Certamente qualquer pessoa que dedicou grande parte de seu
tempo em estudar a bíblia se deparou com muitas falhas dentro da mesma. A
quantidade de coisas que não possuem explicações claras e a falta de coerência nas
narrativas, seja aqui ou acolá, coloca naturalmente muita dúvida sobre os
atenciosos leitores que buscam tirar dela o máximo e melhor proveito.
A leitura não é simples, é cheia de solavancos, hora fica
fácil entender, hora não, é preciso muito esforço, até literário para que a
compreensão aconteça. Os religiosos dizem que é preciso lê-la com a ajuda do
Espírito Santo, pois ele inspirou os escritores “porque jamais uma profecia foi
proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito
Santo falaram da parte de Deus” – 2ª Pedro 1,21.
Todavia, mesmo que as escrituras informem que os homens não são
autores dos livros sagrados, fica difícil crer piamente uma vez que os falhos
seres humanos compilaram ao longo de séculos a coletânea bíblica. Os defensores
dizem que também o Espírito Santo inspirou o clero ao longo desse tempo todo
para que a lista fosse concluída e a bíblia tomasse forma.
Como ficamos nessa história toda? A resposta para o bem de
todos é bíblica: examinai tudo e ficai com o que é bom e aquilo que não nos
convém saber é porque Deus assim o quis.
Como vemos, enquanto o homem tentar diminuir a importância
bíblica com suas análises, Deus nos mostra através dela que não há com o que se
preocupar. Basta ao homem a fé em Deus, transformada em obras – para que não
seja uma fé morta (Tiago 2,17 e 26) – e uma vivência inserida no caminho aberto
por Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1) para que ao final desta etapa provisória,
possamos ouvir de Jesus, as palavras tão esperadas: vinde benditos de meu Pai
(Mateus 25,34).
Fonte: Jefferson Roger
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