terça-feira, 4 de janeiro de 2022

A verdadeira aparência do mal


O mal comete seus erros e coloca sobre estes uma aparência de bem. Não pode o mal apresentar-se em sua forma primária, pois isso, decretaria de antemão, sua derrota sem congestionamento algum. Já que o mal é de origem contrária a tudo que é divino precisa sempre comutar suas feições para que o prato seja saboroso aos olhos e sua morte (o salário do pecado – Romanos 6,23) seja disfarçada.

O mal é assim, precisa se esconder, atrás de suas cortinas, precisa atrair com suas ofertas, precisa convencer de que o seu “pacote” de vantagens é melhor e mais lucrativo do que “as migalhas” abundantes de Deus. E o problema é que não chega a ser mentira, pois a filosofia do mal visa o lucro imediato enquanto a verdade de Deus visa o lucro eterno.

O lucro eterno tem o seu preço e por isso tem seus desafios. A pessoa não pode esperar entrar no paraíso vivendo um paraíso aqui nesta terra. Aqui não é um parque de diversões, tampouco nosso corpo e, que depois de terminar a validade do ingresso é hora de voltar para casa. Vale a pena recordar:

“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” – Eclesiástico 2,1-6.

Fonte: Jefferson Roger


 

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