segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A oração dos três pedidos


O ser humano, pelo que se sabe espiritualmente falando, é o maior dos alvos ambulantes que existe na face da terra. Acho que todo mundo pode concordar que ele é submetido a uma imensa variedade de desafios das mais variadas naturezas. Se ele não estiver com boa saúde em alguma área de sua vida, podemos ter certeza, é ali mesmo que o inimigo vai pisotear até que a fé e a esperança do sujeito caiam por terra.

Ademais, se pararmos para observar o andamento do caminhar, da humanidade como um todo e dos vários grupos, podemos observar que basta ao diabo atacar em três frentes bem distintas. A primeira é a estagnação da alma que se acovarda e para de se sujeitar a Deus; a segunda é o assalto por completo do ímpeto que lhe move para a frente apesar de todas as adversidades; a terceira é o estímulo a impulsividade tamanha que lhe é possível deixar a razão completamente fora do contexto.

Cai então o ser humano em dificuldades ainda maiores que a necessárias e designadas por Deus, pois, fica ela sem paciência, sem coragem e sem sabedoria. Parou de pedir a ajuda dos céus e não conseguindo mais agir em defesa própria, julgando ter mérito suficiente para combater sozinha o mal, é arrebatada da vida da graça e passa então a experimentar toda espécie de males em sua vida.

Deve, pois, enxergar seu estado de abandono próprio, retornar ao seio do Pai, estender a mão pedindo ajuda e rezar: “Senhor, dai-me paciência para suportar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para perceber a diferença”.

E assim configurando-se cada vez mais ao modelo de Cristo e mergulhando numa vida que agrade a Deus, conseguirá, com a ajuda de Jesus (João 15,5) levar todos os dias sua cruz (Lucas 9,23) até o dia do juízo final, na certeza de que Deus não desampara seus filhos que o buscam com um coração sincero e o desejo de servi-lo e seguir seus mandamentos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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