Quanto a isso não deve restar dúvida alguma; pois, ouvimos
da boca do próprio Cristo uma fala relacionada diretamente a isso: “Ninguém tem
maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” – João 15,13.
Ademais, também Jesus Cristo, dizendo aos apóstolos que não os chamava mais de
discípulos, mas de amigos, endossa ainda mais o valor do amor por alguém que chega
ao ponto de não medir esforços indo ao preço da própria vida.
E para que não restassem dúvidas, não só nos falou dessa maneira,
como também assim o fez.
Todavia, até aqui, vimos que se trata do amor genuíno, com
raízes divinas que devem ser praticadas entre as pessoas. No entanto, o diabo,
sempre astuto e ligeiro, mexe seus pauzinhos, para que essa grande maravilha
que é a capacidade de amar, seja maculada e adulterada, levando uma grande dose
de perigo para a salvação das almas.
Começa a rotular sentimentos impróprios com o nome de amor e
recheá-lo com outras sensações corpóreas perigosamente danosas se incentivadas
e promovidas num contexto diferente da natureza pensada, desejada e criada por
Deus. O mundo se esforça muito para isso: promover o amor do mundo por toda a
parte.
E quem adere ao adultério do amor, promovido pelo mal, corre
o risco de desagradar a Deus e perder a vida da graça: “Adúlteros, não sabeis
que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do
mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4. Como vemos, o cuidado é sempre
pouco e deve ser constante, pois, não foi à toa e sim, para nosso bem, que
Jesus Cristo nos mandou vigiar e orar sem cessar.
Fonte: Jefferson Roger
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