As famosas ocasiões de perigo; todo mundo já ouviu falar
sobre elas. São situações onde a probabilidade de coisas ruins acontecerem
conosco é maior do que o normal. Sabemos que o perigo está em toda a parte,
mas, de forma mais especial, ele ronda por setores da nossa vida com maior
força e poder para prejudicar a nossa salvação.
Pois bem, e o que as pessoas fazem com esse conhecimento? A
própria sagrada escritura diz: “quem ama o perigo nele perecerá” – Eclesiástico
3,27.
O sujeito é levado a se envolver com o mal através das
tentações, tão bem articuladas pelo demônio e seus seguidores – conscientes ou
não – que a definição de perigo é transformada e transportada para outra
esfera, fazendo com que o mal queira ser abraçado, pois agora, ele veste uma
roupagem muito mais atrativa do que o duro caminhar que o exigente amor de Deus
pede que cada um assuma se deseja um dia viver eternamente nas moradas eternas.
Já diziam os sacerdotes exorcistas que o mal não deve ser
combatido, ele deve ser evitado. Tiago 4,7-10 – “Sede submissos a Deus. Resisti
ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se
aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó
homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se
o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença
do Senhor, e ele vos exaltará”.
E resistir ao demônio significa evitar, evitar e evitar as
ocasiões de perigo, evitar o que não nos convém, evitar dar-lhe ouvidos, evitar
o diálogo com ele, pois, como lemos em Provérbios 16,17 – “O caminho dos
corretos consiste em evitar o mal; o que vigia seu procedimento conserva sua
vida”.
Fonte: Jefferson Roger
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