Muita pressa; de que as coisas que quer aconteçam
principalmente. Todavia, logo que toma conhecimento de que é uma criatura que
deve obediência ao seu criador, se quiser na segunda etapa de sua existência
que é eterna, vai logo percebendo de que a nossa pressa de nada adianta frente
aos desígnios de Deus.
O exemplo desta geração pode ser facilmente visualizado
neste tempo pandêmico em que vivemos. A pressa de que as coisas voltem aos
eixos cobrou um grande preço dos apressados. Não se isolaram quando deviam, não
usaram a máscara cobrindo boca e nariz, não evitaram aglomerações, não praticaram
a higiene necessária, tentaram viver como se tudo estivesse normal.
Bateram no peito, desafiando a Deus, alegando que ninguém
morre antes da hora e que, se tivessem que morrer por causa desse vírus, assim
seria. Para que parar de viver por causa dela (da pandemia)? Adiantou, todavia,
agir assim? Apressadamente e desobediente ao altíssimo que resolveu conceder
uma pequena amostra grátis leve, um pequeno aperitivo para a humanidade, de que
como as coisas serão nos tempos finais da grande tribulação e daqui até lá?
Serviu de aprendizado para alguém? Para quantos? Jesus disse
no evangelho de São Marcos que estamos avisados sobre tudo e que devemos ficar
de sobreaviso. Nada de dormir como no exemplo das virgens imprudentes. Chega a
ser meio engraçado, por que não se tem pressa em endireitar a vida e a amizade
com Deus?
Certas pressas são mais importantes que outras. Jesus nos
deu a dica: fazei isso, mas não deixai de fazer aquilo; nem poderia ser
diferente pois somos um composto de corpo e alma, que um dia iremos ressuscitar
e receber o prêmio eterno ou a condenação eterna. Na santa missa as pessoas
rezam: vinde Senhor Jesus! Pedem com pressa que sua segunda vinda não tarde;
essa sim, para o verdadeiro filho de Deus, é a pressa das pressas, que logo
este mundo passe e que o paraíso nos receba com sua felicidade para todo o
sempre.
Fonte: Jefferson Roger
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