quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O início das famílias


Existe o tempo para tudo, lemos no livro do Eclesiastes. Tempo para acertar, tempo para errar, tempo a não se perder, para se arrepender, tempo para se dedicar aos valores que importam e as pessoas que se importam conosco e com as quais nos importamos. Hoje, aos 50 anos e vivendo mais nesta terra que minha mãe nutrícia, vivo com minha família (casado desde 1998), mais tempo do que vivi com a primeira, onde eu nasci. Assim acontece também com minha esposa.

Numa vida a dois repleta de diferenças, onde muitos olhares afirmaram categoricamente que as coisas não iriam dar certo, que essa união não iria resistir à pressão do tempo, do mundo e das tentações, esses muitos que assim previram sem prever, esqueceram de observar, por não saberem quem sabe, que desde o início de tudo, essa família começou a existir a partir de um triângulo amoroso: Marido, Mulher e Deus.

O livro que conta a história desta família rendeu sim, muitos frutos; claro que tantas páginas foram escritas com lágrimas, dores, tristezas e muitas dificuldades, mas também muitas delas estão repletas de coisas boas, muito boas e mais do que boas, isso, porque a fundação matrimonial não estava e não está calcada sob areia: Mateus 7,24-27 – “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa (isso inclui sua família) na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína [para a satisfação do mal]”.

E por falar em mal, contra ele também é a batalha diária, pois Satanás, não quer que histórias sejam escritas, não quer que um casal amadureça e frutifique em amor nos filhos, não quer que casamentos se santifiquem e edifiquem e sim, quer que muros e barreiras sejam erguidas entre os membros da família. Por aqui, neste artigo, celebramos a graça concedida por Deus de poder, mesmo em tempos dos mais variados tipos, continuar escrevendo nossa história segurando os dois na mão de Deus e nós nas mãos dos filhos, até que a morte nos separe, pois o amor não perece.

Fonte: Jefferson Roger


 

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