quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A dificuldade da compreensão

Dar ouvidos ao que dizem é uma coisa, ouvir o que se diz também, agora, escutar e entender é outra questão ainda. Colocamos as coisas dessa forma porque podemos ouvir atentamente, palavra por palavra e não entendermos nada; lermos, ouvirmos e nada do que escutamos parece fazer sentido.

Puxa vida, o ser humano é assim, vai vivendo e vai amadurecendo; seu nível de compreensão a respeito de tudo também acompanha essa evolução. Todavia, um cérebro precisa ser treinado para poder compreender as coisas, precisa de exercício e de prática constante para facilitar o acesso ao conhecimento. Mesmo assim, se isso acontecer, ainda pode o sujeito esbarrar em outras dificuldades, dentre elas, a dificuldade de se aceitar verdades opostas. Vamos entender.

Na verdade, parece ser simples, a pessoa “compra” uma verdade que lhe é mais fácil de viver, passado um tempo, seu amadurecimento revela que é preciso “adotar” uma verdade diferente: a verdade de Jesus Cristo. Eis aí um divisor de águas, pois, é preciso um rompimento definitivo. Ou definitivamente vivemos as verdades do mundo ou, definitivamente vivemos as verdades celestes.

Simples: o positivo ou negativo, o bem ou o mal, o céu ou o inferno. Não devia quanto a isso existir dificuldade alguma em compreender o saldo de uma escolha assim. E por que existe? Por causa da briga interna neste campo de batalha chamado corpo humano, que insiste em comandar essa sinfonia da vida, a pessoa sofre tentando se dar bem na vida e ao mesmo tempo agradar a Deus. E o pior de tudo isso é que biblicamente está colocado que isso não é possível acontecer, vamos recordar: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Fonte: Jefferson Roger

 

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