Pois muito bem, ele quer dizer com isso que, assim como uma
espada simplesmente corta dividindo a parte em duas, a pessoa não pode se
isentar de escolher de que lado ficará: do lado de Jesus e seu evangelho, sua
palavra – que corta na mais pura verdade – ou do lado do mundo que oferece uma
biblioteca imensa com muitos e variados recursos.
Ele veio trazer a espada, que em contato com o coração irá
jorrar sangue para purificar os venenos do mal, para após, a verdadeira comida
que é seu corpo e a verdadeira bebida que é seu sangue, tomem e preencham o
lugar e o vazio que, por culpa própria, a pessoa deixou tomar conta do seu
coração e sua vida.
Com Jesus é assim, não existe meio termo; já nos disse o
salvador no livro do Apocalipse que o “morno ele vomita”. Como vemos, ou se é
do lado do bem ou do lado mal, no meio, entre os lados também não é bom negócio
pois o Cristo nos ensinou que não podemos agradar a dois senhores: Deus e o
mundo.
A salvação tem um preço que inicialmente foi pago pelo redentor
na cruz; de seu peito jorrou sangue e água para que deles tomemos posse e nos
separemos – assim como faz a espada – para longe do outro lado, do lado que não
nos convém. Ou se rompe em definitivo ou nunca se conseguirá romper aos poucos
porque, a cada tentativa, cada pequeno ferimento que fazemos contra nós mesmos
para nos libertar dos males do inferno, a pequena dor desse apego nos impedirá
de evoluirmos no caminho da salvação. São Paulo bem nos lembra em Hebreus 12,4
que nossa luta para vencermos o mal deve ser exercida até o sangue.
Fonte: Jefferson Roger
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