segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Na minha casa o natal não é feliz

 


Natal é apenas mais uma data onde o comércio faz a sua força para que o consumo relacionado com este dia aconteça da melhor forma possível. A lista é imensa, é preciso comprar pelo menos uma lembrancinha para cada um, do contrário, o que irão dizer, o que irão pensar. E pior, se eu ganhar algo de alguém e não retribuir com um presente... Puxa vida, como é cansativo, a história do papai Noel e o espírito natalino até tentam mascarar o propósito do consumo e o trabalho é muito bem feito; as pessoas saem com vários argumentos para endossar as práticas natalinas e de fato tentam investir numa felicidade natalina que não mais se parece com a origem da data.

Todavia, ainda tem mais; para que todo ano a mesma baboseira? Comemorar o natal? Tudo de novo a mesma encheção. Ora bolas, está na hora da virada, por que é então que as pessoas comemoram todo ano, por exemplo, seus aniversários? Outras datas pessoais, ano após ano? Não se felicitam e se alegram? Aí tudo bem? Por que se trata de algo do interesse? Pois bem, mas Jesus Cristo ter aceito a missão de vir ao mundo, viver na sagrada família, padecer sua paixão pelos pecadores para abrir as portas do paraíso (Páscoa) não é algo importante?

Natal e Páscoa, feitos insubstituíveis diretamente relacionados com Jesus, o salvador das almas. Portanto, se acontecimentos como esses não são motivos de felicidade conceitos precisam ser revistos; talvez se pensava da maneira certa e o mundo ludibriou a mente, modificando valores. É preciso cuidado, rever valores porque cada um terminará responsável por suas próprias escolhas.

Fonte: Jefferson Roger


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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Você vai me pagar


Na bíblia lemos Deus dizer que “a vingança é minha”. Em outra parte, lemos que teremos que prestar contas a ele de tudo que fizemos de bom e mal. Em outra parte ainda lemos que não sairemos do purgatório enquanto não “tivermos pago até o último centavo”. Como vemos realmente existe uma revelação a cerca de um acerto de contas que as criaturas precisarão prestar ao seu criador.

Nesta prestação de contas, que todo cristão sabe se tratar do juízo particular e final, o saldo de nossa campanha terrestre irá nos permitir subir ao céu ou descer ao inferno. Sobre este último há que diga e até elenque uma lista de razões pelas quais o inferno não existe. Não vamos aqui exemplificar os motivos que os não crentes na palavra de Deus defendem em prol da não existência do inferno; por aqui, seguimos com Jesus Cristo que, por mais de quinze vezes, falou sobre o inferno, a condenação e a gravidade ao se ir para lá.

Pois bem, a razão e tendência humanas tentam forçar a definição de que Deus não iria criar um local tão horrível como o descrito na bíblia para colocar em castigo eterno, criaturas suas que cometeram pecados. Que Deus é esse? Dizem... Ora bolas, é um Deus que tem misericórdia, mas não abre mão de sua justiça. Não pode ser diminuído ao modelo humano que é falho e cheio de concupiscência. Claro, talvez alguns possam pensar que Deus pensa assim: não quero nem saber, se não seguir minhas regras e não fizer o que ensino, exorto e recomendo, então seu destino não será o céu. Pode parecer que não existe amor na relação, mas o problema é que o amor que vem de Deus não se parece com o amor terreno e isso dificulta a compreensão das pessoas.

Enfim, aprendemos nas sagradas escrituras que Deus pode estar ao seu lado com tudo se quisermos; pode pesarosamente nos abandonar às más paixões se desejarmos. Por fim, devemos escolher crer em sua palavra e vive-la ou não, e viver conforme a sugestão do mundo. Assim, cada um escolhe que preço quer e irá pagar no fim de sua vida.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Ninguém permanece bom nesse mundo


Vamos trazer para a realidade de nossa existência. Podemos facilmente utilizar essa expressão falada pelo herói da DC Comics – o homem de aço. Talvez, se formos um oceano de positividade, quem sabe, muito remotamente, possa ter existido ou exista alguém que permaneceu bom nesse mundo, em toda a sua existência. Estamos aqui a falar da maioria, pois, é claro, qualquer bom cristão conseguiria contrapor ao artigo uma lista de pessoas que sim: permaneceram boas durante toda a sua vida. Exemplo número um? Jesus Cristo. Exemplo número dois? Maria Santíssima. Exemplo número três? São José, o pai nutrício do salvador da humanidade. Pois bem, já perceberam que pela lógica apresentada, podemos sim, elencar pessoas desse tipo, desta elite.

Todavia, voltemos para a nossa realidade, de pés no chão, nós, que somos medíocres, que temos um coração dividido, que somos fracos na fé onde sequer Jesus ousou dizer-nos que ela seria do tamanho de um grão de mostarda. Pobre de nós... Aqui se encaixa a pequena e humilde reflexão deste artigo. Por cedermos as tentações em algum ou alguns momentos da vida, (lá vem a dedução...), não permanecemos bons neste mundo.

Ficamos oscilando sempre correndo o risco de, por causa de nossa inconstância na fé e nas obras, este pêndulo de nossa vida quebrar justamente quando está a balançar para o lado do mal. Ora somos bons e fazemos coisas certas, ora somos maus e fazemos coisas erradas e assim vamos capengando pela vida. Como fazemos burrices, para não dizer aquele time de palavras que o leitor pode estar na mente, na ponta da língua e, quem sabe, hoje já até tenha dito alguma ou algumas delas.

No entanto, podemos também enxergar que o lamento, o desabafo do herói no filme, não o impediu de procurar e tentar fazer a coisa certa, corrigir o que precisava de correção. Se a ficção imita a realidade, quem somos nós para não levar a sério uma vida que não oferecerá segunda chance. Jesus no dia do juízo final não nos dará nova oportunidade para viver a vida de um modo diferente, um modo como o que ele nos ensinou. Não dará porque em sua misericórdia, já nos concede essa dádiva todos os dias, no aqui e no agora.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Cuidado com sua válvula de escape


É sabido pela maioria das pessoas que, para afastar-se das dificuldades da vida, muitas cultivam algum tipo de hobby, algo de que gostem e sintam prazer e possam regenerar as forças físicas, intelectuais e espirituais, para que consigam seguir em frente nesta vida que a cada dia é muito mais difícil e turbulenta. São, entre tantos nomes, conhecidos como válvula de escape.

Possivelmente, podemos arriscar dizer, que todos possuem alguma coisa de que gostem. Façam uso dessa válvula de escape, consciente ou inconscientemente. Exemplos existem aos montes, não precisamos aqui ilustrar. Acrescentamos, porém, a expressão unir o útil ao agradável, forma inteligente de exercer um hobby que ao mesmo tempo traz outro benefício. Agora sim, vamos exemplificar. Sentar em um canto da casa, num local agradável e confortável para ler um livro, o gosto pela leitura enriquece o conhecimento e o vocabulário da pessoa; a prática de um esporte ao ar livre afasta a mente das preocupações diárias e ainda por cima traz benefícios para a saúde.

Até aqui tudo bem, mas, agora vamos aos perigos da coisa porque, afinal, no mundo que vivemos, o maldito do diabo se mete em tudo e em tudo vê oportunidade para nos levar a perdição. Uma de suas grandes tentações é transformar os hobbys em atividades desregradas, que progridem para o vício e roubam da pessoa sua liberdade, abrindo portas para os pecados. Isso mesmo, essa praga do demônio nunca nos deixa em paz, ele e seu séquito infernal. Incomoda o inimigo nosso o fato de estarmos sempre nos esforçando para vivermos como Deus quer. Só tem que incomodar porque Deus promete e cumpre, o diabo, ilude e cumpre.

Pois bem, continuemos a falar de nossas válvulas de escape. Nem elas podem ficar sem vigilância alguma. Lembram quando Jesus disse que temos que vigiar e orar sem cessar? Pois é, não foi à toa que nosso salvador nos disse isso. Exemplo... Casais que regularmente se encontram na intimidade do quarto para expressarem seu amor, com isso, de quebra, também se aliviam das dificuldades da vida e compartilham suas batalhas. Se essa prática se tornar deficiente, certamente o demônio irá sugerir que a intimidade aconteça no adultério tornando a “válvula de escape” doentia, desregrada, condenável. Ou a prática dos jogos de videogame, jogados em horas vagas ou até mesmo com certa regularidade durante a semana; pode, se não houver vigilância, roubar o interesse da pessoa por outras coisas da vida e por outras pessoas. Pior, pelas pessoas da família. Como dissemos, exemplos são inúmeros, mas o cuidado é um só. Vamos relembrar o dito do salvador. “Sede sóbrios, vigiai e orai sem cessar”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A radicalidade da condenação ao inferno


Certamente e isso inclui a parte peregrina da igreja de nosso senhor Jesus Cristo, todo mundo que já decidiu fazer um exame de consciência mais apurado, quiçá, mais radical e rigoroso a respeito de sua conduta e relação com Deus e com o próximo, visando chegar ao céu, escapando obviamente do inferno, se deparou com a triste realidade da dificuldade que isso significa.

Inclui-se a igreja nisso porque, houve tempos remotos em que tudo era sim ou não, certo ou errado, graças ou desgraças e tudo com base na palavra de Deus. Já se vão tempos em que bastariam os dez mandamentos da lei divina, os originais, para que a pessoa vivesse feliz nesta terra e depois da morte vivesse feliz no paraíso. Foi-se o tempo. Nos parece que, quanto mais o ser humano foi se deparando com a batalha diária que consiste a vida terrena (inclui-se aqui os assaltos do diabo, que busca perder a alma), mais foi percebendo que esse negócio de ir ao céu não é tarefa das mais fáceis.

Na contrapartida da situação, quanto mais aqui, menos acolá; não pode haver equilíbrio, meio termo, morno, em cima do muro. “Quem não está comigo está contra mim” – nos disse Jesus. E mais, o ressuscitado ainda disse que para o homem é impossível, por meios próprios, chegar ao céu. Puxa vida, ferrou tudo então! Pior é que é verdade! Está lá, ele nos disse isso mesmo. Então, já que as coisas são assim, estamos é mais que enrascados, pois, segundo a palavra de Deus, por qualquer coisinha seremos condenados. Quando lemos na bíblia – está na carta de Tiago – que aquele que desobedece a um item da lei, desobedece a lei inteira, porque quem prescreveu uma proibição, também é autor das outras, não basta escolher o que respeitar.

Quanto mais vivemos mais compreendemos que Deus pede nosso esforço, traduzido em obras (Apocalipse 22,12), já que sozinhos não podemos nos salvar (João 15,5). Que perigo constante vive uma alma neste vale de lágrimas. E não se trata de coragem tentar seguir em frente ignorando a ajuda divina, se trata de burrice mesmo, loucura.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Queria ter algum talento


Dizem que Deus nos fez à sua imagem e semelhança. Todavia, isso é muito vago e muito relativo. Sim, porque na bíblia aprendemos muitos atributos sobre ele, tanto bons, como ruins (isso em nossa concepção). Ademais, temos que concordar que naturalmente ele nos faria “diferentes” dele por razões óbvias; haja vista o exemplo que temos de Lúcifer.

Fala-se também que Deus escreve certo por linhas tortas e que, como ser perfeito que é, não criaria nada imperfeito. Não tem como isso ser corroborado, mais uma vez, haja vista toda a imperfeição que existe, por exemplo, nos seres humanos, de ordem física e intelectual. Va lá, nunca seremos capazes de entender os motivos divinos; nem autoridade temos para questiona-los, pois, ao pequeno sopro divino, nossa vida assim como começou, pode acabar. Somos um nada.

Para complicar ainda mais a situação de cada um, olhando para os lados vemos pessoas de diferentes características e, foco deste artigo, diferentes talentos. Pode piorar ainda mais: e meu talento? Ou meus talentos? Tenho algum? Investigando ao longo dos dias, ao longo dos anos e ao longo da vida, colhendo testemunhos e críticas das pessoas, percebo que estou desprovido deles. Me esforço e não adianta, não encontro em mim talento algum. Sou um anônimo que não faz diferença na vida das pessoas, não acrescenta nada, não contribui positivamente em nada e ainda assim, preciso viver acreditando nas coisas divinas e cultivando uma fé que sempre foi muda, pois nunca do céu recebi uma resposta seja de que maneira fosse aos meus pedidos mais pequeninos.

Parece ser algo ruim, mas analisado com calma é possível encontrar uma relação direta com o evangelho. Não uma, mas algumas; aqui, porém, falaremos da passagem onde Jesus disse que, se convidados, devemos sentar no último lugar, o mais esquecido, desapercebido, mais ignorado, para que aos olhos do dono da festa sejamos chamados na presença de todos e convidados a ocupar um lugar melhor. Parece aqui ser uma lição para crer em Deus, que ele exaltará os que se humilham e vivem no escondimento da fama do mundo, tentando fazer o melhor ao outros, por amor a Deus e não caindo na tentação de se comparar ao que o mundo espera de si e sim o que Deus aguarda de cada um.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Arrastando-se para o céu


Não é assim que muitas vezes as pessoas se sentem? Quem sabe até mesmo nós? Pois é, temos que nos sentir assim mesmo; se não por uma razão, então por outra. Vamos entender. Se tudo for bem com nossas práticas religiosas, a observância dos mandamentos, do evangelho de Jesus Cristo e da santa palavra de Deus, iremos penosamente caminhar em direção ao céu – que fica para cima – arrastando nossa cruz, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, até o momento em que Deus encerrar nossa etapa nesta vida.

Se tudo for mal, cada passo será recheado de muitas dificuldades além das enviadas por Deus. A vida será pesarosa, um fardo por conta dos desejos e prazeres não realizados e o caminhar para a frente e para cima (buscai as coisas do alto, lemos na bíblia) será feito com uma má vontade tremenda. Deus, em condições assim colocado pelas pessoas, rapidamente é tachado de desmancha prazer, de velhote vingativo e que se deleita em ver suas criaturas, as pobres formiguinhas humanas, arderem sobre o sol que atravessa sua lupa, lá do alto do paraíso, de seu trono majestoso. Que Deus hein! Não me deixa em paz e se diverte com minha vida que é mal vivida porque ele não permite que eu seja feliz aqui nesta terra.

Pois bem, são as duas opções que o sujeito tem: colocar-se a serviço de Deus ou a serviço do mundo. Na contrapartida, influências serão sofridas de todos os lados. “Quanto mais perto de Deus está, mais a alma é tentada” – Padre Pio. Quanto mais arraigado ao mundo, mais se coloca o pecador como inimigo de Deus (Tiago 4,4).

Quem desanima pelo trajeto corre o risco de não caminhar mais, vegetar numa vida consumida por prazeres; e pior: isso não isenta a pessoa das dificuldades da vida, só agrava a situação. Aos que escolhem a Deus, vale relembrar o aviso celeste: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência.” – Eclesiástico 2,1-4.

Fonte: Jefferson Roger+


 

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Inferno - assunto esquecido



Já é de longa data que o tema do inferno foi deixado de lado. De fato, a data é muito longa e tem sua comprovação já nos relatos bíblicos. Jesus nos diz que o inferno foi preparado para o diabo e seus demônios; acrescenta-se a isso também “os seus seguidores. Sim, pois o Cristo nos diz que “quem não está com ele, está contra ele”. Também diz que “não se pode agradar a dois senhores.”

Deus e o diabo são pessoas muito ciumentas; o que lhes pertence não gostam nem admitem ser compartilhado por princípios diferentes. É necessário explicar dessa maneira porque Deus aceita sim e quer que nos compartilhemos, nós os filhos de Deus, membros do corpo de Cristo, a serviço de sua igreja (Mateus 16,18). Ao contrário, abomina que tentemos nos alinhar com doutrinas mundanas, profanas, diabólicas, egoístas, consumistas e desregradas e ainda assim queiramos que o altíssimo nos honre e cubra com suas graças.

E por falar em diversas doutrinas a de se parabenizar o demônio; consegue se fazer tão presente no mundo e ao mesmo tempo de forma tão esquecida e ignorada. Em sua cartilha do mal, convence com meias verdades e assim coloca as pessoas em risco de perdição fazendo-as acreditar e confiar plenamente na misericórdia divina que tudo pode e tudo arranjará para a salvação do sujeito. Meias verdades, pois cabe a contrapartida humana.

Nos escritos sagrados está colocado que Deus abandona as pessoas às suas más paixões e usos desordenados da natureza humana. Ou seja, por causa do livre arbítrio que nos deu, lamenta, mas permite que nos afastemos dele e gozemos as ofertas da outra opção. E assim, o inferno se torna esquecido, realidades como a morte, julgamento, danação eterna não causam mais o temor e o tremor necessários para se viver em harmonia, amizade e respeito a Deus. Muitos vivem como se fosse esta terra um parque de diversões, onde depois de um dia de muitas peraltices os pais chamariam o filho, o pegariam pela mão, o levariam para casa, lhe dariam banho, um alimento e o colocariam para dormir, em sua cama quentinha, com roupas limpinhas, saudável e feliz. Nada disso! Não podemos fazer esta analogia, tampouco aceita-la das mãos do diabo. Nossa salvação passa por uma condição de vida e atitudes bem diferentes e isso sim, é o que mais o demônio quer que se torne a cada dia um assunto esquecido.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Pare de corres atrás


O Padre Kemphis, autor atribuído ao livro Imitação de Cristo, já dizia que uma alma se torna inquieta enquanto não alcança aquilo que busca. Além de ser uma grande verdade isso constitui um grande perigo. Sim, porque a inquietude pode ter origens não tão saudáveis para a alma e para corpo, como por exemplo, os vícios desregrados e as drogas.

A pessoa prova, gosta, sente o prazer, a satisfação; logo quer mais (fez-se a ligação neurológica) e doses maiores da degustação anterior. Não consegue mais se comandar, permitiu-se escravizar pelos desejos e más paixões. Não consegue mais enxergar que não adianta ficar indo atrás daquilo que irá, como consequência, trazer a perdição da alma.

Todavia, embotada na mente e nos sentidos, “toca o dane-se”, age por impulso, compulsivamente e obsessivamente e só depois do ato consumado, cai em si, sente a culpa (se ainda não estiver totalmente corrompida), e percebe o quão longe da vida de graça afastou-se. Que perigo é uma situação assim; Jesus nos ensinou que nas recaídas nos encontramos num estado sete vezes pior do que quando caímos pela primeira vez.

O sujeito fica “amortecido”, fica inerte, preguiçoso, entregue as toxidades da vida, espalhadas por toda a parte e misturadas no meio de muita coisa por esse mundo afora. Não consegue se reerguer e retomar o caminho da graça, aquele caminho difícil de trilhar, cheio de provações de fé, íngreme, de poucas recompensas pelo caminho, porém, que nos conduz ao destino final mais querido de qualquer alma inquieta: o paraíso celeste onde a glória e felicidade eternas aguardam os perseverantes (Mateus 10,22).

Fonte: Jefferson Roger


 

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Eu e meus filhos


Sobre filhos e pais muito se falou, fala e se irá falar. A situação é tema recorrente na história da humanidade desde suas origens. Paternidades e maternidades são vocações concedidas aos seres humanos. Infelizmente, por conta do livre arbítrio, tantos escolhem, por seus motivos pessoais, não exercer o chamado. De igual perigo para a pessoa também é o fato de não “bem” exercer a missão de ser pai e mãe.

Certamente todo mundo sabe que isso envolve muita coisa; financeiramente, espiritualmente, moralmente e modestamente falando. Só para colocar algumas importâncias sobre a questão. Há quem diga que não quer ter filhos porque não gosta de criança, porque não leva jeito para cuidar delas, porque não tem condições, seja lá de que natureza for, de sustenta-las e provê-las todo o necessário...


Enfim, no outro lado da moeda existem os que se esforçam em seu melhor para desempenhar bem o papel; e para a tristeza familiar, falham e trazem consequências desastrosas para o caráter e formação dos seus filhos. Nem precisamos ir tão longe, cada um pode aprender sobre o assunto investigando na internet. Todavia, mais importante que tomar conhecimento dos fatos e realidade disponíveis por aí, é inteirar-se do modelo divino que propõe uma doação completa, comprometida e engajada na salvação da alma filial.

Doação esta que passa pela oração diária pelos filhos, cuidados diários – nos mínimos aspectos da vida – e uma educação que ensina a pescar, não presenteia com uma vara, ensina a plantar, não presenteia com alimentos, ensina a ler, não presenteia só contando histórias, ensina o certo e o errado, não presenteia só remediando burradas cometidas. Jesus deu a dica quando disse que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados; deu a dica que não devemos fazer ao outro o que não queremos que nos façam e, como pais, não devemos tirar o pirulito da boca de nossos filhos, não devemos agir em casa de um jeito e publicamente de outro. Não devemos ser motivo de desgosto e sim, com a nossa simplicidade querida por Deus (prudentes como a serpente e simples como a pomba, lembram?) darmos o nosso melhor colocando na vida dos filhos as ferramentas necessárias para que eles possam um dia alcançar o céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Cheia de graça


Foi o que o enviado de Deus, o anjo Gabriel disse ao saudar Maria, quando da sua missão de anunciar-propor que ela fosse a mulher a receber no ventre o filho de Deus: nosso senhor Jesus Cristo. Sabe-se por vários meios, deduções e escritos sagrados, que Jesus, livre de toda a mancha de pecado não poderia ter nascido de uma mulher manchada pelo pecado original. Ora bolas, carne da carne e sangue do sangue.

Deus não manipulou neste ponto somente a natureza do filho; poderia, mas não quis assim. Quis que a humanidade pudesse contar com uma mãe celestial. Maria Santíssima, preparada pelos céus para receber o salvador da humanidade, já era prescrita desde o antigo testamento apontando para a intenção divina desde longa data.

Ademais, para que a perfeição de Deus atingisse a história da humanidade por inteiro, quis o divino criador que as coisas fossem concebidas dessa maneira. Ave, cheia de graça, o senhor é contigo – Lucas 1,28. E o anjo segue adiante depois que a escolhida demonstrara medo e receio: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus” – Lucas 1,30.

Pois bem, todos nós temos a possibilidade de encontrarmos graça diante de Deus; afinal, se não for assim, não moraremos um dia com ele no paraíso. Todavia, nossa trajetória é diferente da trajetória da mãe do salvador. Ela, concebida sem pecado, suportou as tentações e no tempo certo, estava pronta para o seu sim a Deus. Sendo livre do pecado original isso não a isentava de ser tentada ao mal pelo inimigo. Ou alguém acha que o diabo iria desperdiçar oportunidade tão grande de destruir a obra prima dos céus, destinada a entregar para a humanidade aquele que nos livraria dos pecados? Claro que não, não é mesmo!

Por isso, no momento certo ela pôde ouvir que foi encontrada em estado de graça. Cabe a nós, cada um segundo seus desígnios, seguirmos o exemplo de Jesus e de Maria, para quando chegar nossa hora também possamos ser recebidos como alguém cheios de graça, prontos a entrar no céu. Afinal, sobre isso Jesus já sinalizava: “Digo-vos que em breve [Deus] lhes fará justiça (justiça aos seus escolhidos). Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” – Lucas 18,8.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Bondades que levam ao inferno


Isso mesmo que estamos a ler. Ora bolas, não existem as maldades? Assim também existem as bondades! Todavia é preciso muita atenção, como Jesus nos alertou, para podermos identificar sempre a origem das coisas. Sim, pois, se não formos vigilantes de forma constante, como estamos advertidos na bíblia, o destino certo de nossa alma é o bote do inimigo que sempre está à espreita.

Podemos ouvir a frase “quanta maldade” e podemos aferir o que ela representa; acho que concordaremos que se refere a coisas más, contrárias daquilo que é bom. Da mesma maneira, ao ouvirmos a frase “quanta bondade” podemos relacionar a expressão com coisas boas. Olhando por este ângulo parece óbvio, simples e fácil. Eis aí uma oportunidade de perigo enxergada pelo diabo.

Bondade vem daquilo que é bom, quem provê o bem, coisas boas, age com bondade. Simples dedução. Desta maneira, com esta simples metodologia o demônio se veste de bonzinho. Ele, que incentiva e promove os bons prazeres e as boas coisas da vida (falamos aqui das impróprias, ilícitas e indevidas, além de reprovadas por Deus), apresenta e entrega tudo aquilo que é bom e ao mesmo tempo prejudicial para o corpo e alma.

Se o pecado não fosse algo bom e prazeroso, de forma geral, as pessoas não quereriam cometê-lo. Ademais, alguns pecados oferecem o mesmo resultado em termos de sensação e prazer que as coisas lícitas e corretas, mas, por causa de sua origem trazem consequências desastrosas para a vida da graça e a amizade com Deus. O diabo é esperto, malandro, astuto e sutil, não muda as regras do jogo, só as interpreta, relativiza, faz seus malabarismos e convence, iludindo os desatentos e aqueles que insistem em combater sem a ajuda dos céus, que ele é um maravilhoso provedor de bondades. Quem se iludir que se emende enquanto é tempo ou permaneça na vida que escolheu para si, longe das correções e castigos divinos que se recebem de Deus por conta da filiação que um dia, se vivida conforme o agrado dele, irá nos coroar com a eterna felicidade do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Purgando aos poucos


Da mesma forma que as coisas vêm, elas vão. O sujeito não cai numa vida desregrada de uma hora para outra; não deita em amizade com Deus e acorda amigo do diabo. O processo para se cair no abismo começa com o primeiro passo e de passo em passo vai conduzindo a pobre alma para a beirada do abismo, onde se espera então, o empurrão final para a queda devastadora.

Da mesma forma, o recomeço para a vida da graça não acontece num piscar de olhos; ele é cheio de recaídas, cheio de dificuldades e tem poucas chances de sucesso. Claro, alguém acha que o diabo quer abrir mão de tão grande conquista? Uma alma criada por Deus para a felicidade eterna? É evidente que não, isso é vendido muito caro. Quanto mais no atoleiro se está, mais difícil fica sair. É como o peixe que não tem noção que está cercado de água.

Por conseguinte, mesmo que o retorno para uma vida em amizade com Deus seja muito difícil de acontecer depois que a pessoa mergulhou tão fundo nas trevas, ele pode acontecer. Jesus garantiu isso, pois nos disse que “para Deus tudo é possível”. Sem dúvida, ou alguém acha que que ele vai deixar barato uma alma sua perecer nas trevas só para o deleite e desforra do inimigo? Se a alma para lá vai, escolheu livremente, depois de toda a advertência celeste, viver a vida do mundo que presenteia e recompensa com prazeres distantes dos que Deus concede às almas que vivem sob seus mandatos.

Se esse é o caso de quem peregrina neste mundo, ou se escolhe viver sem Deus e para si, ou se escolhe viver com Deus e para ele, deixando de lado a cada dia e aos poucos, se for preciso, tudo que foi permitido invadir o coração e preenche-lo ocupando o lugar da morada do Espírito Santo. “Quem quiser se salvar (disse Jesus), renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Olhares e aparências


Certo dia, uma mãe que estava na fila da escola, esperando o portão abrir para que as crianças fossem recolhidas e começasse o período escolar, se deparou com uma experiência não muito agradável; não sei, se o fato é corriqueiro, muito constante, mas que acontece, acontece. O filho, que estudava nas primeiras séries dessa escola de ensino fundamental e ensino regular, era autista e tinha, conforme relatou sua mãe, muito medo de cachorro.

Eis que enquanto aguardavam na fila, um desses cachorros de rua que perambulavam pelo bairro, e especialmente perto da escola, onde havia alguns vendedores de comida, justamente por conta do movimento e do horário, começou a cheirar aqui e ali como é comum aos cachorros que sempre parecem estar famintos.

Ao se aproximar dessa mãe com seu filho autista, a criança começou a agir conforme sua natureza e, segundo se soube, agitou-se bastante e ficou muito perturbada com a presença do animal. O fato incomodou as pessoas da fila e a mãe se viu em maus lençóis. Foi então que outra mãe não se conteve e disse aos berros: “vocês precisam se tratar”!

A acusada procurou como pode conter o autista e dominar a situação, porém, dentro de si, chorava as lágrimas da incompreensão, do julgamento alheio e dos olhares acusadores. Mais tarde, veio a confessar que pode desabafar por inteiro quando chegara em casa; lágrimas pesadas regadas pelo comportamento daqueles que, não sabendo o que se passa na vida de alguém, decidem, com base no que veem, como estão e como devem ser as coisas.

Não somos como Jesus Cristo, que vê nos corações e sabe nossos pensamentos; para nossa “sorte” ele irá nos julgar pelas nossas obras (Apocalipse 22,12). Devemos ser, aprendemos na bíblia, seus imitadores – 1ª Coríntios 11,1 – e isso, para que exercitemos o mesmo proceder do ressuscitado. Ele mesmo nos ensinou que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Que os impulsos e a falta de paciência e fé não permitam jamais que sejamos como essas pessoas da fila da escola.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Socorro silencioso


Não é um mistério o fato de pedirmos tanta ajuda para Deus e nada acontecer em nosso favor? Pelo menos, não da forma como gostaríamos. Em verdade, o problema está em nossa birra que teima sempre em ser desenfreada. Se queremos algo de Deus, queremos imediatamente, isso, quando não o queremos para ontem.

No entanto, esse é um comportamento um pouco doentio; aprimorado pelo treinamento que fazemos neste mundo. Sim, pois no mundo do consumismo e dos prazeres, fomos acostumados pelo erro e pelo mal a ter tudo em mãos praticamente de forma imediata. A internet que o diga.

Pois bem, o sujeito se vê em apuros e clama por socorro a Deus. Socorro este que está sempre a disposição do homem, pois lemos na bíblia que Deus sempre acolhe quem o busca com um coração sincero. Olha só, eis uma grande dica divina. Talvez o clamor que façamos precise amadurecer ou então as dificuldades que passamos ainda precisam “nos peneirar” um pouco mais.

Já pensou, se ao pedirmos algo, o recebêssemos prontamente? Alguém notou uma semelhança com as pessoas mimadas e mal-acostumadas? Pois é! Esbarramos numa condição onde os pedidos que fazemos ao criador, o fazemos como se ele estivesse pronto a nos servir em nosso trono majestoso. Que contrariedade! Nós somos as formiguinhas e ele é o humano que está com a lupa a nos mirar com o sol. Ao menos nessa comparação barata podemos entender que nosso lugar é bem mais baixo do que onde nosso orgulho pretende sempre nos colocar.

Certamente o socorro vem, sempre veio e sempre virá; só depende de nosso comportamento, pois, se herdeiros do reino e das promessas divinas, então, como filhos adotados no batismo devemos nos comportar como tal. Deus nos fala de muitas maneiras e age de muitas formas que somente podemos perceber se nosso coração, alma e espírito não estiverem soterrados pelas coisas do mundo e do mal.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

A que ponto chegamos


Tudo pode? Tudo é certo? Tudo vale? Tudo depende? Não vemos o mal onde ele existe, não vemos a gravidade das coisas onde elas existem; tampouco sentimos que o bem que deixamos de fazer irá nos prejudicar.

Nossa percepção sobre as coisas foi diminuída pelo embotamento da mente. Destinamos para ela pouquíssimo espaço para as seriedades necessárias da vida. Tudo é passível de nos escravizar. Prazeres, vícios de diversas naturezas concorrem perigosamente para nossa definitiva derrocada, e diga-se derrocada da alma.

Valores são modificados com extrema facilidade e buscamos conforto e prazer em lugares e coisas erradas. Claro, muitos vão argumentar que é difícil e vão acertar. É difícil mesmo; não sendo à toa que por isso, Jesus nos disse que “sem ele nada podemos fazer” – João 15,5. Certamente quando as pessoas tentam resolver problemas apenas com suas próprias forças sofrem muito mais dificuldade além daquela já predestinada.

Sejam problemas de ordem física ou espiritual, sem a assistência do Espírito Santo e seus dons, a resolução de muitas coisas e o enfrentamento de muitas batalhas de qualquer natureza se tornam tarefas praticamente intransponíveis. O ser humano não pode deixar de pensar e encarar o fato de que sua realidade é material e espiritual, sua alma é desejada para a eternidade junto de Deus e junto do demônio e a caminhada para o destino eterno passa por escolhas e atitudes. Tudo é muito sério, assim nos colocou Jesus, e tudo é muito grave para se deixar passar por nossa vida e nossos olhos com tanta leviandade. A que ponto chegamos? Dar pouca, quase nenhuma ou nem isso para um assunto tão grave? Uma vida para se viver, uma alma para se salvar e uma existência sem o conhecimento do fim terreno para concluir a corrida e como diz o apóstolo, combater o bom combate, sendo merecedores, pelas obras, da coroa da glória eterna, concedida depois do julgamento (Apocalipse 22,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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Inferno, eterna morada?


E então? Precisamos ter medo do inferno? Jesus disse que devemos temer a Deus; isso mesmo que você leu. Vamos as palavras dele: “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena” – Mateus 10,28.

Todavia, parece que algumas pessoas não temem nem Deus e nem o diabo. Reflexo, podemos imaginar da ausência de consequências imediatas. A pessoa faz um mal e não recebe a punição imediata, como Deus proferia no antigo testamento. Passa então a crer que o diabo não é tão malfeitor quanto se ensina sobre ele. A pessoa faz o bem e sua recompensa não chega de imediato.

Parece que, se Deus e o diabo existem, eles são surdos. Principalmente Deus! Ele não fala conosco pelos sentidos, não nos atende no prazo que pedimos, não isso, não aquilo, não aquele outro. O diabo não se comunica também, mas parece atender mais os pedidos das pessoas de forma mais imediata. Claro que sim! Ele quer a perdição humana, pois, como lemos na bíblia “não sabemos pedir como convém e por isso o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis.

Tudo isso, no entanto, é reflexão humana muito rasa; embora pareça o que pareça as coisas são de uma profundidade maior, uma profundidade que exige a fé. Uma fé alimentada e saudável que permita ao homem compreender que a eterna morada está a poucos passos, poucas escolhas. Lemos em Eclesiástico que aquilo que o homem escolher, lhe será dado por Deus, o bem e o mal estão diante dele e este receberá de Deus aquilo que escolher.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Diabo de cada dia


Deus diz que o diabo é o pai da mentira, o líder da rebelião celeste que quis ser como Deus e deixar de lado sua condição de criatura. No mundo, após sua queda, assistimos uma grande insistência sua para se colocar de vítima e transformar a Deus no grande culpado por todas as proibições que ele nos impõe.

A cada dia a batalha pela sobrevivência neste mundo de tentações força os limites humanos ao máximo. Não é à toa que Jesus Cristo nos disse que “sem ele nada podemos fazer” – João 15,5. Convenhamos, não poderia ser diferente, enfrentar com forças humanas, forças espirituais muito superiores.

“A cada dia basta o seu cuidado”, nos disse também Jesus Cristo. Isto, embora não pareça, é de grande importância assimilarmos porque se não agirmos assim, com o cuidado diário, a tentação do “amanhã” irá nos tornar desatentos para os desafios diários. Um vício maléfico, por exemplo, pode ser sempre deixado para ser afastado de nossas vidas amanhã. É a história do só mais um, amanhã eu paro.

Isso significa dizer que nunca irá parar, pois o diabo de cada dia a cada dia nos impulsiona para longe de Deus. De forma incansável e muito criativa luta no mundo para que nos unamos a sua causa, uma causa derrotada que só acarretará em grandes desgraças eternas. Ouvindo por este prisma parece absurdo que alguém queira engrossar as fileiras satânicas. Pois é, parece mesmo, mas as fileiras não param de engrossar. Nem os eleitos são poupados, ao contrário, são fortemente agredidos pelo mal, que vê em cada canto da criação divina uma oportunidade para arrebanhar para os seus outra ovelha perdida que optou por não ouvir a voz do seu pastor.

Melhor é ajuntar-se de Deus, o demônio se pinta de bonzinho e até sobre ele muito se fala e muito se relativiza, tudo para que o mal real que pode nos causar muitos prejuízos seja algo que se possa aceitar, administrar e conviver. Isso é um perigo!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Doutrinas que se espalham


Não é de hoje que o mundo tem insistido em pregar sua doutrina libertadora e escravizadora. Libertadora porque permite ao homem a condição de fazer aquilo que quer, desejar e consentir com aquilo que lhe vem à mente, planejar o seu próprio prazer. No entanto, escravizadora porque a liberdade aparente afasta o homem da linha traçada por Deus e o escraviza no caminho dos pecados.

Simplesmente ao abandonar a doutrina divina, passou o ser humano a aprimorar seus conhecimentos e a colocá-los em prática com base nas propostas do mundo e do diabo. Aquilo que não é apontado por Deus como algo que nos permita entrar no céu é amplamente ensinado mundo afora.

Em tempos não tão distantes a supremacia divina oprimia o comportamento daqueles que, como o diabo, se rebelavam contra o criador mantendo um comportamento, ainda que velado dentro da sociedade, desregrado dos conceitos divinos. Precisava muita coragem para assumir no convívio social um ponto de vista contrário aos preceitos de Deus. Porém, com o tempo isso foi mudando e hoje em dia, para o sofrimento de muitos cristãos, é uma luta diária defender e transmitir os valores do cristianismo num meio onde muita coisa errada acontece sob os olhares de todos.

Ninguém é poupado, homens, mulheres, idosos e crianças. Crianças, que são apontadas como modelo para entrarmos no céu: “Em verdade vos declaro [disse Jesus]: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus” – Mateus 18,3. As crianças muito apreciadas pelo Cristo e dadas por exemplo são referências quanto ao bem que lhes fazemos ou o mal (Mateus 25,40 e 45), pois o próprio ressuscitado toma as dores por cada um deles; evidentemente, por cada um de nós também, que acolhemos sua palavra e seguimos o evangelho e os mandatos divinos. Portanto, conforme lemos em Romanos, quem pratica o que é errado e ensina o erro será condenado eternamente.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Remédios amargos


Está escrito na bíblia que Deus corrige e castiga aqueles que ama e tem por seus filhos segundo seus desígnios. Pois bem, acho que a maioria de nós pode concordar que correções e castigos não são experiências muito agradáveis. Inclusive, o ser humano tem uma tendência de associá-las às dores.

Pois é, nos parece que nosso criador quer nos ensinar que o processo de cura de uma alma passa pelo amargor dos remédios. Os tratamentos são sempre carregados de alguma carga que em algum momento da jornada é penosa para aquele que recebe a medicação. Nós adultos, fazendo um paralelo para maior compreensão, conseguimos entender que os remédios – falando-se em termos de doenças do corpo – são, na maioria das vezes, ruins de se tomar.

Já uma criança de pouca idade tem mais dificuldade em compreender que eles são ruins; no caso das injeções, existem as “picadinhas”, não é assim que as mães dizem aos filhos quando os levam para tomar injeção? Só vai doer a picadinha meu filho! Que coisa não é mesmo! Dor e sofrimento fazerem parte dos processos de cura... Pior é que fazem mesmo! Todo mundo pode assinar embaixo quanto a isso.

“Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos” – Hebreus 12,7.

Em nosso caso que estamos a refletir, visando a salvação da alma, fica muito claro que mais valem remédios amargos no agora do que amargar para todo o sempre a condenação eterna do inferno por termos negligenciado o tratamento divino. Deus está sempre de braços abertos para acolher aquele que o busca com um coração sincero. Todavia, este coração precisa estar disposto a aceitar a acolhida em sua totalidade e isso inclui os remédios enviados pelo altíssimo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Que tal subirmos de nível?


Afinal, é o que Deus espera de cada um: que sejamos elevados ao grau de santidade, pois, o céu é uma nação de santos. Quanto a isto, não resta dúvida alguma, já somos ensinados na bíblia que “devemos buscar as coisas do alto (Colossenses 3,1), as coisas de Deus, buscar o paraíso. Ademais, sabemos que o pronunciamento final, o Vinde Benditos de meu Pai, que será proclamado por Jesus no dia derradeiro, é sentença certa que será recebida apenas por aqueles que subiram de nível (Mateus 11,12), que deixaram de pastar no lamaçal dos pecados.

O problema, no entanto, é que subir de nível exige sempre muito trabalho. Comparemos com os jogos de videogames. Para se “terminar” um jogo é preciso ir avançando na história, que a cada fase vai trazendo mais dificuldades e desafios. Em muitos deles, o desafio final, que consiste em vencer o vilão-chefe do jogo, é algo que precisa ser superado para que os créditos da empreitada apareçam na tela.

Ora bolas, se um pequeno exemplo como este é capaz de demonstrar que uma simples conquista neste tipo de entretenimento exige do jogador, dedicação, horas de treino e prática, quem dirá quando o assunto é a vida real, onde não temos muitas chances (muitas vidas), não sabemos quanto tempo temos neste mundo e não possuímos os poderes que os personagens dos videogames possuem.

Na vida real brincadeiras são à parte. Subir de nível, aumentar nossa estatura de santidade almejando o modelo de Cristo (1ª Coríntios 11,1) é algo que fazemos sob duras provações que irão nos acompanhar até o último suspiro de vida. A realidade está posta diante de todos, cabe sempre, como dizemos por aqui, uma escolha de cada um; os louros da vitória e a felicidade eterna no reino de Deus aguardam os perseverantes (Mateus 10,22). Por que arriscar se seguir a Deus não imputa perda alguma?

Fonte: Jefferson Roger


 

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O amor desproporcional de Maria


Pela devoção mais simples para com a mãe de Jesus, em troca, ela nos dá um amor tão desproporcional.

O fato foi narrado pelo Padre Auriemma: uma pobre pastora amava tanto Maria que todo o seu deleite era ir a uma pequena capela de Nossa Senhora, em uma montanha, e lá na solidão, enquanto suas ovelhas estavam se alimentando, para conversar com sua amada mãe e prestar sua devoção a ela.

Quando viu que a figura de Maria, em alívio, não tinha adornos, começou, pelo pobre trabalho de suas mãos, a fazer uma cortina para ela. Tendo recolhido um dia algumas flores nos campos, ela as teceu em uma guirlanda e, em seguida, subindo ao altar daquela pequena capela, colocou-a na cabeça da figura, dizendo: "Oh, minha mãe, eu gostaria que eu pudesse colocar em tua cabeça uma coroa de ouro e pedras preciosas; mas, como sou pobre, recebei de mim esta pobre coroa de flores e aceitai-a como sinal do amor que te carrego." Assim, esta donzela devota sempre se esforçou para servir e honrar sua amada Senhora.

Mas vejamos como a nossa boa mãe, por outro lado, recompensou as visitas e o carinho do seu filho. Ela adoeceu e estava perto de seu fim. Aconteceu então que dois religiosos que passavam por aquele caminho, cansados de viajar, pararam para descansar debaixo de uma árvore; um adormeceu e o outro assistiu, mas ambos tiveram a mesma visão. Eles viram uma companhia de belas virgens, e entre elas havia uma que, em beleza e majestade, superou o resto. Um dos irmãos dirigiu-se a ela e disse: "Senhora, quem és tu? e para onde vais?"

"Eu sou a mãe de Deus", ela respondeu, "e estou indo para a aldeia vizinha, com essas santas virgens, para visitar uma pastora moribunda, que muitas vezes me visitou". Ela falou assim e desapareceu. Estes dois bons servos de Deus propuseram um ao outro ir visitá-la também. Eles foram em direção ao lugar onde a donzela moribunda morava, entraram em uma pequena cabana, e lá a encontraram deitada sobre um pouco de palha. Saudaram-na e ela disse-lhes: "Irmãos, pedi a Deus que vos permita ver a companhia que me rodeia". Eles estavam rapidamente de joelhos e viram Maria, com uma coroa na mão ao lado da moça moribunda, consolando-a. Então aquelas santas virgens começaram a cantar, e com aquela doce música a alma abençoada foi libertada do corpo. Maria coroou-a e levou a sua alma consigo para o paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Quem quiser entrar no céu não pode se mandar


Certamente esta é uma das verdades bíblicas mais duras de assimilar. O ser humano em seu desenvolvimento tende cada vez mais a se emancipar em muitas áreas de sua vida. No entanto, ao passo que ele vai se desenvolvendo e adquirindo mais maturidade, sapiência e discernimento sobre as coisas e sobre a vida, seu intelecto o leva de encontro a uma barreira; uma encruzilhada, um divisor de águas, uma muralha.

Achava o ser humano ser dono do seu próprio nariz, achava que era dono de seu corpo, achava ainda que era senhor das suas consequências. O homem estava errado. Quer saber? Sempre esteve e sempre estará. Quanto mais quis o ser humano aprimorar-se no quesito salvação de sua alma, esbarrou numa realidade apresentada pela palavra de Deus que, não importa a condição de cada pessoa, ela nivela a todos que pretendem entrar no céu.

Sem dúvida, nela (na bíblia), existe uma lista imensa de tudo que não podemos fazer; também existe uma lista enorme daquilo que devemos fazer. Não bastasse, encontramos também nela uma terceira lista: das coisas que podemos fazer, mas que se as fizermos sofreremos grandes consequências.

Desta maneira, para resumir bastante a conversa, fica bem entendido para a criação de Deus (o ser humano) que ele precisa, se quer se salvar, renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz dia após dia e seguir a Jesus Cristo (Lucas 9,23). Ademais, este ato de segui-lo diariamente exige de cada um a virtude das virtudes, necessária para não arrefecer e desistir na caminhada: a perseverança, pois, “aquele que perseverar até o fim será salvo – Mateus 10,22.

Caminhada das mais difíceis onde o corpo (templo do Espírito Santo, comprado a preço de sangue, pertencente a Deus e não aos homens) – 1º Coríntios 6,19-20, sofre com a concupiscência que insiste em aliciar e conduzir ao mal. Todavia, existe sempre um remédio entregue a todos por Jesus: “sem mim (disse o ressuscitado) nada podeis fazer” (João 15,5).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Lixos do inferno


A habilidade do demônio é tamanha que ele consegue ludibriar muitas pessoas, fazendo-as enxergas “belezas” nas coisas mais imundas, repugnantes e abominadas por Deus (Tiago 4,4). Ele é habilidoso em se aproveitar das criações divinas, separando-as do sagrado e recheando-as com o lodo dos pecados.

Assim, tão sutilmente consegue convencer muitos corações sobre suas “verdades”, muito bem disfarçadas (1ª Pedro 5,8). Para constatarmos sua destreza pensemos por um momento no lixo produzido pelo ser humano; o lixo de diversas naturezas. Dentre muitos, sabemos que o lixo reciclável pode ser reaproveitado e reutilizado; todavia, as demais formas são descartadas. Ainda o lixo orgânico conseguimos transformá-lo em adubo. Fora isso, fica ainda o cerne da situação: o lixo produzido é descartado.

Este é o grande segredo da coisa: lixos são descartados. Exatamente isso é o que satanás quer fazer conosco, quer nos fazer de papel higiênico. Não importa o tipo de papel; se de folha dupla, macio, aromatizado, não importa. Qualquer um, depois de usado é descartado. Esta é a ótica do inimigo sobre nós, quer nos tratar como este tipo de papel para que depois não exista solução alguma e nosso destino seja o descarte. Lá nos latões de lixo do inferno.

Tudo que não presta faz mal, parece óbvio ao lermos. No entanto, o astuto do diabo convence as pessoas de que não faz não, ao contrário, faz muito bem. Se alguém discorda basta uma olhadinha pelo mundo afora, onde valores divinos e sagrados são modificados, pervertidos, esquecidos e substituídos. Nós, que fomos criados por Deus para o céu, estamos constantemente sendo “peneirados” por satanás, para provarmos nossa fé – segundo nos conta Jesus Cristo (Lucas 22,31).

Suportaremos a batalha diária que consiste nossa vida sobre a terra (Eclesiástico 2,1), honrando a Deus com nossa vida e o glorificando com nosso corpo (1ª Coríntios 6,20) ou iremos sucumbir ao mal, chafurdando na lama dos pecados e nos tornando lixos com destino certo: a danação eterna.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 8 de novembro de 2022

O diabo e o Padre Amorth


Podemos dizer que todos concordam que existe os dois lados de uma moeda: o certo e o errado, o bem e o mal. Nós, pela crença e aprendizado em Deus, sabemos que fomos criados bons, porém, providos de uma inclinação natural para o mal, chamada biblicamente de concupiscência.

“Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados” – Tiago 1,13-16.

Esta morte gerada pelo pecado, claro, podemos colocar nestes termos, tem sua origem no mal que tem como principal motivador e instigador o diabo. Como vemos, já que somos seres bons, propensos ao mal, como lemos na bíblia, temos que cuidar quando estamos de pé. Este cuidar deve também e principalmente, contar com a ajuda de Deus.

Graças a ele, nascemos com uma sementinha que crescendo cada vez mais dentro de nós, nos impele a querer voltar para o céu. O mal, disso sabendo, move suas montanhas para que não consigamos voltar para nossa pátria celeste. Não isenta ninguém de suas investidas, chegando ao ponto de, vez por outra, realizar combates extraordinários contra os filhos de Deus. Mas esse bom Deus, não desampara seus filhos e conta, nas primeiras fileiras com seus servos mais devotados ao serviço da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18: os padres exorcistas.

Dentre eles, fazemos memória ao Padre Gabriele Amorth, falecido em 2016, com 91 anos. Exorcista do Vaticano, nomeado em 1954, que escreveu livros sobre o assunto e muito esclareceu os cristãos e trabalhou pela libertação e salvação de muitas almas, chegando a realizar milhares de exorcismos. Se no mundo de hoje, o diabo pode trabalhar à vontade porque muitos não acreditam em sua existência ou que ele seja a origem de tantas coisas erradas no mundo, pessoas como o Padre Amorth, demonstraram e com o seu legado deixado na terra, demonstrarão, que o mal existe e como disse o Papa João Paulo II, ele está personificado na pessoa de Satanás.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Iremos perecer ou nos alegrar


Sem dúvida uma das passagens mais agradáveis de se ler na bíblia está escrita em Lucas 9,23: “quem quiser se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga”. Nestes dizeres maravilhosos de Jesus Cristo repousa o núcleo do comportamento necessário para se chegar um dia no céu. Para endossar ainda mais a questão, sua mãe, Maria Santíssima, também registrou sobre o assunto uma confirmação. Ela disse no evangelho “fazei tudo o que ele vos disser”.

Com estas duas frases as coisas ficam muito claras na vida do cristão. É evidente que muito mais podemos colher nas sagradas escrituras, mas, por aqui estamos a mostrar que mesmo uma abordagem minimalista dos conteúdos bíblicos já é suficiente para colocar a pessoa no caminho correto. Não há como escapar; nenhuma verdade diferente pode suplantar o que o crucificado por nós e ressuscitado para nós disse.

Mas sobre o que pensamos poderia pairar uma questão: e se eu não fizer tudo o que Jesus disser? Primeiro, estarei ignorando uma recomendação de sua mãe, da Virgem Maria, segundo, estarei colocando em risco minha salvação. Sim, porque se deixar de fazer algo que Jesus me pede, ensina, recomenda e ordena, corro o risco de abrir espaço para as ofertas do mundo em substituição aos mandatos divinos.

E isso é tudo que o diabo quer; um coração que se torne primeiro dividido para depois se tornar conquistado pelo mal. Já que nosso corpo não nos pertence, pois foi comprado a preço de sangue e se destina a ser morada do Espírito Santo, por onde então devemos honrar a Deus com nossa vida e glorifica-lo com nosso corpo, nosso grande inimigo infernal move ao máximo todos os seus esforços para nos derrubar da vida da graça.

Como sempre dizemos por aqui, a questão sempre irá esbarrar em nossas escolhas. Livres para escolhermos receberemos as consequências; no final, o justo juiz, quando o tempo terminar, irá decretar o saldo de nossas vidas e depois da experiência da morte seremos enviados para o destino eterno onde, por alguns anos de vida terrena, pereceremos para sempre ou nos alegraremos para sempre.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Não deixe seus problemas de lado


Se você almeja a felicidade em sua vida, certamente e muito possivelmente você atrela esta felicidade com a ausência de problemas e a presença de prazeres. Pois é, provavelmente você já deve ter percebido que alguma coisa não se encaixa neste conceito. Mais acertado seria dizer que os problemas existem, são coisas que precisam de solução, alguns são inevitáveis, outros insolúveis e muitos, necessários.

Que dureza! Esse Deus proclamado como Deus de amor, ou ainda colocado como sinônimo de amor, provoca muitas confusões na mente das pessoas e causa muitos sofrimentos nos corações. Faz-se de surdo para atender a enxurrada de pedidos que lhe fazemos e os mínimos que atende, atende da forma como quer, quando quer e muitas vezes não é o que estávamos esperando.

Puxa vida! Já se ouvia dizer em certo desenho animado: ó vida, ó azar!

Como é pesaroso sairmos de alguma situação difícil, resolvermos algum problema que estava a nos atormentar (e sobre isso damos graças a Deus) e mal nos confortamos com a alegria desse consolo, o próximo problema nos assola com tudo, às vezes com um golpe mais forte do que o anterior. De fato, a vida de muitos é um constante desafio e se o sujeito resolve ir atrás dos porquês, termina por descobrir que tudo isso (Romanos 8,28) faz parte do caminho que se deve trilhar em direção ao paraíso.

Problemas não resolvidos não caducam, não expiram, são apenas varridos para debaixo do tapete da vida. E lá ficam como a deixar cicatrizes, algumas muito incisivas e tão piores quanto a causa do problema. Para todo esse dilema que as almas padecem Jesus Cristo nos acalanta dizendo que devemos recorrer a ele para tudo, e isso significa incluir nossos problemas. Nossa capacidade, por melhor que seja, por melhor que seja treinada, ela chega a um limite imposto pela nossa condição. A partir deste ponto, o divino precisa interceder. “Sem mim nada podeis fazer” – nos disse o Cristo (João 15,5).

Se problemas sempre existirão não adianta nada deixar que se acumulem. Isso pode soterrar nossas vidas e nossos corações o que dificultará além do necessário nossa caminhada rumo ao céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Confissões do inferno


Para um olhar treinado todos os dias é possível perceber o quanto o mal se abre para nós. De forma escancarada (embora pareça ser sútil), basta olharmos ao redor de nossas vidas para perceber o tamanho da confissão que o mal, que o inferno faz a cada instante. A coisa é assim mesmo, muito declarada.

Quando ele (o inferno) defende o seu ponto de vista, seja em que esfera for, claramente está assinando em baixo e com letras garrafais, suas intenções sempre contrárias em relação àquilo que vem de Deus. Nós cristãos aprendemos na bíblia que devemos confessar os nossos pecados. Encontramos sobre isso nos dois testamentos bíblicos: no antigo e no novo, o que reflete dizer que nosso criador sempre esteve de braços abertos para nos acolher em nossos arrependimentos.

Bem diferente das confissões do inferno; seja abertamente ou não, elas estão aí. Só não vê quem não quer porque escolheu não ver ou escolheu que o que vê não vem do mal.

Neste cabo de guerra onde o “prêmio” é o direito de posse sobre uma alma, parece haver da parte dos concorrentes uma técnica parecida. Deus nos mostrou o inferno e falou sobre ele; isso, no decorrer da história da humanidade. O diabo, nunca nos mostrou o céu e sempre falou mal de Deus, tentando que o homem se tornasse inimigo dele. Percebem que o inimigo nunca pôde falar mal dos céus? Percebem também que Deus sempre pôde falar mal do inferno?

Que interessante! Este falar mal, digamos assim, serve para que não queiramos ir para lá. O que em verdade consiste mesmo em se dizer como lá realmente é. Já com nosso inimigo número um, ele quer nos distrair sobre aquilo que não pode mentir, pois sabe o quanto é bom o céu, já que, vamos recordar, conhece bem o lugar, é um anjo caído. Agindo assim, confessa claramente o seu desespero e por isso utiliza todos os seus recursos para que o paraíso nos escape. Jesus, sabendo muito bem disso, sempre nos recomendou a vigilância constante para que a distração do demônio e seus seguidores não nos desvie do difícil, apertado e tribulado caminho da porta estreita, a porta do céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A descrença no inferno


Sobre a condenação ao inferno vemos Jesus Cristo depor contra essa realidade em mais de quatorze passagens bíblicas. Ora, não parece ser assunto leviano ou de pouca importância. Ademais, até um pensamento enraizado no bom senso não descartaria a ideia de prêmio e castigo, condenação e correção, justo e injusto, certo e errado. Afinal, o ser humano consegue aferir conceitos morais e éticos, valores familiares e íntegros; mesmo numa sociedade doente e em crescente adoecimento.

Existe entre nós a imagem do falso bem e a imagem do falso mal. Através do malabarismo das palavras, endossado e alimentado pelos desejos desenfreados e desregrados, a valores são atribuídos e atualizados, novos conceitos para novas realidades impostas por sempre, vamos repetir, desejos e mais desejos – egoístas e desregrados.

Claro, ao menor sinal de dificuldade uma criança corre a chorar e pedir pelo colo da mãe; machucou-se numa brincadeira, foi acossada pelo irmão, sente que brigaram com ela numa espécie de bullying, lá vai a coitadinha e incapaz de resolver as coisas sozinha, para debaixo da “asa materna”.

Por que os adultos querem agir de forma diferente quando o assunto, que é ainda mais grave, se apresenta para impor um preço mais alto? A salvação da alma? Nada de correr para baixo da proteção e do sustento divino? Nada de reconhecer a necessidade de Jesus Cristo em suas vidas e estender a mão em sua direção pedindo-lhe ajuda?

Eu não, pensam muitos, sua ajuda cobra um preço muito alto. Me proíbe de muitas coisas que quero fazer, que quero ter, quero ganhar, quero viver, tudo por conta de uma promessa feita a mim para crer no que não vejo, crer que existe uma eternidade maravilhosa me aguardando caso eu aceite pastar nesta vida, neste vale de lágrimas. Ainda por cima querem que eu creia que, caso não aceite a proposta divina e resolva viver como bem me apetece, como “prêmio” receberei a condenação eterna.

Duvido que exista esse inferno, deve ser uma coação para que eu viva na escravidão das proibições (assim pensam muitos). E não parece isso mesmo que vemos quando olhamos ao redor? Pessoas não dando a mínima para a existência do mal e das suas consequências? Que triunfo do inimigo que é condecorado com tamanho desprezo e pode então agir livremente. Graças a Deus que, como disse Jesus, não é possível “enganar os escolhidos”, herdeiros do reino, violentos no agir para alcançar o céu (Mateus 11,12), obreiros da vinha do Senhor, seus imitadores (1ªCoríntios 11,1) e perseverantes na palavra de Deus até o fim (Mateus 10,22). Para estes, a descrença do inferno não existe.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 1 de novembro de 2022

O vínculo indissolúvel

 


Entre os batizados, a união do homem com a mulher e/ou da mulher com o homem, deixando pai e mãe para se unirem e formarem uma só carne, denominando a isso de “matrimônio”, por Deus assim desejada e criada, é algo muito acima de qualquer denominação estipulada pelo ser humano.

Fala-se dessa maneira, porque, muitas vezes suportar os desígnios divinos é tarefa muito difícil de se viver. Isso porque dissolver algo com natureza e origem divina é apenas de propriedade do altíssimo. Como o homem não suporta, por ter afastado Deus do seu convívio, as grandes tribulações e toda a “sorte” de dificuldades cobra um preço muito caro e por não poder “pagar” até o último centavo, como lemos na bíblia, corre atrás de praticar suas próprias soluções.

E por falarmos em origem divina, lemos na santa palavra de Deus que ele nos abandona às nossas paixões desregradas, caso optemos por nos tornarmos inimigos de Deus ao nos tornarmos amigos do mundo – Tiago 4,4. Quando um momento assim acontece e perdura na vida de alguém, o que passa a ser praticamente indissolúvel é o namoro e relacionamento permanente com o pecado.

Retornando para a questão, pelo lado do bem, cada acontecimento que acontece na vida do cristão, é preciso sempre lembrar, acontece por permissão divina – Romanos 8,28 – isso porque “nos ama e nos quer como filhos”. Significa então que o crescimento na santidade, como disse Jesus, “peneira” a alma para que já em vida, o joio saia de dentro de si (os vícios e os pecados) para que o trigo (as graças e bênçãos de Deus) fossem e sejam cada vez mais purificadas e santificadas pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, “não separe o homem o que Deus uniu!”. Nestas palavras de Jesus Cristo podemos atribuí-las um alcance bem maior e abrangente, pois, Deus uniu sua criatura a si, através do batismo e assim poderá permanecer para sempre se aquele que “permanece em mim e eu nele”, desejar a vida eterna na felicidade do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Desgraças sobre desgraças


Não parece às vezes que a vida é assim? Nos parece que durante o caminhar o que existe é uma fila imensa, daquelas de virar o quarteirão, de problemas aguardando a vez de se pronunciarem em nossas vidas. Puxa vida, vai entender esse peneirar, que Jesus nos disse em seus evangelhos, que Deus permite para nosso crescimento visando a santidade.

Fazer o que não é mesmo! Bom, tem o que fazer; a dica ou a lista dos afazeres, para o conforto de todos, bem ao estilo de Jó, nos ensina grandes, duras, mas libertadores verdades. Ouvi dizer, certa vez que o mundo não é um parque de diversões. Olha, nada mais verdadeiro que isso.

Que seja assim mesmo, sabemos pelas santas palavras bíblicas, que não somos desse mundo e que nem devemos nos conformar a ele. Isso aqui, que chamamos de vida, parece um estágio, um período de preparação onde, através dos mandamentos e dos ensinamentos do evangelho, vamos praticando ações (Apocalipse 22,12) que irão, no tempo certo, na separação do joio e do trigo, resultar em frutos ou ruínas.

De qualquer forma, tudo é desgraça. Se não agora, um dia será. Podemos levar uma vida de graças, uma vida sem graça, uma vida cheia de desgraças, uma vida onde as graças são retiradas ou ainda uma vida engraçada. Talvez existam outras formas de conduzirmos nossa vida. Sem dúvida, se perguntarmos ao príncipe do mundo, o qual Jesus disse não ter parte com ele, muitas formas nos serão apresentadas. É o momento da escolha: com Deus suportando desgraças – resignados por amor a ele –, mas recebendo graças, ou com o diabo, vivendo longe das graças divinas e recebendo apenas as “graças” do mundo.

A dica nos foi dada, não podemos agradar a dois senhores e em consequência não podemos nos agradar tentando servir aos dois. A doutrina da escolha nunca esteve tão presente em nossas vidas, ela nos acompanhará desde o nascer até o suspiro final.

Fonte: Jefferson Roger


 

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