Lemos na bíblia, em deuteronômio, que o que nos é necessário
saber, nos foi revelado por Deus. Fora isso, o altíssimo, oculta de nós, em
segredo, o que não nos cabe saber, como por exemplo, o dia de nossa morte. E aliás,
diga-se de passagem, por um motivo muito importante para nossas vidas, pois, se
não sabemos quando morreremos vivemos o dia de hoje como se fosse o último,
para que a morte não nos pegue desavisados e desprevenidos e com isso nos
apresentemos perante o justo juiz com sérios problemas que nos impediriam de
entrarmos no céu. Bom, pelo menos é assim que se deve enxergar o segredo de nossas
mortes.
No entanto, o homem insiste, motivado pelo demônio, em
tentar prever acontecimentos futuros, insiste em se relacionar com o
sobrenatural de maneira errada, procurando o oculto, a cartomancia, magias, espíritos
e toda a gama de coisas que, também em deuteronômio, fomos avisados que é
proibido e fere diretamente o primeiro mandamento da lei de Deus.
Mas o homem é assim, gosta de vasculhar segredos, gosta de
cria-los, de mantê-los, de descobri-los e é curioso no que concerne não ser de
sua alçada. Pobre da alma que se torna inquieta e não descansa enquanto não
consegue saciar seus apetites desregrados e indevidos. A curiosidade por querer
experimentar o que não se deve arrasta o indivíduo para um declive difícil,
como disse Jesus, de se retornar.
Em outra instância, no campo dos segredos, o ser humano se
sujeita ao pecado achando que seus cometimentos em segredo o pouparão das
correções e castigos divinos, uma vez que o próximo não vê o erro que o pecador
comete; pode-se perceber que existem pecados cometidos publicamente e pecados cometidos
secretamente (aos olhos alheios, mas não aos olhos de Deus).
Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido,
teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará
prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.
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Fonte: Jefferson Roger
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