domingo, 9 de janeiro de 2022

A graça de morrermos cedo


Pois é, quando alguém se vai em idade não avançada alguns dizem que morreu cedo, que tinha uma vida inteira pela frente. Outros arriscam questionar porque os maus vivem mais tempo que muitos bons e lhes é permitido viverem por mais tempo suas maldades do que os bons as suas bondades, inclusive a caridade.

Pois bem, aos olhos e compreensão humanas isso é aceitável de se dizer, mas, com um olhar sobrenatural sobre a questão percebemos que as coisas são diferentes. Quem é muito agradável a Deus ou, recebe uma missão de viver anos prolongados para trabalhar pelo reino do céu aqui na terra ou vive menos para ser poupado. E esta é uma afirmação bíblica: “Quanto ao justo, mesmo que morra antes da idade, gozará de repouso. A honra da velhice não provém de uma longa vida, e não se mede pelo número dos anos. Mas é a sabedoria que faz as vezes dos cabelos brancos; é uma vida pura que se tem em conta de velhice. Ele [o justo] agradou a Deus e foi por ele amado, assim (Deus) o transferiu do meio dos pecadores onde vivia. Foi arrebatado para que a malícia lhe não corrompesse o sentimento, nem a astúcia lhe pervertesse a alma: porque a fascinação do vício atira um véu sobre a beleza moral, e o movimento das paixões mina uma alma ingênua. Tendo chegado rapidamente ao termo, percorreu uma longa carreira. Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que ele o retirou depressa do meio da perversidade” – Sabedoria 4,7-14.

Como vemos o trecho bíblico confirma que nossa realidade é divina, fomos feitos para o céu e nosso empenho e dedicação para que ela se confirme, se levado a grande termo, nos conduzirá para a glória e felicidade eternas do paraíso muito antes do que imaginamos. Quanto aos maus, embora entregue por Deus às suas paixões desregradas (carta aos Romanos), vivem a cada dia a oportunidade de se arrependerem, se converterem e se tornarem como os bons, para um dia gozarem da presença de Deus e da felicidade eterna.

Fonte: Jefferson Roger


 

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