segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Devemos sempre evitar o mal


As famosas ocasiões de perigo; todo mundo já ouviu falar sobre elas. São situações onde a probabilidade de coisas ruins acontecerem conosco é maior do que o normal. Sabemos que o perigo está em toda a parte, mas, de forma mais especial, ele ronda por setores da nossa vida com maior força e poder para prejudicar a nossa salvação.

Pois bem, e o que as pessoas fazem com esse conhecimento? A própria sagrada escritura diz: “quem ama o perigo nele perecerá” – Eclesiástico 3,27.

O sujeito é levado a se envolver com o mal através das tentações, tão bem articuladas pelo demônio e seus seguidores – conscientes ou não – que a definição de perigo é transformada e transportada para outra esfera, fazendo com que o mal queira ser abraçado, pois agora, ele veste uma roupagem muito mais atrativa do que o duro caminhar que o exigente amor de Deus pede que cada um assuma se deseja um dia viver eternamente nas moradas eternas.

Já diziam os sacerdotes exorcistas que o mal não deve ser combatido, ele deve ser evitado. Tiago 4,7-10 – “Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.

E resistir ao demônio significa evitar, evitar e evitar as ocasiões de perigo, evitar o que não nos convém, evitar dar-lhe ouvidos, evitar o diálogo com ele, pois, como lemos em Provérbios 16,17 – “O caminho dos corretos consiste em evitar o mal; o que vigia seu procedimento conserva sua vida”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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