quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Comparações divinas


Aos cristãos católicos existe o conhecimento – infelizmente não bem vivido por alguns – a respeito dos sacramentos; graças divinas concedidas por Deus para auxiliar a vida e caminhada de fé no retorno para a pátria celeste. Todos com embasamento bíblico, servem para fortalecer a pessoa no combate diário que deve travar até o dia de sua morte, contra o mal.

Pois bem, vamos nos atentar por um instante num deles: o sacramento da penitência, da confissão. O sujeito aprendeu que Deus lhe perdoa os pecados devidamente arrependidos e com firme propósito de não serem mais cometidos. Através do sacerdote – instrumento de Deus – a confissão feita (se corretamente feita) recebe a absolvição e a prescrição da penitência. Vale sempre lembrar, não foi o padre que perdoou os pecados, Deus perdoou através dele.

Pois bem, voltemos um pouco antes desse acontecimento. A pessoa faz seu exame de consciência, percebe a quantidade de seus pecados e se dirige com essa “lista” de ofensas a Deus para o confessionário. Aprendemos na bíblia que Deus vê no oculto e dentro dos corações, nada lhe é oculto, nada lhe escapa e ele sabe de tudo a nosso respeito. Sendo assim, quando necessitamos da confissão, de antemão ele já conhece o exame de consciência que fizemos e sabe, antes mesmo deste, quantos pecados devem ser confessados. No ato da confissão ele simplesmente está esperando que digamos todos aqueles que encontramos no exame de consciência.

Se omitimos algum pecado intencionalmente agravamos o ato em si cometendo outro pecado e a confissão e a absolvição serão inválidas. Ora bolas, na hora de cometer o erro a pessoa não vê problema algum; depois, na hora de acusar-se perante Deus, morre de vergonha de falar (o que já é uma penitência) ou propositalmente na hora “H” julga não ser pecado que exija ser declarado, ou ainda resolve adiá-lo para a próxima confissão, julgando com isso que futuramente terá mais coragem para livrar-se dele.

Pobre alma que não vê com seriedade um assunto tão grave como a salvação de si mesma. O inferno é sempre derrotado em nossas vidas quando Deus nos perdoa, renovamos nossa amizade com ele e voltamos para a vida da graça. Não existe comparação quando pensamos isso a nosso respeito.

Fonte: Jefferson Roger


 

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