terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Quando a voz do povo não é a voz de Deus

 Ouve-se dizer que a voz do povo é a voz de Deus, ouve-se dizer também que os ditados populares são outra forma de ouvirmos a palavra de Deus. Sabe-se, porém, que a igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18 – é regida pelo rei dos reis num reinado, que lemos nas sagradas escrituras, que não terá fim.

Nesta igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, os eleitos, elevados à estatura de filhos de Deus pelo batismo, herdeiros, portanto, do reino dos céus, possuem o dever bíblico de serem imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1). Sendo assim, o criador espera de cada um que nos comportemos conforme o que paira sobre nossos ombros, sobre nossa responsabilidade de levar a boa nova a toda a criatura e, como crismados, lutarmos publicamente pela fé autêntica, a mesma tão bem relatada no capítulo 11 da carta aos Hebreus.

Pois bem, mas se o povo de Deus agir como espera Jesus ao dizer que “ainda encontraria alguém com fé em sua segunda vinda” e isso não for acatado pela igreja, dirigida pelos sucessores apostólicos? O caro leitor pode imaginar que isso não é possível, pois, se fatos e denúncias forem devidamente comprovadas e embasadas, resta aos que estão acima da hierarquia da instituição terrena – a igreja de “tijolos”, repleta de documentos próprios inclusive, tomar as medidas cabíveis, sendo até inimaginável que estes dirigentes comandem as ações e atitudes na contramão do que é certo e correto.

Mas.... infelizmente, caro leitor, isso acontece; quem vos escreve, juntamente com sua esposa, encabeçou, em conjunto com vários fiéis, uma movimentação de vários meses neste sentido – denunciar erros e mostrar verdades – gerando um documento que simplesmente foi ignorado, demonstrando a todos que isso é uma realidade. Neste manifesto levamos ao conhecimento das lideranças da igreja (leia-se arcebispo da arquidiocese) fatos verídicos e comprovados, ocorridos no ano de 2020 numa paróquia da capital paranaense, que não teve um final favorável ao povo de Deus, transformando inclusive, os denunciadores em vilões. Após, todas as instâncias nacionais foram procuradas e sequer o que estava errado foi diligentemente averiguado e os culpados devidamente corrigidos para o bem desta porção do rebanho do Senhor. Ademais, para que se conste, as coisas que não são certas ainda acontecem, mais de um ano depois; elas e seus agravantes. Para encerrar o artigo, informamos que na instância final, um simples cartão, semelhante a um cartão postal (figura abaixo), deu o caso por encerrado, frente a um manifesto de mais de oitenta páginas, demonstrando que, para eles, a voz dos dirigentes da igreja é a voz de Deus e não a verdade devidamente comprovada por A + B. O que fazer então? Todas as respostas estão na bíblia, eis algumas delas: Atos 5,29 – “Importa antes obedecer a Deus que aos homens”. Mateus 6,11-12 – “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. Ezequiel 3,20-21 – “E, quando um justo abandonar a sua justiça para praticar o mal, e eu permitir diante dele algum tropeço, ele perecerá. Se não o advertires, ele morrerá por causa do seu delito, sem que sejam tomadas em conta as boas obras que anteriormente praticou, e é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida”.

Fonte: Jefferson Roger




 

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