Nossos sentimentos travam uma verdadeira batalha conosco,
tentam com que façamos o mal que não queremos e tentam impedir que façamos o
bem que queremos. Essa afirmação, encontrada nas cartas apostólicas reflete muito
bem quão importante é para o ser humano, policiar-se e buscar constantemente o
controle sobres seus desejos e vontades, para que não se tornem desregrados e desalinhados
com a vontade do Senhor Deus dos exércitos.
Nosso criador nos fez livres para amarmos e escolhermos o
que amar. Coisas boas ou coisas ruins, ou ambas. Podemos amar e gostar de
muitas coisas e muitas pessoas, podemos também desgostar, nem gostar e até
evitar que simpatizem conosco por conta de nossas atitudes, o que inclusive
inclui a Deus.
Como a questão é delicada no que concerne a amar duas coisas
opostas, Jesus foi logo nos alertando que isso é uma coisa que, além de
impossível para a salvação da alma, é algo abominável pelo Pai Eterno. Ademais,
também as santas palavras da sagrada escritura nos dão uma grande dica: o que é
certo se ama com o amor que vem de Deus, o que é errado se ama com o amor que
vem do mundo (Tiago 4,4).
Por isso, de forma tão brilhante o diabo se mete no meio da vida
das pessoas e elas, erram não aceitando que o fazem porque justificam o que
fazem em nome do amor. O amor contrário ao que tem princípios divinos.
Assim é com o pecado, com tudo que é errado, ama-se ou
gosta-se o que não se deve e esforça-se para afirmar que isso não é errado.
Confundidos pelos sentidos o bem que esse tipo de sentimento faz ao copo não
produz o mesmo efeito na alma. O exemplo dos exemplos foi o amor de Deus por
suas criaturas e o amor de Jesus Cristo. Um amou tanto que entregou seu filho
para que pagasse a impagável dívida da humanidade pecadora; o outro passou por
sua paixão terrena e sofreu todas as dores no corpo por amar tanto a humanidade
e querer, junto com o pai, que um dia vivêssemos a felicidade eterna no reino
dos céus, preparado para os benditos.
Com um olhar voltado para esse modelo de amor, facilmente é
possível distinguir quando amamos coisas erradas, para, com essa compreensão,
alinharmos nossos sentimentos na direção correta, dada por Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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