quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

O povo tem pressa


Muita pressa; de que as coisas que quer aconteçam principalmente. Todavia, logo que toma conhecimento de que é uma criatura que deve obediência ao seu criador, se quiser na segunda etapa de sua existência que é eterna, vai logo percebendo de que a nossa pressa de nada adianta frente aos desígnios de Deus.

O exemplo desta geração pode ser facilmente visualizado neste tempo pandêmico em que vivemos. A pressa de que as coisas voltem aos eixos cobrou um grande preço dos apressados. Não se isolaram quando deviam, não usaram a máscara cobrindo boca e nariz, não evitaram aglomerações, não praticaram a higiene necessária, tentaram viver como se tudo estivesse normal.

Bateram no peito, desafiando a Deus, alegando que ninguém morre antes da hora e que, se tivessem que morrer por causa desse vírus, assim seria. Para que parar de viver por causa dela (da pandemia)? Adiantou, todavia, agir assim? Apressadamente e desobediente ao altíssimo que resolveu conceder uma pequena amostra grátis leve, um pequeno aperitivo para a humanidade, de que como as coisas serão nos tempos finais da grande tribulação e daqui até lá?

Serviu de aprendizado para alguém? Para quantos? Jesus disse no evangelho de São Marcos que estamos avisados sobre tudo e que devemos ficar de sobreaviso. Nada de dormir como no exemplo das virgens imprudentes. Chega a ser meio engraçado, por que não se tem pressa em endireitar a vida e a amizade com Deus?

Certas pressas são mais importantes que outras. Jesus nos deu a dica: fazei isso, mas não deixai de fazer aquilo; nem poderia ser diferente pois somos um composto de corpo e alma, que um dia iremos ressuscitar e receber o prêmio eterno ou a condenação eterna. Na santa missa as pessoas rezam: vinde Senhor Jesus! Pedem com pressa que sua segunda vinda não tarde; essa sim, para o verdadeiro filho de Deus, é a pressa das pressas, que logo este mundo passe e que o paraíso nos receba com sua felicidade para todo o sempre.

Fonte: Jefferson Roger


 

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