deus. Fora isso, o altíssimo, oculta de nós, em segredo, o que não nos cabe saber, como por exemplo, o dia de nossa morte. E aliás, diga-se de passagem, por um motivo muito importante para nossas vidas, pois, se não sabemos quando morreremos vivemos o dia de hoje como se fosse o último, para que a morte não nos pegue desavisados e desprevenidos e com isso nos apresentemos perante o justo juiz com sérios problemas que nos impediriam de entrarmos no céu. Bom, pelo menos é assim que se deve enxergar o segredo de nossas mortes.

No entanto, o homem insiste, motivado pelo demônio, em tentar prever acontecimentos futuros, insiste em se relacionar com o sobrenatural de maneira errada, procurando o oculto, a cartomancia, magias, espíritos e toda a gama de coisas que, também em deuteronômio, fomos avisados que é proibido e fere diretamente o primeiro mandamento da lei de Deus.

Mas o homem é assim, gosta de vasculhar segredos, gosta de cria-los, de mantê-los, de descobri-los e é curioso no que concerne não ser de sua alçada. Pobre da alma que se torna inquieta e não descansa enquanto não consegue saciar seus apetites desregrados e indevidos. A curiosidade por querer experimentar o que não se deve arrasta o indivíduo para um declive difícil, como disse Jesus, de se retornar.

Em outra instância, no campo dos segredos, o ser humano se sujeita ao pecado achando que seus cometimentos em segredo o pouparão das correções e castigos divinos, uma vez que o próximo não vê o erro que o pecador comete; pode-se perceber que existem pecados cometidos publicamente e pecados cometidos secretamente (aos olhos alheios, mas não aos olhos de Deus).

Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Artigo relacionado:

O perigo da curiosidade

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Comparações divinas


Aos cristãos católicos existe o conhecimento – infelizmente não bem vivido por alguns – a respeito dos sacramentos; graças divinas concedidas por Deus para auxiliar a vida e caminhada de fé no retorno para a pátria celeste. Todos com embasamento bíblico, servem para fortalecer a pessoa no combate diário que deve travar até o dia de sua morte, contra o mal.

Pois bem, vamos nos atentar por um instante num deles: o sacramento da penitência, da confissão. O sujeito aprendeu que Deus lhe perdoa os pecados devidamente arrependidos e com firme propósito de não serem mais cometidos. Através do sacerdote – instrumento de Deus – a confissão feita (se corretamente feita) recebe a absolvição e a prescrição da penitência. Vale sempre lembrar, não foi o padre que perdoou os pecados, Deus perdoou através dele.

Pois bem, voltemos um pouco antes desse acontecimento. A pessoa faz seu exame de consciência, percebe a quantidade de seus pecados e se dirige com essa “lista” de ofensas a Deus para o confessionário. Aprendemos na bíblia que Deus vê no oculto e dentro dos corações, nada lhe é oculto, nada lhe escapa e ele sabe de tudo a nosso respeito. Sendo assim, quando necessitamos da confissão, de antemão ele já conhece o exame de consciência que fizemos e sabe, antes mesmo deste, quantos pecados devem ser confessados. No ato da confissão ele simplesmente está esperando que digamos todos aqueles que encontramos no exame de consciência.

Se omitimos algum pecado intencionalmente agravamos o ato em si cometendo outro pecado e a confissão e a absolvição serão inválidas. Ora bolas, na hora de cometer o erro a pessoa não vê problema algum; depois, na hora de acusar-se perante Deus, morre de vergonha de falar (o que já é uma penitência) ou propositalmente na hora “H” julga não ser pecado que exija ser declarado, ou ainda resolve adiá-lo para a próxima confissão, julgando com isso que futuramente terá mais coragem para livrar-se dele.

Pobre alma que não vê com seriedade um assunto tão grave como a salvação de si mesma. O inferno é sempre derrotado em nossas vidas quando Deus nos perdoa, renovamos nossa amizade com ele e voltamos para a vida da graça. Não existe comparação quando pensamos isso a nosso respeito.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Quando amamos as coisas erradas


Nossos sentimentos travam uma verdadeira batalha conosco, tentam com que façamos o mal que não queremos e tentam impedir que façamos o bem que queremos. Essa afirmação, encontrada nas cartas apostólicas reflete muito bem quão importante é para o ser humano, policiar-se e buscar constantemente o controle sobres seus desejos e vontades, para que não se tornem desregrados e desalinhados com a vontade do Senhor Deus dos exércitos.

Nosso criador nos fez livres para amarmos e escolhermos o que amar. Coisas boas ou coisas ruins, ou ambas. Podemos amar e gostar de muitas coisas e muitas pessoas, podemos também desgostar, nem gostar e até evitar que simpatizem conosco por conta de nossas atitudes, o que inclusive inclui a Deus.

Como a questão é delicada no que concerne a amar duas coisas opostas, Jesus foi logo nos alertando que isso é uma coisa que, além de impossível para a salvação da alma, é algo abominável pelo Pai Eterno. Ademais, também as santas palavras da sagrada escritura nos dão uma grande dica: o que é certo se ama com o amor que vem de Deus, o que é errado se ama com o amor que vem do mundo (Tiago 4,4).

Por isso, de forma tão brilhante o diabo se mete no meio da vida das pessoas e elas, erram não aceitando que o fazem porque justificam o que fazem em nome do amor. O amor contrário ao que tem princípios divinos.

Assim é com o pecado, com tudo que é errado, ama-se ou gosta-se o que não se deve e esforça-se para afirmar que isso não é errado. Confundidos pelos sentidos o bem que esse tipo de sentimento faz ao copo não produz o mesmo efeito na alma. O exemplo dos exemplos foi o amor de Deus por suas criaturas e o amor de Jesus Cristo. Um amou tanto que entregou seu filho para que pagasse a impagável dívida da humanidade pecadora; o outro passou por sua paixão terrena e sofreu todas as dores no corpo por amar tanto a humanidade e querer, junto com o pai, que um dia vivêssemos a felicidade eterna no reino dos céus, preparado para os benditos.

Com um olhar voltado para esse modelo de amor, facilmente é possível distinguir quando amamos coisas erradas, para, com essa compreensão, alinharmos nossos sentimentos na direção correta, dada por Deus.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Quando a voz do povo não é a voz de Deus

 Ouve-se dizer que a voz do povo é a voz de Deus, ouve-se dizer também que os ditados populares são outra forma de ouvirmos a palavra de Deus. Sabe-se, porém, que a igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18 – é regida pelo rei dos reis num reinado, que lemos nas sagradas escrituras, que não terá fim.

Nesta igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, os eleitos, elevados à estatura de filhos de Deus pelo batismo, herdeiros, portanto, do reino dos céus, possuem o dever bíblico de serem imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1). Sendo assim, o criador espera de cada um que nos comportemos conforme o que paira sobre nossos ombros, sobre nossa responsabilidade de levar a boa nova a toda a criatura e, como crismados, lutarmos publicamente pela fé autêntica, a mesma tão bem relatada no capítulo 11 da carta aos Hebreus.

Pois bem, mas se o povo de Deus agir como espera Jesus ao dizer que “ainda encontraria alguém com fé em sua segunda vinda” e isso não for acatado pela igreja, dirigida pelos sucessores apostólicos? O caro leitor pode imaginar que isso não é possível, pois, se fatos e denúncias forem devidamente comprovadas e embasadas, resta aos que estão acima da hierarquia da instituição terrena – a igreja de “tijolos”, repleta de documentos próprios inclusive, tomar as medidas cabíveis, sendo até inimaginável que estes dirigentes comandem as ações e atitudes na contramão do que é certo e correto.

Mas.... infelizmente, caro leitor, isso acontece; quem vos escreve, juntamente com sua esposa, encabeçou, em conjunto com vários fiéis, uma movimentação de vários meses neste sentido – denunciar erros e mostrar verdades – gerando um documento que simplesmente foi ignorado, demonstrando a todos que isso é uma realidade. Neste manifesto levamos ao conhecimento das lideranças da igreja (leia-se arcebispo da arquidiocese) fatos verídicos e comprovados, ocorridos no ano de 2020 numa paróquia da capital paranaense, que não teve um final favorável ao povo de Deus, transformando inclusive, os denunciadores em vilões. Após, todas as instâncias nacionais foram procuradas e sequer o que estava errado foi diligentemente averiguado e os culpados devidamente corrigidos para o bem desta porção do rebanho do Senhor. Ademais, para que se conste, as coisas que não são certas ainda acontecem, mais de um ano depois; elas e seus agravantes. Para encerrar o artigo, informamos que na instância final, um simples cartão, semelhante a um cartão postal (figura abaixo), deu o caso por encerrado, frente a um manifesto de mais de oitenta páginas, demonstrando que, para eles, a voz dos dirigentes da igreja é a voz de Deus e não a verdade devidamente comprovada por A + B. O que fazer então? Todas as respostas estão na bíblia, eis algumas delas: Atos 5,29 – “Importa antes obedecer a Deus que aos homens”. Mateus 6,11-12 – “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. Ezequiel 3,20-21 – “E, quando um justo abandonar a sua justiça para praticar o mal, e eu permitir diante dele algum tropeço, ele perecerá. Se não o advertires, ele morrerá por causa do seu delito, sem que sejam tomadas em conta as boas obras que anteriormente praticou, e é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida”.

Fonte: Jefferson Roger




 

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Não multipliqueis as palavras, disse Jesus


Aprendemos nas sagradas escrituras que não temos autoridade para “arrancarmos” de Deus o que queremos; ele, que não é surdo, já ouviu da primeira vez que nos dirigimos com agradecimentos, súplicas, reclamações, pedidos, exigências e outras formas de uso que atribuímos às nossas orações.

Muitos parecem rezar como se dissessem para Deus: não está ouvindo meu clamor? Não está vendo minha necessidade? Por que vira as costas e se faz de surdo? Até quando preciso implorar suas migalhas? E a lista poderia seguir muito em frente. Todavia, muitas vezes de fato, o ser humano se comporta como se fosse um cão esperando ao pé da mesa que alguma migalha caia sobre si. Não arreda o pé do local.

Não é assim que muitas pessoas fazem suas orações? Ficam insistentemente cobrando de Deus o que querem repetindo, repetindo e repetindo suas orações firmes em seu propósito em alcançar êxito. Fazem de suas orações um espernear frenético, como se dessem de dedo no altíssimo cobrando pela demora em serem atendidos.

Mas Jesus vem nos alertar que não é assim que as coisas funcionam: Mateus 6,7-8 – “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais”. Eis aí a chamada de atenção do ressuscitado. No entanto, uma dúvida pode pairar sobre os corações: como fica o Santo Rosário? A Santa Missa semanal? Quando rezamos ao anjo da guarda diariamente? Em todas essas práticas o que fazemos é repetir orações; como fica então a proibição de multiplicar palavras condenadas por Jesus?

Simples, assim como dizemos que gostamos de alguém várias vezes durante a vida, não o fazemos porque ela esquece, ou porque é cabeça dura e precisa ser relembrada disso, fazemos para demonstrar o apreço que sentimos, que não deve ser guardado e sim dado a quem lhe pertence. Da mesma forma nossas orações, através delas entregamos a Deus nesse diálogo de palavras, de pedidos e de agradecimentos, o que queremos e precisamos, nossos arrependimentos e tristezas, tudo que nos acompanha o coração. E agindo assim, forçamos Deus a nada, ao contrário nos forçamos em súplicas a renunciarmos a nós mesmos, tomarmos nossa cruz dia após dia e segui-lo – Lucas 9,23 – contando com seu auxílio paternal (João 15,5) constantemente.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Devemos sempre evitar o mal


As famosas ocasiões de perigo; todo mundo já ouviu falar sobre elas. São situações onde a probabilidade de coisas ruins acontecerem conosco é maior do que o normal. Sabemos que o perigo está em toda a parte, mas, de forma mais especial, ele ronda por setores da nossa vida com maior força e poder para prejudicar a nossa salvação.

Pois bem, e o que as pessoas fazem com esse conhecimento? A própria sagrada escritura diz: “quem ama o perigo nele perecerá” – Eclesiástico 3,27.

O sujeito é levado a se envolver com o mal através das tentações, tão bem articuladas pelo demônio e seus seguidores – conscientes ou não – que a definição de perigo é transformada e transportada para outra esfera, fazendo com que o mal queira ser abraçado, pois agora, ele veste uma roupagem muito mais atrativa do que o duro caminhar que o exigente amor de Deus pede que cada um assuma se deseja um dia viver eternamente nas moradas eternas.

Já diziam os sacerdotes exorcistas que o mal não deve ser combatido, ele deve ser evitado. Tiago 4,7-10 – “Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.

E resistir ao demônio significa evitar, evitar e evitar as ocasiões de perigo, evitar o que não nos convém, evitar dar-lhe ouvidos, evitar o diálogo com ele, pois, como lemos em Provérbios 16,17 – “O caminho dos corretos consiste em evitar o mal; o que vigia seu procedimento conserva sua vida”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 5 de dezembro de 2021

O que é mais importante


Sem dúvida todo mundo tem uma lista das coisas que são mais importantes na vida; também elenca as pessoas que também o são. De fato, o ser humano aprende a priorizar tudo e, infelizmente, todos, mas, segundo conceitos que podem ser originários do céu ou, distorcidos e/ou originários do mundo, para não dizermos com origem maligna.

Deus, para proteger sua criação, lhe ensinou o que é mais importante e seu filho Jesus Cristo, quando passou fisicamente por esta terra, reafirmou e relembrou a todos sobre as importâncias que cada pessoa deve assumir durante sua vida. Nos filmes de ficção, onde muitas vezes a realidade é imitada, ouve-se dizer que: com grandes poderes veem grandes responsabilidades.

Ora bolas, o ser humano, elevado a estatura de filho de Deus pelo batismo e coberto dos mandatos divinos endossados pelo Cristo, possui sim, muitas responsabilidades, já que sobre seus ombros caem grandes poderes. Diferentes dos poderes da ficção cinematográfica o ser humano possui poderes bem elevados: ele pode fazer a diferença na vida das pessoas, ele pode ser sal da terra e luz do mundo, ele pode levar a boa nova do Cristo a toda a criatura, ele pode evitar tudo que não lhe convém e abraçar a verdade que vem de Deus.

Portanto, é preciso que a pessoa queira “poder” fazer tudo isso e assumir todas as suas responsabilidades conferidas pelo seu criador. Começando por amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, iniciando pela sua família, esposa e filhos(as), afinal, a igreja doméstica é o lugar onde tudo começa, onde as dificuldades acontecem, mas onde também as bênçãos de Deus na vida de todos que dela participam. Como querer graças em nossas vidas se não nos comportamos como devemos? E ainda queremos arrancar de Deus o que queremos quando não agimos como precisamos? Deus corrige e castiga aqueles que ama, lemos nas sagradas escrituras; e lemos que tudo que nos acontece é para nosso bem, o bem daqueles que amam a Deus. A regra esta posta e basta a cada um entregar-se por inteiro, corpo, alma e coração, para Deus e viver pela sua família e pelo próximo como nosso criador assim quis (Gênesis 2,24 – Mateus 19,6) desde o início dos tempos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Acolher é uma coisa, aceitar é outra


Jesus Cristo acolhia a todos, não excetuava nenhum pecador, nem poderia; lemos na bíblia que Deus acolhe quem o procura com um coração sincero. No entanto, acolhia e mostrava a verdade, apresenta a boa nova do reino e o que Deus espera de cada um. E sobre isso, sobre o coração não há como engana-lo, contra o altíssimo não existe argumento que o convença de que a verdade humana pode ser admitida na equação que conduz a alma para o céu.

Pois bem, o mundo tenta isso, tenta propagar a ideia de que é possível sim, ser admitido no reino dos céus através de uma conduta alternativa baseada em rótulos que se colocam em Deus, fazendo com isso que ele seja muitas vezes menos exigente em seu amor e justiça do que é, e somente misericordioso e extremamente piedoso, bondoso muito além da conta colocando o castigo e a correção divinas em patamares inadmissíveis já que é dito sobre o criador que ele é um Deus de amor.

Quanta ginástica linguística e malabarismos e contorcionismos gramaticais fazem os adeptos de valores contrários aos valores divinos. Sempre dizemos por aqui que o time do mal é muito habilidoso em transformar pecados (coisas erradas, ruins e más) em coisas boas. Isaías 5,20 – “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!”

Pois é, assim é o mundo em que sempre vivemos; nele sempre existiu e assim será até o fim a batalha que é sangrenta até o dia em que os bons serão separados pelo justo juiz para serem admitidos no paraíso; os bons que ouvirão do Cristo o “Vinde Benditos de meu Pai”. Até lá, o que se assiste é o povo de Deus se tornando minoria, percebendo que a coisa é séria mesmo e sempre existirá um dia para se escolher de que lado ficar.

Em toda a história da humanidade muitos, para não desistirem da fidelidade a Deus, a Jesus Cristo, seu evangelho e a santa palavra do céu, precisaram perder a vida terrena para não perder a vida eterna. Essa encruzilhada espera, de várias maneiras, cada um de nós. Quanto antes o filho de Deus tomar consciência disso antes irá parar de padecer a imposição de medos menores, que lhe causam sofrimento no agora, mas não no depois.

Mateus 10,39 – “Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á”. Mateus 5,11-12 – “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. Romanos 12,2 – “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Jesus trouxe a espada


Pois muito bem, ele quer dizer com isso que, assim como uma espada simplesmente corta dividindo a parte em duas, a pessoa não pode se isentar de escolher de que lado ficará: do lado de Jesus e seu evangelho, sua palavra – que corta na mais pura verdade – ou do lado do mundo que oferece uma biblioteca imensa com muitos e variados recursos.

Ele veio trazer a espada, que em contato com o coração irá jorrar sangue para purificar os venenos do mal, para após, a verdadeira comida que é seu corpo e a verdadeira bebida que é seu sangue, tomem e preencham o lugar e o vazio que, por culpa própria, a pessoa deixou tomar conta do seu coração e sua vida.

Com Jesus é assim, não existe meio termo; já nos disse o salvador no livro do Apocalipse que o “morno ele vomita”. Como vemos, ou se é do lado do bem ou do lado mal, no meio, entre os lados também não é bom negócio pois o Cristo nos ensinou que não podemos agradar a dois senhores: Deus e o mundo.

A salvação tem um preço que inicialmente foi pago pelo redentor na cruz; de seu peito jorrou sangue e água para que deles tomemos posse e nos separemos – assim como faz a espada – para longe do outro lado, do lado que não nos convém. Ou se rompe em definitivo ou nunca se conseguirá romper aos poucos porque, a cada tentativa, cada pequeno ferimento que fazemos contra nós mesmos para nos libertar dos males do inferno, a pequena dor desse apego nos impedirá de evoluirmos no caminho da salvação. São Paulo bem nos lembra em Hebreus 12,4 que nossa luta para vencermos o mal deve ser exercida até o sangue.

Fonte: Jefferson Roger


 

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As promessas do homem para Deus


Especificamente aos casados, que querem levar uma vida que agrade a Deus, vale sempre recordar alguns lembretes bíblicos para que a boa conduta, comportamento e atitudes ao longo da jornada rumo a pátria celeste, seja coerente com o desejo de alcança-la já aqui nesta vida.

Pois bem, como aprendemos, três são as promessas que o homem faz para Deus quando ingressa na vida matrimonial: ele promete viver com o cônjuge até que a morte os separe; promete educar os filhos enviados por Deus no amor e na fé e promete pregar a palavra para toda a criatura. Todavia, para que essas promessas aconteçam precisa o homem seguir os dois principais mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas com todo seu coração, alma e entendimento e amar ao próximo como a si mesmo.

Porém, durante sua caminhada, o enfurecido do diabo tenta derrubar o homem atacando seus sentimentos, para que mude o que sente por Deus e pelas pessoas e atacando seus pensamentos para que mude de ideia em relação as promessas feitas, trocando-as por outras coisas.

Se o homem sucumbir, por ter tentado combater o mal sem a ajuda de Jesus Cristo (João 15,5), seu caminho rumo ao céu fica prejudicado. Em sua queda, leva consigo mais pessoas, por seu mau exemplo e pela cumplicidade dos que concordam com seus erros, e assim passa a tomar um caminho bem diferente do caminho que originalmente foi colocado em sua vida, que é o caminho da porta estreita, a porta do céu, do reino de Deus, onde não haverá mais choro, dor e sofrimento e toda lágrima será enxuga, local da morada e felicidade eternas.

Ademais, assim que nos tornamos filhos de Deus pelo batismo, com uma alma pura, estamos prontos para retornar ao céu, no entanto, existe um intervalo entre nossa reentrada e o dia do batismo: a nossa vida terrena. Para nosso bem, Deus nos concedeu os mandamentos e toda a ajuda paternal necessária para retornarmos para lá. E para melhorar as coisas para nosso lado, nos comprometemos com ele através de nossas promessas. A partir de então, a luta diária contra o mal aumenta, pois o marido, pai de família, cristão e filho de Deus, recebe em seus ombros o peso da responsabilidade de demonstrar ao mundo como age um filho de Deus nessa estatura conferida pelo matrimônio. E aí? Como fica? A coisa não é brincadeira e certamente Deus espera de cada um, no mínimo, o máximo de esforço, lutando contra o sangue até o pecado – Hebreus 12,4 – e sendo imitador de Jesus Cristo – 1º Coríntios 11,1.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O início das famílias


Existe o tempo para tudo, lemos no livro do Eclesiastes. Tempo para acertar, tempo para errar, tempo a não se perder, para se arrepender, tempo para se dedicar aos valores que importam e as pessoas que se importam conosco e com as quais nos importamos. Hoje, aos 50 anos e vivendo mais nesta terra que minha mãe nutrícia, vivo com minha família (casado desde 1998), mais tempo do que vivi com a primeira, onde eu nasci. Assim acontece também com minha esposa.

Numa vida a dois repleta de diferenças, onde muitos olhares afirmaram categoricamente que as coisas não iriam dar certo, que essa união não iria resistir à pressão do tempo, do mundo e das tentações, esses muitos que assim previram sem prever, esqueceram de observar, por não saberem quem sabe, que desde o início de tudo, essa família começou a existir a partir de um triângulo amoroso: Marido, Mulher e Deus.

O livro que conta a história desta família rendeu sim, muitos frutos; claro que tantas páginas foram escritas com lágrimas, dores, tristezas e muitas dificuldades, mas também muitas delas estão repletas de coisas boas, muito boas e mais do que boas, isso, porque a fundação matrimonial não estava e não está calcada sob areia: Mateus 7,24-27 – “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa (isso inclui sua família) na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína [para a satisfação do mal]”.

E por falar em mal, contra ele também é a batalha diária, pois Satanás, não quer que histórias sejam escritas, não quer que um casal amadureça e frutifique em amor nos filhos, não quer que casamentos se santifiquem e edifiquem e sim, quer que muros e barreiras sejam erguidas entre os membros da família. Por aqui, neste artigo, celebramos a graça concedida por Deus de poder, mesmo em tempos dos mais variados tipos, continuar escrevendo nossa história segurando os dois na mão de Deus e nós nas mãos dos filhos, até que a morte nos separe, pois o amor não perece.

Fonte: Jefferson Roger


 

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