Aos cristãos católicos existe o conhecimento – infelizmente não
bem vivido por alguns – a respeito dos sacramentos; graças divinas concedidas
por Deus para auxiliar a vida e caminhada de fé no retorno para a pátria celeste.
Todos com embasamento bíblico, servem para fortalecer a pessoa no combate
diário que deve travar até o dia de sua morte, contra o mal.
Pois bem, vamos nos atentar por um instante num deles: o
sacramento da penitência, da confissão. O sujeito aprendeu que Deus lhe perdoa
os pecados devidamente arrependidos e com firme propósito de não serem mais
cometidos. Através do sacerdote – instrumento de Deus – a confissão feita (se
corretamente feita) recebe a absolvição e a prescrição da penitência. Vale
sempre lembrar, não foi o padre que perdoou os pecados, Deus perdoou através
dele.
Pois bem, voltemos um pouco antes desse acontecimento. A
pessoa faz seu exame de consciência, percebe a quantidade de seus pecados e se
dirige com essa “lista” de ofensas a Deus para o confessionário. Aprendemos na
bíblia que Deus vê no oculto e dentro dos corações, nada lhe é oculto, nada lhe
escapa e ele sabe de tudo a nosso respeito. Sendo assim, quando necessitamos da
confissão, de antemão ele já conhece o exame de consciência que fizemos e sabe,
antes mesmo deste, quantos pecados devem ser confessados. No ato da confissão
ele simplesmente está esperando que digamos todos aqueles que encontramos no
exame de consciência.
Se omitimos algum pecado intencionalmente agravamos o ato em
si cometendo outro pecado e a confissão e a absolvição serão inválidas. Ora
bolas, na hora de cometer o erro a pessoa não vê problema algum; depois, na
hora de acusar-se perante Deus, morre de vergonha de falar (o que já é uma
penitência) ou propositalmente na hora “H” julga não ser pecado que exija ser
declarado, ou ainda resolve adiá-lo para a próxima confissão, julgando com isso
que futuramente terá mais coragem para livrar-se dele.
Pobre alma que não vê com seriedade um assunto tão grave
como a salvação de si mesma. O inferno é sempre derrotado em nossas vidas
quando Deus nos perdoa, renovamos nossa amizade com ele e voltamos para a vida
da graça. Não existe comparação quando pensamos isso a nosso respeito.
Fonte: Jefferson Roger
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