domingo, 9 de janeiro de 2022

A fascinação do vício


Pois é, se o vício não fosse fascinante não existiria razão para ele existir e sobreviver em meio a humanidade. Alguns ditados falam a esse respeito; um deles diz que tudo que é demais faz mal. Certamente, pois o que é demasiado traz desequilíbrio. Todavia, nosso inimigo número um é muito astuto e consegue convencer o cristão de que o que é demais não faz mal. Seja para o corpo ou para a alma.

Sabedoria 4,12 – “A fascinação do vício atira um véu sobre a beleza moral, e o movimento das paixões mina uma alma ingênua”. E ainda podemos acrescentar à beleza moral, a conduta cristã, pautada nos moldes de Jesus. O vício, que embota e envenena a mente, tira o foco das necessidades mais importantes da vida material e espiritual. Claro, pode se perguntar o leitor, que nem todos os vícios devem ser tratados da mesma forma porque existem em gravidades diferentes.

É certo, no entanto, o perigo não está inicialmente na gravidade do vício e sim na forma como ele é tratado pois, a forma como a pessoa trata um pequeno vício pode ser aplicada para qualquer um. E vale sempre o lembrete que o vício sempre exige mais do sujeito, exige mais tempo do mesmo e uma dose maior de dedicação a ele. Não é assim com as drogas, cigarro, bebidas, sexo desregrado e alimentos em excesso, por exemplo?

Pois bem, a alma se torna inquieta e escravizada pelos entorpecentes do corpo e da mente. Enquanto não é saciada não descansa até obter êxito, após saciada e depois que passa o efeito, corre em busca de mais e de cada vez, doses maiores. Assim é a queda da pobre alma, acorrentada facilmente por não enxergar que a aparência de pequeno e inofensivo escondia sérios problemas para a saúde do corpo e da alma. Quanto antes se colocar em prática a vigilância e sobriedade constantes que Jesus nos alertou a exercer, correremos menos risco desnecessários em nossa caminhada de retorno rumo à pátria celeste.

Fonte: Jefferson Roger


 

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